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COMEMORAÇÃO DE 40 ANOS DA ABRAJET-SP INCLUI VISITA TÉCNICA Á FESTA DA UVA EM JUNDIAÍ

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A ABRAJET-SP – Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo Seccional São Paulo está comemorando 40 anos. Diversas ações foram preparadas para a comemoração, entre elas, algumas visitas técnicas. A Festa da Uva foi uma das escolhas. Confira conosco a tradição desta festa que é sucesso absoluto de público e da história da UVA com rainha e princesas.
Uva em Jundiaí (SP) tem registro de Indicação Geográfica
Ação intensifica o fluxo turístico na região, gerando emprego e renda
Recentemente, em Jundiaí (SP), a uva Niágara Rosada passou por um processo de estudo para que pudesse ser registrada como Indicação Geográfica. Isso é resultado de uma qualificação diferenciada da fruta tem qualidade, com características de aroma, coloração, sabor e quantidade de açúcar, que são diferentes das espécies produzidas em outras regiões.
Marcela Moro, coordenadora da Festa da Uva de Jundiaí que chega a sua 90ª edição em 2024, explica que como este tipo de uva nasceu em Jundiaí, já é divulgada com tipo de indicação geográfica que é a IP, ou seja, indicação de procedência.
Ela explica que a uva surgiu por conta de um fenômeno nos parreirais de Jundiaí. “Isso foi no bairro do Traviú, em 1933. No ano seguinte foi realizada a primeira Festa da Uva de Jundiaí”.
Foram quase dez anos de muito trabalho para obter essa marca de indicação geográfica da Uva Niágara de Jundiahy. A escrita Jundiahy remete a uma característica histórica do período em que a Niágara surgiu, em 1933. Nessa época, faziam parte da área de Jundiaí os municípios de Louveira, Itapeva, Vinhedo e Jarinu. “São essas cidades que estão na indicação. E isso traz muita gente de fora para comprar o produto específico daquela região. É uma ação que intensifica o fluxo turístico que, em 10 anos, subiu mais de 1% por conta da indicação dos vinhos”, conta Marcela.

Histórico
A indicação é uma forma histórica que acontece no mundo inteiro, não é só aqui no Brasil. A coordenadora contextua que a primeira indicação geográfica que se tem registro no mundo é a do vinho do Porto, em 1756. “Ela foi criada exatamente para valorizar esses produtos que têm características específicas por conta da origem em que eles estão que eles são desenvolvidos”.
Marcela ainda explica que para dizer hoje que o é vinho do Porto, ele somente pode ser produzido na região do Porto. “Se você for comprar garrafas que fazem este vinho em outro local, os produtores colocam vinho tipo do Porto. O mesmo acontece com a linguiça calabresa, o queijo provolone”.
No Brasil já existem registros de algumas indicações geográficas, como os vinhos da região do Vale dos Vinhedos, os espumantes de Farroupilha e o queijo da Canastra. “E quando a gente fez todo o estudo da gente geográfica da Niágara Rosada foi exatamente para isso. Para comprovar que temos uma fruta diferenciada e que é um grande atrativo para o mundo todo”, reflete a coordenadora.

Sobre a Festa da Uva
A primeira Festa da Uva de Jundiaí foi realizada em 1934 no Centro, utilizando-se das ruas no entorno odo antigo Mercado Municipal e do grupo escolar Conde do Parnaíba. Devido ao sucesso de público, que superou a casa dos 100 mil visitantes logo na primeira edição, pensou-se em construir um espaço especial para recebê-la.
Em 1953 foi inaugurado o Parque Municipal Antônio Carbonari (Parque da Uva), localizado no bairro do Anhangabaú, logo em uma das entradas principais do Município. Desde 2013, além de Festa da Uva, este tradicional evento do calendário municipal passou a ser comemorado junto com a Expo Vinhos.
Jundiaí ficou um período sem comemorar a Festa da Uva, entre os anos de 1938 e 1947, por conta da 2ª Guerra Mundial e em 2021 e 2022, devido às restrições da pandemia do COVID-19. Em 2023 retomou as atividades, desta vez, com 4 finais de semana repletos de atrações para toda a família.

Serviço Festa da Uva
Janeiro – 11, 12, 13 e 14 | 19, 20 e 21 | 26, 27 e 28 |
Fevereiro – 2, 3 e 4.
Local – Parque da Uva | Avenida Jundiai – s/n
Cidade – Jundiaí (SP)
Site – festadauva.jundiai.sp.gov.br

*Fonte: Diretoria de Turismo Jundiaí

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Médica Dra. Isabel Martinez fala sobre o tratamento de hiperidrose palmar através da LADD

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O protocolo trata sem as sofridas injeções tradicionais

2025 foi a retomada da discussão sobre o uso da toxina botulínica administrada por via transdérmica, por meio da técnica conhecida como LADD – Laser-Assisted Drug Delivery. O conceito é claro: utilizar o laser fracionado, seguido ou não da aplicação do aparelho Impact®️ — que promove vibrações mecânicas controladas sobre a pele — para facilitar a penetração da toxina. O foco? Controlar a hiperidrose palmar sem o sofrimento associado às injeções tradicionais.

A médica Dra. Isabel Martinez diz que, na prática clínica, trata-se de uma abordagem praticada. “Há anos utilizamos o LADD em pacientes que simplesmente
não toleravam o método convencional, marcado por agulhas múltiplas e intensa dor. A
ciência nos deu um novo caminho — e decidimos trilhá-lo antes que virasse consenso.
Lembro nitidamente de um dos primeiros casos: minha própria irmã. A sudorese
interferia na rotina e autoestima, e o procedimento tradicional, por mais eficaz que
fosse, era inaceitável para ela. Com o LADD, tudo mudou: o tratamento foi suportável,
indolor e com resultados clínicos expressivos”, explica a médica.

Dra. Isabel explica que a hiperidrose é uma condição crônica, e o efeito da toxina tem uma duração limitada. “Mas o mais importante aqui é a mudança de paradigma: a dor deixou de ser um limitador terapêutico. A técnica abriu uma nova janela para tratar de forma mais gentil, mais tolerável, mais humana”.

De acordo com Isabel, a medicina inovadora busca continuamente soluções
que respeitem a biologia e a experiência do paciente. “Ciência não é apenas estudo; é
escuta. É evolução aplicada com responsabilidade. E ver hoje esse tema ganhando destaque nos palcos do congresso mais relevante da área só reforça a certeza de que o futuro é feito todos os dias — por quem decide cuidar além da técnica”, conclui.

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O cooperativismo apresenta solução para o desenvolvimento econômico e para a redução do impacto ambiental

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Em 2023, 31,9% dos municípios brasileiros utilizavam lixões como unidade de disposição final de resíduos sólidos

Os catadores e as cooperativas de reciclagem são imprescindíveis para as questões ambientais mais urgentes na atualidade. Não pode estar à parte a participação ativa do consumidor na revalorização desses materiais, que é fundamental para reduzir impactos ecológicos. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, até 2023, 31,9% dos municípios brasileiros ainda utilizavam lixões como unidade de disposição final de resíduos sólidos. 

Esta é a pior destinação que se pode dar ao resíduo. Em 28,6%, ela era feita em aterros sanitários. Enquanto 18,7% utilizavam aterros controlados. É por isso que a sociedade, isto inclui as empresas, deve se mobilizar para que o descarte seja cada vez mais consciente.  É urgente promover a educação ambiental. A necessidade de haver políticas públicas é iminente. Só assim, a participação cidadã poderá ser incentivada quanto à gestão de resíduos e práticas sustentáveis. 

E se todo o conjunto social trabalhasse junto para conseguir um objetivo em comum? Esta é a premissa do cooperativismo. Esta é uma prática que pode mudar a maneira pela qual os negócios são percebidos e também o meio pelo qual interagimos um com o outro. Em vez de priorizar o lucro individual, o cooperativismo valoriza o bem-estar coletivo. Desta forma, cada membro tem uma voz ativa. Esta é uma postura horizontal, fazendo com que todos os integrantes se beneficiem da ação.  

Augusto Freitas, presidente executivo da Cristalcopo e fundador do projeto Recicla Junto, afirma que o cooperativismo é a única maneira pela qual o mundo sanará os problemas climáticos: “Os catadores de resíduos sólidos compõem a principal mão de obra quando o assunto é economia circular. Cada vez mais, torna-se necessário contar com os esforços individuais para que o lixo tenha uma destinação adequada. Somente com o empenho de pessoas para que cada vez mais mudemos uma circunstância que atinge todo o planeta poderemos alterar o rumo das adversidades climáticas”

A reunião de catadores de resíduos sólidos promove uma atividade que é de todos. Pensar na coletivização de certas funções é uma maneira de humanizar certas práticas, cujo principal objetivo muitas vezes é o lucro. Quando o assunto é meio ambiente, as instituições têm de dar as mãos e vestir a mesma camisa, que é a da preservação climática. O mesmo deve ocorrer individualmente. Cada um deve estar consciente de que cada passo nesse sentido é um avanço em prol de um mundo mais sustentável. 

As cooperativas de reciclagem também funcionam como propagadoras de oportunidades, gerando empregos em diversas etapas da cadeia de produção de produtos descartáveis, desde coleta e triagem até a produção de novos produtos a partir de materiais recicláveis. 

Pensando nisso, projetos como o Recicla Junto são fundamentais para promover a conscientização e a economia circular. Desde 2019, reciclaram-se mais de 400 toneladas de resíduos, que foram retirados do meio ambiente e reutilizados. 

Durante os jogos do Brasileirão no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma, o projeto, em parceria com ACAFOR (Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Forquilhinha), reciclou aproximadamente 12.848 toneladas de plástico, papel e vidro; isso representa um aumento de 35% em relação ao ano anterior. 

“O Recicla Junto busca transformar a realidade por meio do exemplo, mostrando que é possível reduzir os impactos ambientais por meio da economia circular. Nosso objetivo é promover a educação e a conscientização socioambiental, e o esporte tem se mostrado uma grande ferramenta para essa transformação”, destaca Augusto Freitas.

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O papel da educação para frear os problemas climáticos no Brasil e no mundo

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Por Rodrigo Bouyer, avaliador do INEP e sócio da Somos Young

Conforme relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), as emissões globais de CO2 (gases de efeito estufa) precisam cair 43% até 2030. Isso deve evitar um aumento na temperatura média da terra, que pode ultrapassar 1,5oC. Compara-se esta estimativa aos níveis pré-industriais de aquecimento global.

Se a meta não for atingida, os problemas quanto à biodiversidade, à segurança alimentar e hídrica, à saúde humana e à paz mundial se tornarão ainda maiores. No Brasil, há uma vasta liderança de universidades que há anos estão trabalhando com temas relacionados ao ambiente; a USP (Universidade de São Paulo), Unicamp, Puc e Mackenzie são algumas delas. Seria muito importante, contudo, que houvesse um projeto de governo que unisse o setor e nossos melhores cientistas em torno do tema. A educação é a chave para solucionar problemas contemporâneos pelo âmbito do conhecimento.

As Instituições de Ensino Superior (IES) podem propor soluções para consumo de energia, para uma produção agrícola mais ecológica, para a segurança alimentar e para a preservação dos reservatórios de água. A pesquisa é sempre mais relevante quando realizada no local de aplicação. Com países de dimensões continentais e necessidades diversas, unir cientistas de todo o Brasil em um projeto único e amplo, ajudaria a desenvolver soluções que impactem positivamente cada comunidade. É necessário que empresas, governos e diversas organizações apresentem metas inovadoras para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Assim, formam-se profissionais qualificados que podem auxiliar na produção de uma perspectiva mundial, administrando uma das maiores crises que a humanidade já enfrentou. Este ano, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) será sediada no Brasil. Percebe-se e sente-se a falta de um grupo de pensadores que possam refletir sobre tais causas em nosso território.

O mundo espera por isso. A universidade é fundamental nesse processo, afinal, não se faz uma boa política ambiental sem consenso científico; este é o meio do caminho: a princípio, há o ensino de base (essencial); depois, o científico e , por fim, a formação. Estamos às vésperas de um colapso cataclísmico sem precedentes em nossa história. Janeiro foi o mês mais quente de todos os tempos.

A universidade tem um papel de transformação, sendo detentora da autoridade para informar a sociedade, mantendo-se à frente da discussão, apontando soluções que são, hoje, necessárias para a manutenção da vida. É necessário estabelecer o enfrentamento às mudanças ambientais globais. Esta é a prioridade dos nossos tempos, que tem a capacidade de acelerar o envolvimento de todas as IES.

A ciência é o principal dínamo desta discussão, havendo uma inserção nas mudanças ambientais e na formação de todos os estudantes. Exigem-se inovação e reeducação para o futuro. Não podemos nos esquecer do que nos foi ensinado até agora.

Devemos observar a formação de profissionais como potencializadores para mitigar o impacto social em todo o mundo. É um dever humanitário preservar a própria vida, a ciência e os direitos da humanidade diante das adversidades impostas. Os indivíduos devem sair dos centros acadêmicos preparados para uma realidade, a qual, aos poucos, deixa de existir.

Precisamos reformular a forma de fazer ciência. Esta deve ser muito mais integradora, convergente e multidisciplinar. Só assim resolveremos esse problema, que é, talvez, o mais complexo da nossa história. A temática pode estar incluída em todos os currículos, afinal, precisaremos de engenheiros, arquitetos, médicos, enfermeiros que deverão transformar tal tarefa em um foco das suas carreiras.

Enfrentar a emergência climática não é uma tarefa fácil, requerendo uma abordagem interdisciplinar, multinível e com muitos atores envolvidos. Há muito trabalho a ser feito.

Portanto, deve haver a colaboração entre diferentes instituições e organizações para que haja engajamento com toda a sociedade a fim de realizar uma mudança real e duradoura para a humanidade. A lógica por detrás do nosso sistema tem de ser superada. A única maneira para que haja reformas efetivas neste âmbito é por meio do convite de toda a sociedade a um pensamento inovador e transformador.

O nascedouro de novos tempos advém de uma consciência que reflita sobre os problemas coetâneos. A educação é, como sempre, a chave para o futuro; a chave para nossa transformação política, econômica e ambiental.

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