As surpresas que me referi na coluna anterior, na área administrativa, quero dizer, “as alterações fiscais e jurídicas” que estamos recebendo dos mais diversos órgãos que fazem parte da fiscalização e o cumprimento das regras postas e impostas nas mais diversas áreas da atuação empresarial.
Tenho a convicção de que as regras sejam modificadas com tanta frequência, justamente porque não são bem-feitas e isso parece obvio, mas, temos muitos órgãos criados para esse controle nas mais diversas áreas de atuação empresarial e isso requer, ou se faz requerer, regras diferentes entre essa gama de diferenças de atuação.
A minha convicção também se expande para os desencontros destes órgãos, justamente por parecer estarem se justificando enquanto “necessários” para o melhor funcionamento de cada um destes setores. E isso as vezes parece que ultrapassam o seu poder, com arbitrariedades e abuso de poder.
Nós empresários sempre soubemos que estaríamos empresário mediante as regras que já existiam, que entraríamos no jogo com o jogo e suas regras valendo, porém, e é esse o comentário, as alterações que são feitas tecnocraticamente, em muitos casos se parecem medidas de inviabilizarem os negócios. E que se fazem para prejudicarem a continuidade e o andamento empresarial.
Regras menos rigorosas e menos impeditivas poderiam fazer o desenvolvimento das empresas ser mais rápido, apresentar soluções que ajustem as partes seria melhor que criar “empecilhos” que gerem investimentos e elevada distorção do foco empresarial.
Coluna inspirada no livro A REVOLTA DOS CNPJs
Joe Santos – sopantufa.