Os turistas que desejam visitar países da União Europeia e do Reino Unido enfrentarão novas exigências para entrada a partir de 2025. O Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (ETIAS) será obrigatório para quem quer viajar ao Espaço Schengen, enquanto o Electronic Travel Authorization (ETA) será implementado no Reino Unido. Essas mudanças visam aumentar a segurança e melhorar o controle das fronteiras.
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A advogada especialista em imigração, Livia Suassuna, explica os principais detalhes de cada sistema.
“O ETIAS não é um visto, mas uma autorização eletrônica de viagem para países da União Europeia. Já o ETA é o equivalente britânico. Ambos os sistemas exigem que o viajante preencha um formulário online antes de embarcar, informando dados pessoais, informações de passaporte, itinerário e respondendo a questões de segurança”, explica Livia.
De acordo com a advogada, o ETIAS será necessário para viagens a turismo, negócios ou tratamento médico nos 27 países do Espaço Schengen, por até 90 dias. O processo do ETIAS será simples e custará cerca de 7 euros, com validade de até três anos ou até o vencimento do passaporte. Já o ETA, exigido pelo Reino Unido, também será digital e terá custo estimado de 10 libras, com validade ainda a ser confirmada.
Impacto nas viagens para Europa e Reino Unido
Livia ressalta ainda que para os brasileiros, essas mudanças representam um novo passo no planejamento de viagens: “Embora não seja um visto, tanto o ETIAS quanto o ETA são obrigatórios. Não adianta comprar a passagem e achar que vai embarcar sem a autorização”, alerta Livia. “Esses sistemas foram criados para reforçar a segurança e identificar riscos antes mesmo de a pessoa deixar o seu país de origem”.
A especialista destaca também que quem já tem histórico de problemas na imigração pode enfrentar dificuldades. Negativas de entrada, documentos inconsistentes ou histórico legal complicado podem levar à recusa da autorização. Por isso, é importante preencher tudo corretamente e com antecedência.
Diferenças práticas entre ETIAS e ETA
Enquanto o ETIAS cobre países da União Europeia, o ETA é específico para o Reino Unido. Isso significa que, para quem planeja visitar ambos os destinos em uma mesma viagem, será necessário obter as duas autorizações separadamente. É uma mudança que requer atenção redobrada, especialmente para agentes de turismo e viajantes frequentes.
Atenção aos prazos
Para evitar contratempos, é recomendado solicitar o ETIAS e o ETA pelo menos algumas semanas antes da viagem. Isso dá tempo para corrigir possíveis erros e evitar atrasos. E se algo der errado, é fundamental buscar orientação profissional para resolver a questão de forma ágil.
Informação é poder
“O mais importante é que os viajantes se mantenham informados. Tanto o ETIAS quanto o ETA são etapas adicionais no planejamento da viagem, mas não precisam ser motivo de preocupação. Com organização, tudo é possível”, finaliza Livia Suassuna.
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) afeta significativamente a vida profissional de milhões de brasileiros.
Neste texto, o Dr. Matheus Trilico, neurologista referência em TDAH adulto, explora os desafios enfrentados por profissionais com o transtorno, apresenta estratégias eficazes baseadas em evidências científicas recentes para aumentar a produtividade e o bem-estar no trabalho, e destaca a importância da conscientização e do apoio no ambiente profissional, com foco especial no contexto brasileiro.
1. O Impacto Econômico do TDAH no Mercado de Trabalho Brasileiro
Segundo o Dr. Trilico, “o TDAH afeta mais de 5% dos adultos globalmente, sendo mais prevalente em homens do que em mulheres”. No Brasil, embora essa estatística não seja precisa, o impacto econômico é alarmante:
• Custo anual: O Brasil desperdiçava em 2015 cerca de R$ 1 bilhão por ano devido à falta de tratamento adequado para o TDAH. • Acidentes e custos de saúde: Pessoas com TDAH apresentam maior risco de se envolverem em acidentes, gerando custos adicionais para o sistema de saúde. • Rotatividade no emprego: A dificuldade em manter empregos a longo prazo resulta em custos de recrutamento e treinamento para as empresas. • Desenvolvimento de outras condições: A falta de tratamento pode aumentar o risco de depressão e ansiedade, impactando negativamente a produtividade.
2. Estratégias Inovadoras Baseadas em Evidências
No cenário atual, diversas estratégias inovadoras têm se mostrado eficazes para profissionais que lidam com o TDAH no ambiente de trabalho. Entre as abordagens de gestão de tempo e tarefas, destaca-se a Técnica Pomodoro, que consiste em trabalhar em blocos focados de 25 minutos, seguidos por pausas curtas.
Complementando essa abordagem, o uso de aplicativos de foco tem ganhado popularidade por ajudar a bloquear distrações online. Práticas de mindfulness e técnicas de relaxamento, como meditação e yoga, também têm demonstrado benefícios significativos na melhoria da atenção e do foco.
No campo das terapias e tratamentos inovadores, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) tem se destacado. Pesquisas recentes sugerem que a TCC pode melhorar significativamente os principais sintomas do TDAH, especialmente quando combinada com medicação. Além disso, o avanço tecnológico trouxe uma nova gama de ferramentas para o manejo do TDAH, com diversos aplicativos para celular desenvolvidos especificamente para auxiliar no tratamento e controle dos sintomas, oferecendo suporte contínuo e personalizado para profissionais que buscam otimizar seu desempenho no trabalho.
3. Implementação no Ambiente de Trabalho Embora não tenhamos exemplos públicos de empresas brasileiras com programas específicos para TDAH, o neurologista Matheus Trilico explica que podemos sugerir abordagens baseadas em práticas internacionais, adaptadas ao contexto brasileiro:
• Ambientes de trabalho inclusivos: Além da redução de distrações, empresas podem implementar: • Espaços de trabalho flexíveis, com áreas silenciosas e áreas para colaboração. • Permissão para uso de fones de ouvido com cancelamento de ruído. • Iluminação ajustável para reduzir a fadiga visual. • Implementação de sistemas de organização visual, como quadros Kanban físicos ou digitais. • Treinamento para gestores: Capacitação sobre neurodiversidade e estratégias de apoio, incluindo: • Workshops sobre comunicação efetiva com profissionais com TDAH. • Treinamento em feedback construtivo e estabelecimento de metas claras e alcançáveis. • Orientação sobre como adaptar processos de avaliação de desempenho para considerar as particularidades do TDAH. • Suporte especializado: Suporte individualizado para profissionais com TDAH, como: • Parcerias com profissionais especializados em TDAH. • Implementação de programas de mentoria interna. • Oferta de sessões de terapia ocupacional no ambiente de trabalho.
4. O Futuro do TDAH no Ambiente Profissional Brasileiro
Desafios e Oportunidades: • Acesso a tratamentos: É crucial melhorar o acesso a medicamentos e terapias, especialmente para a população de baixa renda. No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), isso implica: • Ampliação da lista de medicamentos disponíveis para tratamento do TDAH no SUS, incluindo opções de liberação prolongada. • Criação de centros especializados em TDAH adulto nas principais cidades do país. • Implementação de programas de telemedicina para atendimento em áreas remotas. • Neurodiversidade nas empresas: O reconhecimento do potencial de profissionais neurodivergentes está crescendo, mas ainda há muito a ser feito. Dr. Matheus Trilico cita alguns exemplos: • Desenvolvimento de políticas de contratação mais inclusivas; • Criação de programas de estágio e trainee focados em talentos com TDAH; • Estabelecimento de parcerias com organizações especializadas em neurodiversidade para consultoria e suporte.
Próximos Passos: Plano de Ação para Profissionais com TDAH
• Busque diagnóstico e tratamento: Consulte um especialista em TDAH adulto. • Implemente estratégias de gestão de tempo: Comece com a técnica Pomodoro e use aplicativos de foco. • Pratique mindfulness e atividade física: Dedique algum tempo para relaxar e se exercitar – a atividade física é uma grande aliada no tratamento do TDAH em adultos. • Comunique-se com seu empregador: Discuta adaptações necessárias no ambiente de trabalho.
“O TDAH apresenta desafios significativos no ambiente profissional brasileiro, mas com estratégias baseadas em evidências e um ambiente de trabalho compreensivo, profissionais com TDAH podem não apenas superar esses obstáculos, mas também prosperar”, enfatiza Dr. Trilico, que é referência no assunto. A conscientização crescente e as inovações em tratamentos poderão pavimentar o caminho para um futuro de trabalho mais inclusivo e produtivo no Brasil.
A técnica de neuromodulação está se destacando como uma alternativa promissora na busca por tratamentos eficazes para diversas condições de saúde mental e física. Sob a orientação do Dr. Bruno Marques e da psiquiatra Dra. Laís Pinheiro, também especialista na área, esse método tem apresentado resultados encorajadores para pacientes que lidam com problemas como depressão, ansiedade, dor crônica, TDAH, além de desenvolvimento de alta performance.
A neuromodulação atua no funcionamento dos neurônios por meio de estímulos localizados, utilizando tecnologias como pulsos magnéticos e correntes elétricas. Essa abordagem é especialmente indicada para indivíduos com depressão unipolar e bipolar, transtornos de ansiedade, fibromialgia e sequelas de AVC. Entre os principais benefícios da neuromodulação estão a eliminação da necessidade de medicamentos, a ausência de dor e invasividade, bem como resultados rápidos sem efeitos colaterais indesejados.
Dr. Bruno Marques destaca que muitos pacientes que buscam a neuromodulação relatam problemas com TDAH, ansiedade e dores crônicas. “A neuromodulação oferece uma nova esperança para aqueles que já tentaram diversos tratamentos sem sucesso”, afirma.
Localizado no Instituto Life Brain, no Shopping The Square Open Mall na Granja Viana, o Dr. Bruno Marques oferece consultas e acompanhamento personalizado para aqueles que desejam explorar essas técnicas inovadoras. Ele conta com o suporte da psiquiatra Dra. Laís Pinheiro, que complementa: “Acreditamos que cada paciente é único e merece um tratamento individualizado.” Juntos, eles formam uma equipe dedicada a proporcionar um atendimento de excelência e resultados efetivos.
Para mais informações ou agendamentos, os interessados podem entrar em contato pelo telefone: 11 91324-7912. Instagram: @institutolifebrain Foto: divulgação
A partir de 2 de abril de 2024, cidadãos de diversos países, incluindo o Brasil, que antes podiam entrar no Reino Unido sem visto para estadias de até seis meses, passarão a precisar do ETA (Electronic Travel Authorisation), uma autorização eletrônica de viagem que custará 10 libras esterlinas (cerca de R$ 62).
A mudança, anunciada pelo governo britânico, tem gerado dúvidas entre turistas e viajantes frequentes.
O ETA não é um visto, mas sim uma permissão obrigatória para embarcar rumo ao Reino Unido. O novo sistema será semelhante ao modelo adotado nos Estados Unidos (ESTA) e na União Europeia (ETIAS), e visa aumentar o controle de fronteiras de maneira digital e mais eficiente.
De acordo com a advogada especialista em imigração, Livia Suassuna, fundadora da Suassuna Global, a mudança exige atenção redobrada: “O ETA será exigido mesmo para estadias curtas, como turismo ou viagens a trabalho. O que antes era uma viagem simples agora exige um planejamento prévio. É essencial fazer a solicitação diretamente pelo site oficial ou aplicativo do governo britânico para evitar cair em golpes”, explica ela.
Dra. Livia Suassuna (Foto: Divulgação)
Com a implementação do sistema, sites fraudulentos já começaram a se espalhar na internet, oferecendo o ETA por valores abusivos ou solicitando dados pessoais de forma insegura. Para evitar prejuízos e riscos, é fundamental que os viajantes acessem o site oficial do governo britânico (gov.uk) ou baixem o aplicativo oficial, disponível para Android e iOS.
“Estamos acompanhando um número crescente de relatos de pessoas que foram enganadas por plataformas falsas que cobram até 50 libras pelo serviço. O ideal é sempre buscar orientação profissional ou verificar os canais oficiais antes de fornecer qualquer informação ou efetuar pagamentos”, reforça Livia.
O ETA terá validade de dois anos e permitirá múltiplas entradas no país durante esse período. No entanto, a autorização não garante a entrada automática: o viajante ainda poderá ser questionado pela imigração ao desembarcar no Reino Unido.
Para quem pretende viajar nos próximos meses, o alerta é claro: faça seu ETA com antecedência mínima de 72 horas antes do embarque e esteja com todos os documentos organizados, especialmente se for visitar familiares, participar de eventos ou viagens a trabalho.
“Essas mudanças fazem parte de uma tendência mundial de reforço nas políticas migratórias. Por isso, é fundamental estar informado, buscar fontes seguras e, quando possível, contar com o apoio de um especialista para evitar transtornos na chegada ao país”, finaliza a advogada.
Com a aproximação do verão europeu e o aumento no número de viagens, estar atento às novas exigências pode fazer toda a diferença entre uma chegada tranquila e um contratempo inesperado. Mais do que nunca, informação é sinônimo de segurança para quem deseja viver ou apenas visitar o Reino Unido.