Capacitação de negócios para a COP 30 já impacta positivamente a recepção das mais de 80 mil pessoas esperadas em Belém no mês de outubro
As festividades do Círio de Nazaré, realizadas em outubro, fazem de Belém um destino de destaque nacional e internacional. Considerado um bem imaterial do Patrimônio Cultural do Brasil, além de ser a maior festa religiosa do país e uma das maiores do mundo, o Círio de Nazaré deverá movimentar, em 2024, cerca de R$ 189 milhões na economia local, conforme dados da Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese PA). Essa é uma oportunidade para micro e pequenas empresas da região, com impactos significativos em setores como hospedagem, comércio, alimentação e serviços.
A cada ano, o número de turistas que visitam Belém durante o Círio cresce. Em 2024, estima-se que 89 mil pessoas passarão pela capital paraense, um aumento de mais de 10% em relação às 80,5 mil registradas em 2023. De olho na COP 30, que ocorrerá em Belém no próximo ano, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Pará (Sebrae/PA) tem capacitado empreendedores locais para aproveitar as oportunidades geradas por grandes eventos. Essa qualificação já beneficiará o público presente no Círio deste ano, contribuindo para um fortalecimento duradouro da recepção turística na região.
“Desde o ano passado, estamos trabalhando na qualificação dos empreendedores paraenses com vistas a preparar a cidade para a conferência do clima da ONU, que acontece em Belém no ano que vem. Isso já trará impactos positivos no Círio deste ano, destacando para o mundo a hospitalidade e a riqueza da cultura local. Muitos negócios que estão se preparando para a COP 30 já poderão aplicar esses conhecimentos agora”, explica o diretor-superintendente do Sebrae/PA, Rubens Magno. “O sucesso na recepção dos 89 mil turistas esperados para o Círio demonstra que Belém estará preparada para acolher as mais de 60 mil pessoas aguardadas para a COP 30, especialmente com uma estrutura ainda mais robusta em 2024”, completa.
O Círio também movimenta a rede hoteleira da cidade. A poucos dias do evento, 80% das vagas já estão ocupadas, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Pará (ABIH/PA). No entanto, muitos turistas se hospedam em casas de parentes e amigos, costume local que também está sendo profissionalizado. Em parceria com o Airbnb, o Sebrae/PA está capacitando anfitriões para a COP 30, com o objetivo de garantir a melhor experiência possível para os visitantes. “Essa qualificação já está em andamento e poderá ser percebida pelos turistas que vierem ao Círio deste ano”, acrescenta Rubens Magno.
Outro destaque do Círio é a Feira de Artesanato do Círio (FAC), que se firmou como um dos maiores eventos do segmento na região Norte e no Brasil. Em sua 12ª edição, a feira será realizada de 10 a 16 de outubro, no Parque Urbano Porto Futuro, com 120 estandes e 113 artesãos confirmados, além de espaço gastronômico e uma rica programação cultural. Este ano, cinco indígenas artesãos paraenses, de várias etnias, vão expor suas peças ao público no espaço “Mundo Amazônia”.
Pará se destaca no turismo religioso brasileiro
O turismo religioso nacional merece atenção: é um segmento que, segundo o Ministério do Turismo, gera aproximadamente R$ 15 bilhões por ano. Anualmente, mais de 8 milhões de viagens domésticas são motivadas pela fé, além dos 50 mil turistas internacionais que visitam o Brasil para participar de eventos religiosos. O Pará se destaca nesse cenário. Além de Belém, mais de 100 cidades paraenses realizam seu próprio Círio, e eventos como a Marujada de São Benedito, em Bragança, e o Festival do Sairé, em Santarém, atraem milhares de turistas todos os anos.
Sobre a COP 30 – Promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Conferência das Partes (COP) é o maior e mais importante evento sobre clima e meio ambiente do mundo. A expectativa do Sebrae/PA é que toda a mobilização gerada para a COP 30, em Belém, deixe um legado importante para a capital paraense, consolidando-a como um novo polo turístico receptivo no Brasil.
Sobre o Sebrae – O Sebrae é uma entidade privada, sem fins lucrativos. Em nível nacional, a instituição existe desde 1972. No Pará, foi criada dois anos depois, em 10 de maio de 1974. Atualmente, o Sebrae/PA está presente em todos os municípios paraenses, por meio de 13 agências regionais, sediadas em municípios polo, e por meio de pontos de atendimento e das Salas do Empreendedor, em parceria com entidades de classe e prefeituras municipais, respectivamente.
A Editora Leader apresenta “Mulheres em Telecom, Volume I – Edição Poder de uma História”, obra que reúne 24 coautoras que contam fatos sobre suas carreiras, superações e conquistas em um segmento ainda tão dominado pelos homens. Andreia Roma, CEO da Editora Leader, idealizadora do Selo Editorial Série Mulheres e do livro “Mulheres em Telecom, Volume I” destaca a relevância da causa: “A literatura é uma ferramenta poderosa para a mudança social. Com esta publicação, queremos não apenas compartilhar histórias, mas também criar um movimento de mais mulheres na literatura na área de Telecomunicações. Cada página representa a força de mulheres que estão na linha de frente e inspirando mudanças em um setor fundamental para o nosso futuro”.
O setor de Telecomunicações está em constante movimento e é possível perceber o papel feminino decisivo em uma área tão importante. Luciana Tannure, executiva com mais de 20 anos de liderança no mercado e coordenadora convidada para o projeto, ressalta que a publicação vai muito além do que se imagina. “Instigada pela D&I nos conselhos e nas altas lideranças nas empresas, a atenção para o plano de ação global proposto pela ONU na Agenda 2030 me impulsionou a coordenar a realização do ‘Mulheres em Telecom’ jogando luz nesse setor sobre a ODS 5, que trata da igualdade de gênero e empoderamento de todas as mulheres, fortalecendo a liderança em todos os níveis na tomada de decisão”.
Dinamismo e estratégia fazem parte desse mundo e Andrea Campos, Diretora de Processos e Qualidade – Experiência do Cliente na Claro Brasil e uma das coautoras da obra sabe bem o que é isso. “Este ano completo 26 anos de Telecom, tendo passado pela Multicanal, NET São Paulo, Globocabo, NET Serviços e Claro Brasil. Foram diferentes cargos, diferentes momentos na mesma empresa, experiências em muitas áreas e incontáveis oportunidades de aprender. Minha prosperidade também vem da prosperidade do setor Telecom e, como meu coração acolheu algumas causas humanitárias e sociais no Brasil, na Índia e na África, posso atestar que a reverberação do nosso trabalho toma proporções inestimáveis, influenciando a economia, o comportamento, algumas tendências e transformando comunidades, famílias e pessoas. Vai muito além do bônus, do salário no final do mês e do total cash”, declara.
Outra coautora que vivenciou muitas transformações no segmento é Maria Teresa Azevedo Lima, atualmente, Diretora executiva da Embratel. “Estou aqui e feliz há 25 anos. Passei por diferentes modelos de gestão, mudanças organizacionais e participei de projetos importantes, tais como levar fibra ótica a Manaus pelo rio Amazonas, fornecer infraestrutura e serviços para as eleições, realizar uma Olimpíada, implantar redes de dados a nível nacional, entrar no mercado de cloud e garantir a educação de alunos de escolas públicas durante a pandemia. Essas são vivências que não tem preço”, valida a executiva.
A Editora Leader reuniu todas as coautoras, coordenadora e prefaciadora em dois eventos distintos: uma premiação de gala com o Troféu Série Mulheres na Mansão Arabesco, zona Sul de São Paulo e uma noite de autógrafos aberta ao público na Livraria da Vila, unidade de Pinheiros. São coautoras da obra: Andrea Brotto, Andréa Campos, Andreza R. Bottaro Duarte, Bruna Galo, Cibelle Mortari Kilmar, Claudia Viegas, Eliane Atilio de Oliveira, Emilly Guter, Fabiana Falcone, Fernanda Paula Morete, Gisele Varoli, Isabela Cahú, Luci Moreira da Silva Artero, Luciene Gonçalves, Maria Teresa Azevedo Lima, Marina Kallas, Marta Correia de Oliveira, Michelle B. L. Ferreira, Regiane Favorato, Regiane Sobral, Renata Prieto, Tatiana Soares e Zuleica Pereira Ivo Rodrigues.
Fomentar o empreendedorismo feminino na região do Grande ABC, fortalecer a comunidade empresarial local e incentivar o desenvolvimento econômico por meio da troca de experiências são os principais objetivos da I Conferência para Mulheres Empreendedoras.
Organizado pelo Núcleo de Mulheres Empreendedoras (NME) da ACISA, o evento acontecerá na quarta-feira (27 de novembro), no horário das 8h às 12h, no auditório da OAB – Seccional Santo André (avenida Portugal, 233 – Centro).
A entrada é gratuita, mas quem puder colaborar com as pessoas em situação de vulnerabilidade, nesse dia, será arrecadado alimento não perecível para o programa ACISA Solidária, que repassará todos os itens doados para as instituições de Santo André, por meio da Feasa – Federação das Entidades Assistenciais de Santo André. As inscrições já estão disponíveis em bit.ly/NME-27Nov24.
“Estamos programando uma manhã de muito networking e aprendizado. Haverá roda de debate com o tema, Desafios e Oportunidades no Empreendedorismo, homenagens especiais e momento para troca de informações e prospecção de novos negócios”, antecipa a diretora Regina Guirelli, coordenadora do NME.
Para a roda de debate foram convidadas as empresárias, Andrea Salvaia – formada em Administração e fundadora da loja de moda praia Joaninha Brasil, com cinco unidades, sendo a fábrica e outras quatro instaladas no ABC e em São Paulo; Mirna Nicodemus, médica veterinária, com pós-graduação em e-commerce e Marketing Digital e proprietária há 16 anos do Sabichões Pet Store; Irene Cristina Costa de Aguiar, formada em Relações Públicas, proprietária da Mais Saúde Corretora, palestrante, mentora de mulheres empreendedoras e criadora do curso O Vendedor Notável e Mulher de Alta Performance; Luciana Machado, CEO há 20 anos da Lu Chocolates e mentora do curso Brigadeiro com propósito, voltado para pessoas que desejam ter renda extra.
47% da lista são startups brasileiras, seguidas pelo México. A Argentina, Chile e o Perú se mantêm estáveis. A Colômbia perdeu a colocação este ano
O Latam EdTech 100 anualmente reconhece as empresas que inovaram e tiveram o potencial notável no campo da tecnologia educacional. Por meio deste ranking, a HolonIQ visa destacar as startups que estão liderando em seu setor e também contribuindo de forma significativa para que haja esforços globais nos avanços de novas ferramentas no ensino.
O Brasil é dominante no âmbito das empresas de educação e na geração de força de trabalho nesta área, abrangendo quase metade das organizações. México e Argentina são polos relevantes para a inovação e para o desenvolvimento de negócios no segmento. O cenário de startups de EdTech do Brasil está evoluindo, com organizações se concentrando em três áreas principais: Sistemas de Gestão, Ambientes de Aprendizagem e realização de projetos.
Fundada em 2021, a Somos Young é uma edtech de captação, relacionamento e cobrança de alunos do ensino superior. Sua solução integra todos os canais de atendimento ao estudante de forma prática e intuitiva. Utilizando uma poderosa ferramenta de IA para relacionamento em tempo real com o aluno, a companhia oferece soluções de inteligência de mercado, marketing, relacionamento, captação, permanência, cobrança e crédito para mais de 700 instituições de ensino superior no Brasil.
A lista deste ano apresenta predominantemente organizações jovens, com a maioria fundada nos últimos 6 anos. A distribuição é equilibrada. Há uma mistura de startups e empresas um pouco mais estabelecidas, formando um ambiente dinâmico no qual novas ideias atendem à necessidade de crescimento escalável. O setor está cada vez mais maduro e pronto para aproveitar o investimento e a expansão.
Daniel Barros, Co-CEO da Somos Young, comunica a importância de compor a lista, na qual estão as edtechs mais promissoras no mercado. Isto os eleva a um patamar de reconhecimento devido à realização laboral ao longo dos anos: “Fazer parte da lista é um termômetro importantíssimo no reconhecimento do trabalho realizado ao longo dos anos, conforme as conquistas que Young tem conquistado no país, com grandes instituições. Isso nos dá a certeza de que estamos no caminho certo junto ao ensino superior brasileiro”.
Os modelos direto ao consumidor são fortes no mercado da América Latina e do Caribe, com a procura por aplicativos de aprendizagem, qualificação, tutoria e soluções para encontrar faculdades. Esses aplicativos de aprendizagem D2C, atendem aos usuários ansiosos para aumentar suas habilidades e fazer escolhas educacionais informadas, aproveitando a demanda por conhecimento acessível e mobile-first.