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Torneio de Educação Financeira está com inscrições abertas até 7 de outubro

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Ampliar acesso ao tema desde a infância pode ajudar a mudar cenário de endividamento de jovens no país, afirma Bia Santos, CEO da Barkus

Desenvolver cidadania financeira e conhecimento com atividades dinâmicas sobre as situações cotidianas é o objetivo do Torneio de Educação Financeira, campeonato realizado pelo Instituto XP em parceria com a Associação Cactus e a Barkus com inscrições abertas até o dia 7 de outubro.

Nesta segunda edição do torneio, poderão participar professores e alunos do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio do ensino público e particular do país. A competição acontece  de forma digital, via Whatsapp, por meio da inteligência artificial da Barkus, com atividades em vídeo, áudio e texto, alinhadas às competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

A CEO e fundadora da Barkus, Bia Santos, destaca que o estigma existente sobre educação financeira, como sendo um conteúdo apenas ligado à matemática ou conceitos como juros, inflação, entre outros, acaba afastando a população do aprendizado ainda na infância.

“O que a gente acaba ignorando é que atitudes e comportamentos financeiros também formam uma pessoa educada financeiramente, e ambos podem ser desenvolvidos desde a infância.” afirma Bia Santos.

De acordo com a empresária, é evidente a lacuna de conhecimento em educação financeira que existe entre os jovens brasileiros, o que provoca uma situação preocupante. “Hoje, quatro em cada dez jovens de 18 a 24 anos estão ou já estiveram com o nome sujo. São jovens que estão ali no início de carreira, no primeiro ou segundo emprego, que estão inadimplentes, com dificuldades para pagar as próprias contas”, lamenta.

Para Vitor Cardoso, de 18 anos, que ficou entre os 6 melhores colocados no Nordeste na primeira edição, o torneio mudou sua forma de pensar e agir.

“Eu gosto de estudar, eu tenho fome de conhecimento. Sempre gostei de matemática, mas nunca tinha ouvido falar sobre educação financeira até conhecer esse torneio. Ele abrangeu a minha mente sobre como lidar com o dinheiro, como movimentar o dinheiro, como usaria ele a meu favor. E abriu várias portas na minha vida, modificou a minha forma de pensar e meu modo de agir”, conta Vitor.

Para a estudante Débora Feitosa, aluna da Escola Dom Idílio José Soares, em Ouricuri, Pernambuco, os ensinamentos aprendidos com o torneio servirão para mudar o seu futuro.

“Eu tenho começado a pensar mais se eu realmente devo gastar o meu dinheiro com tal coisa, eu aprendi que o cartão de crédito não é uma coisa tão ruim assim desde que eu saiba usar. Eu sei que esses e outros ensinamentos vão servir para o meu futuro. Então, é bom participar desse Torneio e por ser pelo Whatsapp, eu não tenho um horário específico para responder as atividades e eu também não fico muito nervosa de alguém me observando. Fico mais tranquila e a professora me motiva a fazer essas atividades”, afirma Débora.

Segundo a Diretora de Produtos do Ensino Médio, Ana Carolina Rozenberg, o torneio vai ser mais uma oportunidade de despertar o protagonismo dos jovens em sua jornada de educação.

“A competição é algo que os incentiva a buscar mais conhecimento e gera referências a outros estudantes, que veem os premiados e se inspiram neles. É este o modelo que acreditamos aqui na Cactus e vemos funcionando em nossas demais competições”, explica Ana Carolina Rozenberg.

Gabriela Torquato, head de Estratégia e Operações do Instituto XP, destaca que a iniciativa pode ser um apoio para os professores que querem levar a educação financeira para a sala de aula e desenvolver competências socioemocionais alinhadas à BNCC.

“Os desafios do torneio desenvolvem competências socioemocionais, indo muito além de finanças pessoais, é sobre o desenvolvimento de competências para a cidadania financeira,a exemplo da visão crítica e de longo prazo, planejamento, análise de contextos, riscos e projeto de vida. São conteúdos transversais que dialogam com desafios que podem ser facilmente explorados nas aulas nas escolas, e em diferentes disciplinas como Matemática, Geografia, História, Educação Física, entre outras. Por estarem alinhadas à BNCC e à matriz de competências da OCDE, são capazes de beneficiar indicadores relevantes de educação, como o PISA”, destaca.

Primeira edição

Em 2021, mais de 1.500 professores e aproximadamente 17 mil alunos participaram do campeonato. Neste ano, a expectativa é ultrapassar esses números e atingir a marca de 50 mil participantes.

Premiação

A premiação será feita por meio de um ranking de classificação nos quais os 100 melhores estudantes por nível, totalizando 300 alunos e 75 professores (15 por região) serão premiados com notebooks, kindles, vale-livro de R$100 e muito mais.

Inscrições

Para se inscrever, secretarias de educação, professores e estudantes devem acessar o link, ter acesso a um dispositivo que tenha o aplicativo WhatsApp, e seguir o passo a passo, conforme as indicações do site.

Cronograma :

Inscrições: Até 07 de outubro

Período de atividades : 10 de outubro a 13 de novembro

Cerimônia de premiação em dezembro

Inscrições: https://torneiodeeducacaofinanceira.com/

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Médica Dra. Isabel Martinez fala sobre o tratamento de hiperidrose palmar através da LADD

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O protocolo trata sem as sofridas injeções tradicionais

2025 foi a retomada da discussão sobre o uso da toxina botulínica administrada por via transdérmica, por meio da técnica conhecida como LADD – Laser-Assisted Drug Delivery. O conceito é claro: utilizar o laser fracionado, seguido ou não da aplicação do aparelho Impact®️ — que promove vibrações mecânicas controladas sobre a pele — para facilitar a penetração da toxina. O foco? Controlar a hiperidrose palmar sem o sofrimento associado às injeções tradicionais.

A médica Dra. Isabel Martinez diz que, na prática clínica, trata-se de uma abordagem praticada. “Há anos utilizamos o LADD em pacientes que simplesmente
não toleravam o método convencional, marcado por agulhas múltiplas e intensa dor. A
ciência nos deu um novo caminho — e decidimos trilhá-lo antes que virasse consenso.
Lembro nitidamente de um dos primeiros casos: minha própria irmã. A sudorese
interferia na rotina e autoestima, e o procedimento tradicional, por mais eficaz que
fosse, era inaceitável para ela. Com o LADD, tudo mudou: o tratamento foi suportável,
indolor e com resultados clínicos expressivos”, explica a médica.

Dra. Isabel explica que a hiperidrose é uma condição crônica, e o efeito da toxina tem uma duração limitada. “Mas o mais importante aqui é a mudança de paradigma: a dor deixou de ser um limitador terapêutico. A técnica abriu uma nova janela para tratar de forma mais gentil, mais tolerável, mais humana”.

De acordo com Isabel, a medicina inovadora busca continuamente soluções
que respeitem a biologia e a experiência do paciente. “Ciência não é apenas estudo; é
escuta. É evolução aplicada com responsabilidade. E ver hoje esse tema ganhando destaque nos palcos do congresso mais relevante da área só reforça a certeza de que o futuro é feito todos os dias — por quem decide cuidar além da técnica”, conclui.

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O cooperativismo apresenta solução para o desenvolvimento econômico e para a redução do impacto ambiental

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Em 2023, 31,9% dos municípios brasileiros utilizavam lixões como unidade de disposição final de resíduos sólidos

Os catadores e as cooperativas de reciclagem são imprescindíveis para as questões ambientais mais urgentes na atualidade. Não pode estar à parte a participação ativa do consumidor na revalorização desses materiais, que é fundamental para reduzir impactos ecológicos. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, até 2023, 31,9% dos municípios brasileiros ainda utilizavam lixões como unidade de disposição final de resíduos sólidos. 

Esta é a pior destinação que se pode dar ao resíduo. Em 28,6%, ela era feita em aterros sanitários. Enquanto 18,7% utilizavam aterros controlados. É por isso que a sociedade, isto inclui as empresas, deve se mobilizar para que o descarte seja cada vez mais consciente.  É urgente promover a educação ambiental. A necessidade de haver políticas públicas é iminente. Só assim, a participação cidadã poderá ser incentivada quanto à gestão de resíduos e práticas sustentáveis. 

E se todo o conjunto social trabalhasse junto para conseguir um objetivo em comum? Esta é a premissa do cooperativismo. Esta é uma prática que pode mudar a maneira pela qual os negócios são percebidos e também o meio pelo qual interagimos um com o outro. Em vez de priorizar o lucro individual, o cooperativismo valoriza o bem-estar coletivo. Desta forma, cada membro tem uma voz ativa. Esta é uma postura horizontal, fazendo com que todos os integrantes se beneficiem da ação.  

Augusto Freitas, presidente executivo da Cristalcopo e fundador do projeto Recicla Junto, afirma que o cooperativismo é a única maneira pela qual o mundo sanará os problemas climáticos: “Os catadores de resíduos sólidos compõem a principal mão de obra quando o assunto é economia circular. Cada vez mais, torna-se necessário contar com os esforços individuais para que o lixo tenha uma destinação adequada. Somente com o empenho de pessoas para que cada vez mais mudemos uma circunstância que atinge todo o planeta poderemos alterar o rumo das adversidades climáticas”

A reunião de catadores de resíduos sólidos promove uma atividade que é de todos. Pensar na coletivização de certas funções é uma maneira de humanizar certas práticas, cujo principal objetivo muitas vezes é o lucro. Quando o assunto é meio ambiente, as instituições têm de dar as mãos e vestir a mesma camisa, que é a da preservação climática. O mesmo deve ocorrer individualmente. Cada um deve estar consciente de que cada passo nesse sentido é um avanço em prol de um mundo mais sustentável. 

As cooperativas de reciclagem também funcionam como propagadoras de oportunidades, gerando empregos em diversas etapas da cadeia de produção de produtos descartáveis, desde coleta e triagem até a produção de novos produtos a partir de materiais recicláveis. 

Pensando nisso, projetos como o Recicla Junto são fundamentais para promover a conscientização e a economia circular. Desde 2019, reciclaram-se mais de 400 toneladas de resíduos, que foram retirados do meio ambiente e reutilizados. 

Durante os jogos do Brasileirão no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma, o projeto, em parceria com ACAFOR (Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Forquilhinha), reciclou aproximadamente 12.848 toneladas de plástico, papel e vidro; isso representa um aumento de 35% em relação ao ano anterior. 

“O Recicla Junto busca transformar a realidade por meio do exemplo, mostrando que é possível reduzir os impactos ambientais por meio da economia circular. Nosso objetivo é promover a educação e a conscientização socioambiental, e o esporte tem se mostrado uma grande ferramenta para essa transformação”, destaca Augusto Freitas.

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O papel da educação para frear os problemas climáticos no Brasil e no mundo

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Por Rodrigo Bouyer, avaliador do INEP e sócio da Somos Young

Conforme relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), as emissões globais de CO2 (gases de efeito estufa) precisam cair 43% até 2030. Isso deve evitar um aumento na temperatura média da terra, que pode ultrapassar 1,5oC. Compara-se esta estimativa aos níveis pré-industriais de aquecimento global.

Se a meta não for atingida, os problemas quanto à biodiversidade, à segurança alimentar e hídrica, à saúde humana e à paz mundial se tornarão ainda maiores. No Brasil, há uma vasta liderança de universidades que há anos estão trabalhando com temas relacionados ao ambiente; a USP (Universidade de São Paulo), Unicamp, Puc e Mackenzie são algumas delas. Seria muito importante, contudo, que houvesse um projeto de governo que unisse o setor e nossos melhores cientistas em torno do tema. A educação é a chave para solucionar problemas contemporâneos pelo âmbito do conhecimento.

As Instituições de Ensino Superior (IES) podem propor soluções para consumo de energia, para uma produção agrícola mais ecológica, para a segurança alimentar e para a preservação dos reservatórios de água. A pesquisa é sempre mais relevante quando realizada no local de aplicação. Com países de dimensões continentais e necessidades diversas, unir cientistas de todo o Brasil em um projeto único e amplo, ajudaria a desenvolver soluções que impactem positivamente cada comunidade. É necessário que empresas, governos e diversas organizações apresentem metas inovadoras para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Assim, formam-se profissionais qualificados que podem auxiliar na produção de uma perspectiva mundial, administrando uma das maiores crises que a humanidade já enfrentou. Este ano, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) será sediada no Brasil. Percebe-se e sente-se a falta de um grupo de pensadores que possam refletir sobre tais causas em nosso território.

O mundo espera por isso. A universidade é fundamental nesse processo, afinal, não se faz uma boa política ambiental sem consenso científico; este é o meio do caminho: a princípio, há o ensino de base (essencial); depois, o científico e , por fim, a formação. Estamos às vésperas de um colapso cataclísmico sem precedentes em nossa história. Janeiro foi o mês mais quente de todos os tempos.

A universidade tem um papel de transformação, sendo detentora da autoridade para informar a sociedade, mantendo-se à frente da discussão, apontando soluções que são, hoje, necessárias para a manutenção da vida. É necessário estabelecer o enfrentamento às mudanças ambientais globais. Esta é a prioridade dos nossos tempos, que tem a capacidade de acelerar o envolvimento de todas as IES.

A ciência é o principal dínamo desta discussão, havendo uma inserção nas mudanças ambientais e na formação de todos os estudantes. Exigem-se inovação e reeducação para o futuro. Não podemos nos esquecer do que nos foi ensinado até agora.

Devemos observar a formação de profissionais como potencializadores para mitigar o impacto social em todo o mundo. É um dever humanitário preservar a própria vida, a ciência e os direitos da humanidade diante das adversidades impostas. Os indivíduos devem sair dos centros acadêmicos preparados para uma realidade, a qual, aos poucos, deixa de existir.

Precisamos reformular a forma de fazer ciência. Esta deve ser muito mais integradora, convergente e multidisciplinar. Só assim resolveremos esse problema, que é, talvez, o mais complexo da nossa história. A temática pode estar incluída em todos os currículos, afinal, precisaremos de engenheiros, arquitetos, médicos, enfermeiros que deverão transformar tal tarefa em um foco das suas carreiras.

Enfrentar a emergência climática não é uma tarefa fácil, requerendo uma abordagem interdisciplinar, multinível e com muitos atores envolvidos. Há muito trabalho a ser feito.

Portanto, deve haver a colaboração entre diferentes instituições e organizações para que haja engajamento com toda a sociedade a fim de realizar uma mudança real e duradoura para a humanidade. A lógica por detrás do nosso sistema tem de ser superada. A única maneira para que haja reformas efetivas neste âmbito é por meio do convite de toda a sociedade a um pensamento inovador e transformador.

O nascedouro de novos tempos advém de uma consciência que reflita sobre os problemas coetâneos. A educação é, como sempre, a chave para o futuro; a chave para nossa transformação política, econômica e ambiental.

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