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Ateliê de Alta Costura de São Paulo reverte crise da pandemia em expansão da marca com faturamento de R$ 2,6 milhões em 2021

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Um dos maiores ateliês de alta costura do estado de São Paulo, virou um case de sucesso no ramo de festas de luxo. Há 20 anos, o Victoria Alta Costura Ateliê do estilista Charles Hermann (41) e das irmãs Salma (45), Silene (42) se destaca não só pela sua excentricidade no mercado da moda, como também pela sua expertise em criar soluções inovadoras para gerenciamentos de crise. Durante a pandemia da covid-19, a empresa investiu em um formato de vendas de roupas à pronta entrega com toda a confecção sendo feita à distância remotamente. Como resultado, o ateliê fechou o ano de 2021 com um faturamento de mais de R$ 2,6 milhões.

“Era uma ideia nossa que já estava engavetada há muito tempo e, com a pandemia, vimos a oportunidade de colocá-la em prática. Nas redes sociais a repercussão foi superpositiva e prontamente clientes de todas as partes do Brasil se interessaram em fazer as suas encomendas. E o resultado foi surpreendente. Só para os vestidos de noivas, por exemplo, aumentamos o nosso número de vendas mensal passando de 10% para 60% em meio à pandemia”, explica a sócia Salma Georges.

“A carta na manga” foi o que transformou o revés da pandemia em um faturamento que impressionou até mesmos os sócios da Victoria Alta Costura. “Nós fechamos as portas por 15 dias e reabrimos logo depois, onde só eu e Salma vínhamos para o ateliê, seguindo todos os protocolos contra a covid-19. Os atendimentos aos clientes eram feitos à distância. Como era à pronta entrega, as roupas já eram previamente confeccionadas e só reajustávamos às medidas dos clientes em atendimento remoto. Os resultados foram muito positivos e superaram todas as nossas expectativas. Não precisamos demitir ninguém e encerramos o ano de 2021 no azul”, conta o sócio Charles Hermann.

O faturamento resultou na necessidade da Victoria Alta Costura em expandir fisicamente o Ateliê para atender às demandas que têm crescido de

forma acelerada. Sendo assim, desde janeiro, ele foi transferido para um novo espaço, localizado em Indianópolis, em São Paulo (SP). Anteriormente, a marca atendia no bairro de Moema desde 2006. Com uma arrecadação mensal de R$ 150 a 300 mil, os sócios da empresa prospectam com otimismo uma arrecadação de R$ 5 milhões para este ano.

O segredo desse sucesso está na transformação de uma amizade em uma parceria de negócios entre sócios que se complementam em três partes e que fazem da história da Victoria Alta Costura o que ela é hoje. Charles Hermann, com a sua graduação em Arquitetura, descobriu logo cedo que o seu dom para trabalhar com métricas estava mesmo na arte de fazer costura. Sendo assim, se uniu às irmãs Salma e Silene Georges, formadas em Administração e Direito respectivamente, e, juntos, formaram uma sociedade que se divide entre as áreas de atendimento, administrativo e financeiro.

Atualmente, a Victoria Alta Costura trabalha com a coleção Desejo lançada no final de 2021. O conceito da criação dos trajes tanto femininos quanto masculinos tem como base a delicadeza e o glamour, que se revelam através de muito brilho compostos por tecidos de seda, renda, cetim, zibeline, entre outros. O tempo de antecedência necessária para confecção das roupas é de 8 meses para noivas e debutantes e de 4 para vestidos de festa e trajes masculinos. O atendimento é realizado mediante a agendamento prévio. A lista de clientes atendidos pelo ateliê conta com nomes como Neymar, Gaby Amarantos, Gabriela Duarte, Deborah Secco, Juliana Paes etc.

Há algum tempo, eles voltaram a atender de forma presencial com todos os protocolos de segurança contra a covid 19, e pessoas de outros estados também fazem questão de serem atendidas no Ateliê, mas o atendimento à distância continua sendo um dos grandes diferenciais deles. Isso fez com que os sócios também tivessem ainda mais vontade de expandir seus negócios. No mês de maio eles realizam o seu primeiro evento exclusivo e presencial no Rio de Janeiro, mas com a cabeça que é apenas o começo, pois esse modelo de negócios dos sócios que se somam aos demais, tem a pretensão de estar em todo o país.

 

 

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Sete em cada dez têm dívidas em atraso há mais de 90 dias

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Na Bahia e no Maranhão, por exemplo, a maior parte das dívidas está concentrada em contas de água e luz. Em São Paulo, a grande maioria é com despesas de alimentação

O peso das contas básicas tem se tornado insustentável para milhões de brasileiros. Luz, água, supermercado e gás — despesas que deveriam ser prioridade em qualquer orçamento familiar — estão entre os principais motivos de inadimplência no país. Segundo dados recentes da Serasa e da CNDL/SPC Brasil, mais de 77 milhões de brasileiros não pagaram suas dívidas em maio de 2025, isto  equivale a 47,1% da população adulta. Desses, cerca de 70% têm dívidas em atraso há mais de 90 dias, o que evidencia uma situação crítica de endividamento prolongado e sem perspectiva de recuperação no curto prazo.

O aspecto mais alarmante é que cerca de 20% dessas dívidas são referentes a contas básicas, como energia elétrica, abastecimento de água, gás e alimentos. Isso mostra que o problema não está mais concentrado em gastos supérfluos ou consumo por impulso, mas, sim, na sobrevivência. 

Em diversas regiões do país, esse quadro se agrava ainda mais. O Nordeste lidera o índice proporcional de inadimplência, com 52,8% da população adulta endividada. Na Bahia e no Maranhão, por exemplo, a maior parte das dívidas está concentrada em contas de água e luz. Já na região Norte, onde 51,3% dos adultos estão inadimplentes, estados como o Amazonas registram crescimento contínuo nos atrasos com contas de energia.

A região Sudeste reúne o maior número absoluto de inadimplentes, mais de 30 milhões de pessoas. Só em São Paulo, são quase 15 milhões, com destaque para o aumento expressivo das dívidas relacionadas a supermercado, principalmente em redes que oferecem cartão próprio. 

No Centro-Oeste, 47,2% da população adulta enfrenta dívidas, e o Mato Grosso do Sul tem se destacado pelo aumento da inadimplência em contas de gás e abastecimento. No Sul, a inadimplência é menor, mas ainda atinge 40,6% dos adultos, com destaque para o avanço das dívidas em farmácias e supermercados no Paraná.

O valor médio das dívidas por pessoa gira em torno de R$ 4.700, segundo levantamento da Serasa. Para muitos brasileiros, esse montante representa uma barreira praticamente intransponível, agravada por uma combinação de inflação nos itens básicos, aumento de tarifas públicas e juros elevados, que reduzem a margem de manobra financeira das famílias.

 Diante desse contexto, muitos consumidores acabam priorizando despesas mais imediatas, como aluguel ou alimentação, e deixam em segundo plano as contas de consumo essencial.

Fernando Lamounier aponta que as contas básicas devem ser as prioritárias, porque correm risco de corte no fornecimento, como contas de água e luz, parcelas vencidas do condomínio, mensalidades atrasadas em escolas, contas de gás e telefonia.

Em seguida, contas de consumo, que acumuladas no cartão de crédito, podem significar um grande problema por conta dos altos juros, assim como limites de cheque especial. Por fim, se sobrar algum valor, vem o planejamento para fazer uma reserva de emergência ou investimentos. 

Hoje, o que vemos é uma exclusão financeira em massa. Famílias inteiras estão fora do sistema de crédito e sem acesso a renegociações viáveis. Em muitos casos, as dívidas estão paradas há mais de dois anos”, avalia Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor da Multimarcas Consórcios. A consequência dessa inadimplência crônica é a retração do consumo, o aumento da informalidade e o risco de colapso em setores fundamentais da economia popular.

Diante da gravidade do quadro, especialistas e entidades de defesa do consumidor defendem medidas urgentes e estruturantes. “A renegociação de dívidas precisa ser facilitada, com condições reais de pagamento. Além disso, políticas de geração de renda, revisão de tarifas públicas e educação financeira ampla e contínua são essenciais para frear o avanço da inadimplência e permitir que os brasileiros voltem a ter o mínimo: luz, água e comida na mesa”, finaliza o especialista.

Pensando nisso, o especialista listou algumas dicas para se organizar financeiramente e sair do vermelho: 

  1. Mapear renda total, isto é, salário e rendas extras;
  2. Separar as despesas fixas no seu orçamento, como aluguel, condomínio, internet e contas de serviços públicos (água, luz, gás);
  3. Esquematizar as despesas variáveis como alimentação, transporte e gastos com saúde;
  4. Organizar dívidas e pagamentos, como parcelas de empréstimos e cartão de crédito.

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“Mulheres em Facilities” representa protagonismo, pela Editora Leader

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O livro “Mulheres em Facilities: Edição Poder de uma História” celebra o poder de transformação de mulheres que desempenham um papel essencial nesse setor e acaba de ser lançado pela Editora Leader. A publicação é parte do selo editorial Série Mulheres®️, idealizado pela CEO Andréia Roma, para dar voz às mulheres na literatura.

“Fruto de um trabalho dedicado, a obra reúne histórias inspiradoras de mulheres que atuam em uma área ainda pouco visibilizada, mas estratégica para o funcionamento das organizações. Essas profissionais lideram com excelência, organizam com precisão e sustentam com sabedoria estruturas complexas e invisíveis para muitos. Não se trata somente de um livro: é uma afirmação de identidade, pertencimento e pioneirismo”, destaca Andréia.

Como em todo lançamento da editora, as coautoras foram reconhecidas pelo impacto de suas histórias e pelo legado que deixam para a literatura e para o setor de facilities em um evento exclusivo, em que receberam o troféu da Série Mulheres. Na sequência, elas se reuniram para o lançamento oficial do livro que aconteceu dia de junho, em evento aberto ao público, na Livraria Cultura, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. 

Esta obra é, sem dúvida, um marco para todas as mulheres que buscam reconhecimento em um setor tradicionalmente ocupado por homens, mas que se tem mostrado fértil em oportunidades para aquelas que desejam transformar e inovar. Conta com 34 histórias de profissionais que estão moldando o futuro de uma área vital para o funcionamento das empresas. Com vivências, cases práticos e conhecimentos valiosos, as coautoras inspiram futuras gerações. 

Idealizado por Andréia Roma, o livro conta com a coordenação de Adriana Pan, Ana Paula Ribas d’Avila Altman e Daniella Barbosa, e com a contribuição de Ana Carina Bacha Fernandes, Ana Cassago, Ana Machado, Ana Vidal, Ariane Real Prado, Bruna Fábrega Balan, Carla Carvalho, Daniele Andrade Só Sebastiani, Denise Ferreira, Denise Manenti, Edilaine Nascimento Pfefer, Edilaine Siena, Erica Prata, Fernanda Carvalho, Fernanda Serpeloni, Giovanna A. Trovati, Gisele Veit, Giselle Sarraf, Juliana Gomes Coelho, Léa Lobo, Lívia Lourenço, Marcia Pizzi, Mari Prediger, Monise Tedesco, Nathalia Tiemi Ueno, Paula Vasconcelos Pereira, Renata Meister, Sandra Bertozzi Frascino, Simone Uemura e Thais Mendes.

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“Mulheres em Facilities” representa protagonismo, pela Editora Leader

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O livro “Mulheres em Facilities: Edição Poder de uma História” celebra o poder de transformação de mulheres que desempenham um papel essencial nesse setor e acaba de ser lançado pela Editora Leader. A publicação é parte do selo editorial Série Mulheres®️, idealizado pela CEO Andréia Roma, para dar voz às mulheres na literatura.

“Fruto de um trabalho dedicado, a obra reúne histórias inspiradoras de mulheres que atuam em uma área ainda pouco visibilizada, mas estratégica para o funcionamento das organizações. Essas profissionais lideram com excelência, organizam com precisão e sustentam com sabedoria estruturas complexas e invisíveis para muitos. Não se trata somente de um livro: é uma afirmação de identidade, pertencimento e pioneirismo”, destaca Andréia.

Como em todo lançamento da editora, as coautoras foram reconhecidas pelo impacto de suas histórias e pelo legado que deixam para a literatura e para o setor de facilities em um evento exclusivo, em que receberam o troféu da Série Mulheres. Na sequência, elas se reuniram para o lançamento oficial do livro que aconteceu dia de junho, em evento aberto ao público, na Livraria Cultura, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. 

Esta obra é, sem dúvida, um marco para todas as mulheres que buscam reconhecimento em um setor tradicionalmente ocupado por homens, mas que se tem mostrado fértil em oportunidades para aquelas que desejam transformar e inovar. Conta com 34 histórias de profissionais que estão moldando o futuro de uma área vital para o funcionamento das empresas. Com vivências, cases práticos e conhecimentos valiosos, as coautoras inspiram futuras gerações. 

Idealizado por Andréia Roma, o livro conta com a coordenação de Adriana Pan, Ana Paula Ribas d’Avila Altman e Daniella Barbosa, e com a contribuição de Ana Carina Bacha Fernandes, Ana Cassago, Ana Machado, Ana Vidal, Ariane Real Prado, Bruna Fábrega Balan, Carla Carvalho, Daniele Andrade Só Sebastiani, Denise Ferreira, Denise Manenti, Edilaine Nascimento Pfefer, Edilaine Siena, Erica Prata, Fernanda Carvalho, Fernanda Serpeloni, Giovanna A. Trovati, Gisele Veit, Giselle Sarraf, Juliana Gomes Coelho, Léa Lobo, Lívia Lourenço, Marcia Pizzi, Mari Prediger, Monise Tedesco, Nathalia Tiemi Ueno, Paula Vasconcelos Pereira, Renata Meister, Sandra Bertozzi Frascino, Simone Uemura e Thais Mendes.

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