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Debate sobre cursos presenciais e à distância são desafios no Ensino Superior do país

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Em entrevista ao Young Podcast, a secretária de Ensino Superior do MEC Profª Denise Pires de Carvalho, aponta os principais desafios da pasta para 2024 

Um dos desafios para cumprir a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) Lei 13.005/2014 e como fazer para reverter o quadro de desinteresse do jovem estudante em concluir o curso superior e integrar a sociedade de forma ativa, foram os principais assuntos discutidos entre a secretária de educação superior do MEC Profª Denise Pires de Carvalho e Rodrigo Bouyer, avaliador do INEP e sócio diretor da BrandÜ Consultoria e da Somos Young, no terceiro episódio da série “Young Podcast”.  

Um dos pontos principais do debate foi relacionado às questões de ensino presencial e à distância, para a secretária: “em algumas profissões só se formam profissionais de qualidade com uma experiência no campo de atividade e práticas diárias. Por exemplo, não se consegue formar enfermeiros de qualidade com cursos EAD, estou citando a enfermagem, mas podemos incluir outros cursos”, explica a secretária. 

Segundo a especialista, um dos desafios do MEC será aumentar a regulação sobre os cursos ofertados na modalidade à distância, bem como a definição de quais profissões podem ser cursadas neste método de ensino e quais deverão ser proibidas sob pena de um estudante com formação inadequada causar danos à sociedade. “Acolhimento, cuidados e humanização são fundamentais para um profissional completo, ainda mais na área da saúde”, completa. 

Rodrigo Bouyer, avaliador do INEP, sócio diretor da BrandÜ Consultoria e da Somos Young conduziu a entrevista abordando temas como etarismo nas universidades, necessidade de incentivar jovens ao ensino superior, a importância da interiorização de universidades e cursos especializados, evasão de alunos por problemas socioeconômicos, principal causa das desistências no país. 

A média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em países da Europa e nos Estados Unidos é de 47%, enquanto o Brasil não atinge atualmente a média de 25% e antes dos anos 2000, o índice era ainda pior, não ultrapassando a marca de 20%. “Ao mesmo tempo que estamos falando de um país que precisa se desenvolver e fomentar a educação superior, estamos falando de um país que teve aumento da insegurança alimentar, aumento da fome, aumento da pobreza. Como fazer o aumento da educação e ao mesmo tempo atender esta demanda presente que é a erradicação da fome e da extrema pobreza do Brasil, este é um desafio gigante para os próximos anos”, explica Denise. 

O “Novo FIES” também foi assunto de destaque na conversa e o que a secretária pode adiantar é que a pasta está trabalhando muito para apresentar um “FIES de inclusão, reconstrução do projeto e mais facilidade de acesso para os estudantes. Para 2024 este novo programa vem repaginado, já começamos com o reajuste do teto do curso de medicina e tantos outros projetos para que os alunos não apenas ingressem no curso desejado, mas que eles possam se formar e ser um gerador de recursos para a sociedade. E não só o FIES mas os demais programas assistenciais como o Prouni e o SiSu”, finaliza a secretária. 

O conteúdo completo da entrevista está disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=h_7zlcc1_bs

Um dos principais canais de notícias e debates sobre o Ensino Superior no Brasil, o Young Podcast, traz com exclusividade uma entrevista reveladora com a secretária de Educação Superior do MEC, Profª. Denise Pires de Carvalho, que acumula em sua trajetória de sucesso passagens pela Universidade Federal do Rio de Janeiro como professora titular e reitora, foi diretora do Instituto de Biofísica do Hospital Carlos Chagas Filho, presidente da sociedade latino americana de tireoide e, desde janeiro deste ano, assumiu a secretaria de educação superior do Ministério da Educação. 

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Ataques hackers causam lentidão e perda de serviços de internet por todo o Brasil

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A crise dos ataques DDoS no setor de comunicação e provedores de internet no país
Nos últimos anos, o setor de comunicação e provedores de internet no Brasil tem enfrentado um aumento preocupante no número de ataques cibernéticos, com destaque para os ataques de negação de serviço distribuído (DDoS).

Esses ataques, que têm como objetivo sobrecarregar as redes e derrubar os serviços, estão prejudicando gravemente a operação de provedores de internet, afetando a qualidade e a estabilidade dos serviços prestados aos consumidores.

O crescimento dos ataques DDoS (2019-2024)

A partir de 2019, o Brasil testemunhou um aumento sem precedentes na frequência e intensidade dos ataques DDoS, refletindo uma tendência global. Apenas entre 2019 e 2020, houve um crescimento de 967% nos ataques de grande escala (acima de 100 GB/s), e esse aumento continuou nos anos subsequentes.

Em 2024, os provedores de internet brasileiros continuaram entre os principais alvos desses ataques. O setor de telecomunicações e provedores de serviços de internet figurou entre os três setores mais visados no país, com mais de 372.000 ataques documentados no primeiro semestre de 2024. Esses números colocam o Brasil entre os cinco principais países afetados por esses ataques globalmente, ao lado de potências como Estados Unidos, Alemanha e China.

Provedores de internet: o alvo principal
Os provedores de internet têm sido consistentemente visados devido à natureza crítica de seus serviços. Ataques DDoS sobrecarregam seus sistemas ao gerar tráfego massivo, causando interrupções no serviço, o que resulta em dificuldades para os consumidores que dependem da conectividade.

Em 2024, ataques com volumes de dados de até 798 Gbps foram registrados, atingindo a infraestrutura de provedores no Brasil e forçando quedas significativas no serviço.
Esses ataques muitas vezes utilizam botnets – redes de dispositivos comprometidos que enviam tráfego massivo – combinados com técnicas multivetoriais, como amplificação DNS, TCP SYN e floods ICMP, que sobrecarregam os sistemas de defesa convencionais. Para os provedores, isso não apenas gera uma sobrecarga técnica, mas também afeta diretamente sua reputação e a confiança dos clientes.


“Nossa empresa foi alvo de ataques em larga escala, conhecidos como ataques de negação de serviço (DDoS). Esses ataques sobrecarregam nossos servidores com requisições massivas e tráfego malicioso, o que gerou lentidão e interrupções temporárias no acesso à internet e em nossos serviços online. Mesmo com um sistema de proteção já contratado, os ataques chegaram a impactar nossa rede com volumes de 15 a 30 gigabytes. Felizmente, nossa equipe tem trabalhado incansavelmente para mitigar esses impactos e restaurar os serviços o mais rápido possível, mas o ataque teve um custo significativo para a empresa em termos de performance e disponibilidade”, afirma o representante de uma empresa brasileira que prefere não ser identificada com receio do aumento desses ataques.


Sofisticação e frequência dos ataques


Ao longo de 2024, os ataques DDoS se tornaram mais curtos, mas extremamente intensos. Muitos ataques duram menos de 10 minutos, mas são poderosos o suficiente para derrubar sistemas e interromper serviços essenciais. Essa mudança tática reflete a capacidade dos atacantes de testar as defesas dos provedores antes de lançar ofensivas ainda maiores e mais devastadoras. O resultado é uma pressão constante sobre os provedores, que precisam reagir em tempo real para proteger seus serviços.

Além disso, ataques baseados em requisições HTTP também têm crescido. Esses ataques simulam tráfego legítimo, o que dificulta ainda mais a mitigação por parte dos provedores, que lutam para separar o tráfego legítimo do malicioso sem prejudicar o acesso dos usuários finais.

“Ataques DDoS são uma realidade cada vez mais comum no Brasil. Esses ataques ocorrem quando várias máquinas infectadas, controladas remotamente, são instruídas a gerar um tráfego massivo de acessos a um determinado site ou servidor. Isso acaba derrubando a aplicação ou serviço, deixando empresas completamente offline. O impacto de um ataque desses vai muito além da indisponibilidade temporária dos serviços: para empresas que dependem de seus sistemas online, como folhas de pagamento, servidores de dados e plataformas de venda, a queda pode gerar grandes prejuízos financeiros e até impactar seus acionistas. Por isso, é fundamental investir em soluções de proteção e prevenção,” relata Ataíde Junior, conhecido como Ofjaaah, especialista em cibersegurança que trabalha identificando falhas em sistemas e protegendo grandes empresas globais contra ataques cibernéticos.

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Valparaíso Adventure Park inaugura nova atração, ‘Vumbora’, e amplia sua oferta de atividades radicais

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Com investimento de R$ 3 milhões, a nova atração terá 10 metros de altura, 65 metros de comprimento e pode atingir até 40 km/h

O Valparaíso Adventure Park, o maior parque aquático do Maranhão, investiu R$ 3 milhões em sua atração, “Vumbora”, que foi inaugurada no final de setembro. Com essa novidade, o parque passará a oferecer um total de oito atrações radicais para seus visitantes, que já incluem: Boradescer, Arventura, Tirolesa, Invocado, Dále, Acquarena e Rambora.

A nova atração “Vumbora” promete uma experiência emocionante, pois os aventureiros irão deslizar de bruços sobre tapetes especiais, aproveitando uma vista deslumbrante do parque. Com 65 metros de comprimento e uma subida de 10 metros de altura, a atração permite que os visitantes atinjam a velocidade de até 40 km/h, garantindo uma dose extra de adrenalina.

A escolha do nome “Vumbora” é uma expressão popular no Maranhão que significa “vamos embora” ou “vamos nessa”, sendo uma forma descontraída e animada de convidar alguém para sair ou iniciar uma atividade. Além da nova atração, o Valparaíso Adventure Park oferece uma infraestrutura completa com lazer e gastronomia para garantir o conforto e segurança de todos os seus visitantes.

“Estamos sempre em busca de inovações, seja na infraestrutura ou na tecnologia, para garantir uma experiência incrível ao público. O ‘vumbora’ é uma das diversas inaugurações previstas para os próximos anos. Além disso, o hotel, que já está em construção, terá sua primeira fase entregue em breve. Estamos constantemente trabalhando para oferecer o melhor aos nossos clientes”, afirmou Pablo Madeira, diretor administrativo do parque.

Sobre o Valparaíso Adventure Park

O Valparaíso Adventure Park, localizado em Paço do Lumiar, na ilha de São Luís (MA), é um parque aquático e de aventuras radicais. Fundado em 2009 pela família Madeira, ele surgiu a partir da aquisição do terreno que hoje abriga o maior parque de aventuras do Maranhão. Ao longo dos anos, o espaço expandiu suas atividades e passou a oferecer também turismo e gastronomia de qualidade, mas sem perder sua identidade original. Em 2021, o parque se destacou por suas inovações tecnológicas e medidas de segurança. Além disso, passou por um rebranding e recebeu o nome Valparaíso Adventure Park. Rodeado por uma reserva florestal de sete hectares, oferece 13 atrações. Entre os destaques, está a tirolesa, que possui um percurso de 220 metros que passa sobre a reserva florestal, e a Isla Negra, uma piscina de ondas, com borda de areia natural e com dimensões de 65 m de largura, 73,70 m de comprimento e capacidade para 1.800.000 litros de água.

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Pela primeira vez, Padre Reginaldo Manzotti se apresenta em Londres com sold out

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O sacerdote que arrasta multidões pelo Brasil se apresentará pela primeira vez em Londres nesta terça-feira, dia 15 de outubro, às 19 horas, na St. George’s Cathedral com sold out.

Padre Manzotti, que está em peregrinação pela Alemanha, Bélgica e Holanda desde o início do mês com mais de 200 peregrinos, irá fazer uma noite de louvor com muita oração, espiritualidade e música

Sobre Padre Reginaldo Manzotti

Sacerdote, escritor, músico, compositor, cantor e apresentador de rádio e TV, o Padre Reginaldo Manzotti se reinventa e inova a cada dia em prol da evangelização. Conhecido por arrastar multidões, Padre Reginaldo Manzotti também confirma sua magnitude no digital. Recentemente, o sacerdote passou a marca de 1 bilhão de visualizações em seu canal oficial no Youtube (https://www.youtube.com/padremanzotti). Considerado fenômeno editorial, com 4 prêmios PublishNews e mais de 6,7 milhões de exemplares vendidos.

Padre Manzotti também recebeu o carinhoso apelido “o padre que arrasta multidões”, por reunir quase dois milhões de pessoas em suas missas seguidas de shows, a exemplo de sua passagem por Fortaleza, no Ceará, em outubro de 2018, durante o XI Evangelizar, quando reuniu 1,8 milhão de pessoas no aterro da Praia de Iracema. Na ocasião, Padre Reginaldo Manzotti celebrou aquela que foi considerada a terceira maior missa do Brasil. As duas primeiras foram celebradas pelos papas, João Paulo II, em 1997, e Francisco, em 2013.www.padrereginaldomanzotti.org.br.

Facebook: facebook.com/padrereginaldomanzotti

Twitter: twitter.com/padremanzotti

Instagram: @padremanzotti

TikTok: @Pe.manzotti

Youtube: youtube.com/PadreManzotti

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