O cantor Agnaldo Rayol, de 86 anos, morreu dia 4 de novembro desse ano, decorrente de uma queda no banheiro de sua casa, em que bateu a cabeça, foi levado ao hospital e algumas horas depois sofreu uma parada cardíaca. Considerado uma das vozes mais bonitas do Brasil, o barítono tinha mais de 70 anos de carreira e encantou os fãs com canções românticas e italianas, entre elas “Minha Gioconda”, “Tormento D’amore”, “Fascinação”, “Em nome do amor” e “Ave Maria”. O sensitivo Robério de Ogum antecipou a tragédia em uma previsão no ano passado, no dia 24 de dezembro. “Tive uma visão que o plano espiritual me revelou: um grande cantor, com uma voz marcante e inesquecível, estava prestes a partir. E, infelizmente, nesse mês tivemos a confirmação desse desencarne”, revela.
O cantor fez história ao lado de artistas também consagrados, como Galvão Peixoto, Altemar Dutra, Agnaldo Timóteo, Hebe Camargo e Elis Regina, deixando um legado que refletirá para sempre na música brasileira. Rayol também foi diagnosticado com Mal de Alzheimer, informação que foi preservada pelos familiares, e estava afastado dos palcos por causa de uma depressão.
Além da música, Agnaldo também ficou conhecido por sua carreira no cinema e na TV. Seu primeiro filme foi “Também Somos Irmãos”, de 1959, dando vida ao personagem Hélio. Estrelou mais 13 obras cinematográficas e viveu mais de 20 papéis na televisão brasileira, além de participar de muitas novelas como intérprete dos temas de abertura (entre elas “Tormento D’Amore”, tema de Terra Nostra, em 1999) “Essa partida confirma a mensagem que recebi e compartilhei naquela data. Que sua trajetória seja lembrada, e sua alma siga em paz no plano espiritual”, finaliza Robério.