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Miriam Petrone Jornalista/Turismóloga/Gastrônoma/ Teóloga/ Radialista/Empresária/Consultora de Turismo/ Conselheira Estadual e Municipal de Turismo Telefones:

Discriminação: Uma Realidade em Diversas Áreas e a Necessidade de Empatia

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Recentemente, sofri uma experiência que me abriu os olhos para uma questão que atinge milhões de pessoas todos os dias: a discriminação. Ao frequentar um restaurante conceituado, do qual já era cliente, fui tratada com indiferença e desprezo ao mencionar o uso de um voucher, um benefício VIP oferecido por um banco. A partir desse momento, o atendimento mudou drasticamente: pressa em despachar, falta de atenção e um tratamento que me fez sentir inferior, como se não tivesse o mesmo direito de estar ali como qualquer outro cliente pagante. Foi uma experiência que me tocou profundamente e me fez refletir sobre a discriminação em várias esferas.

Ao chegarmos ao restaurante, o ambiente parecia familiar e acolhedor, como em todas as outras vezes em que estive lá. Sentei-me com meu acompanhante e fomos prontamente atendidos. Até o momento em que mencionei o voucher de cliente VIP do banco, que nos dava direito a um menu especial. O garçom, que inicialmente estava atencioso, mudou o tom. A partir dali, sentimos a pressa em “nos despachar”, embora o restaurante estivesse quase vazio. O cardápio oferecia uma pequena salada, bolinhos, o prato principal e a sobremesa, e, como desejávamos uma experiência agradável, pedimos a carta de vinhos para apreciar o jantar com mais tranquilidade.

Foi nesse ponto que a discriminação ficou evidente. O garçom sugeriu um vinho mais econômico, como se nós não tivéssemos condições de pagar por algo melhor. Ao perceber meu desconforto, ele não tentou remediar a situação. Ainda assim, permanecemos no restaurante, decididos a não deixar que a mudança de comportamento do serviço estragasse nossa noite. Quando pedimos um tempo para apreciar a entrada, também fui ignorada. Mesmo depois de pedir que os bolinhos fossem servidos frescos e quentes mais tarde, senti que havia uma urgência em nos apressar. A cortesia e a preocupação com os outros clientes contrastavam fortemente com o que estávamos recebendo.

Enquanto os garçons voltavam frequentemente às outras mesas para verificar se os clientes precisavam de algo, nós éramos praticamente invisíveis. A sensação de ser tratada como alguém que “não pertencia” àquele ambiente foi humilhante. A discriminação, embora sutil, se manifestou em cada pequeno gesto, cada olhar desinteressado, e na evidente pressa em nos ver fora do restaurante.

O prato principal, algo que eu conhecia e apreciava em outras visitas, parecia muito inferior ao que esperávamos. Além disso, senti que estavam tentando nos livrar o mais rápido possível, trocando os pratos com uma rapidez inusitada, como se quisessem que partíssemos logo. A discriminação estava clara e, embora eu já tivesse vivido experiências em restaurantes de alto nível, essa foi marcada por um atendimento que nos fez sentir diferentes, inferiores.

A situação atingiu seu ápice no momento de pagar. Fomos cobrados os 10% de serviço sobre o valor do voucher, algo com o qual não concordei, principalmente pelo péssimo atendimento. Argumentei que não deveria pagar pelo serviço, já que ele havia sido abaixo do esperado e até mesmo humilhante. O garçom chamou o gerente, que explicou que estavam em processo de encerrar o convênio com o banco e que nos atenderam por “consideração”. Ao ouvir isso, perguntei: “E se fosse só pelo banco, como teria sido o tratamento?”

A resposta implícita foi clara e dolorosa: se não fosse pelo voucher, não seríamos tratados como clientes regulares. Foi nessa hora que percebi o quão profundamente a discriminação pode ser invisível aos olhos de muitos, mas como ela afeta aqueles que a vivem.

O pior, porém, ainda estava por vir. Ao voltarmos para casa, eu e meu acompanhante passamos mal. Vômitos e diarreia nos acompanharam por toda a noite. Eu, que sou bariátrica, sofri ainda mais, ficando debilitada o dia inteiro, tendo que receber soro e repousar. Não sei exatamente o que nos fez mal, talvez o prato principal, mas fiquei com a certeza de que o ambiente negativo influencia, sim, na experiência gastronômica.

Essa experiência me levou a pensar nas milhões de pessoas que enfrentam discriminação diariamente, seja por serem parte da comunidade LGBTQIA+, por terem uma cor de pele diferente, ou por enfrentarem desafios de saúde física e mental. A discriminação é um problema que se infiltra em todos os setores da vida, desde o atendimento em restaurantes até o acesso a serviços básicos, como saúde e educação. E, muitas vezes, aqueles que não passam por essas situações diretamente têm dificuldade em entender a profundidade do impacto emocional e psicológico que ela causa.

No Brasil, a discriminação racial ainda é uma realidade gritante. Estudos indicam que pessoas negras têm menos acesso a empregos formais, educação de qualidade e saúde em comparação com pessoas brancas. De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego entre negros é consideravelmente maior, e eles também são mais vulneráveis à violência e exclusão social. A cor da pele ainda define, injustamente, o tratamento que muitos recebem na sociedade.

Da mesma forma, pessoas LGBTQIA+ sofrem com discriminação e violência diariamente. Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), o Brasil lidera o ranking de países que mais matam pessoas LGBTQIA+ no mundo. Essa violência é alimentada pela intolerância, que se manifesta em todas as esferas da vida, desde o ambiente de trabalho até o convívio social.

No campo das doenças e condições de saúde, a discriminação também é devastadora. Pessoas com autismo, por exemplo, enfrentam preconceito e exclusão em muitos espaços. A falta de compreensão sobre a condição faz com que essas pessoas, e suas famílias, sejam frequentemente marginalizadas. Além disso, doenças invisíveis, como a obesidade e condições pós-bariátricas, também carregam um fardo emocional e social significativo. A discriminação que sofri, me fez entender o quanto o ambiente pode agravar as fragilidades de uma pessoa.

E não podemos esquecer da discriminação econômica, que afeta milhões de brasileiros diariamente. A pobreza, muitas vezes, é vista como uma falha de caráter e não como resultado de um sistema desigual. Pessoas em situação de vulnerabilidade são frequentemente marginalizadas e estigmatizadas, como se fossem menos merecedoras de respeito e dignidade. A desigualdade de renda no Brasil é uma das mais altas do mundo, e isso reflete em como as pessoas são tratadas em diferentes ambientes, seja em restaurantes, lojas, ou no acesso a serviços públicos.

A experiência no restaurante me fez enxergar com mais clareza o quão profundamente a discriminação está enraizada em nossa sociedade. Se antes eu tinha dificuldade em compreender as lutas daqueles que enfrentam discriminação diariamente, hoje estou ao lado deles, na luta por igualdade e respeito. O que deveria ser um momento de prazer e relaxamento se transformou em um episódio de humilhação e indignação, agravado pelo fato de que, além do mau atendimento, meu acompanhante e eu ainda passamos mal após a refeição.

Esse é o efeito da discriminação: ela corrói, humilha e desumaniza. É urgente que nos coloquemos no lugar do outro, que compreendamos que todos, independentemente de sua condição, merecem ser tratados com respeito, dignidade e igualdade. A empatia é uma ferramenta poderosa na luta contra a discriminação, e ela começa com pequenas atitudes, como prestar atenção no tratamento que oferecemos aos outros, reconhecer nossos preconceitos e trabalhar para superá-los.

Ao encerrar este relato, quero fazer um apelo: não feche os olhos para a discriminação. Ela pode não estar diretamente afetando você hoje, mas afeta aqueles ao seu redor. E, assim como eu, talvez você só perceba o quão profunda ela é quando a sentir na pele. Não espere que isso aconteça para lutar por um mundo mais justo e igualitário. A luta contra a discriminação é de todos nós. Juntos, podemos criar um mundo onde ninguém seja tratado como “menos” por qualquer razão que seja.

Por: Miriam Petrone   Fotos: Divulgação

Miriam Petrone Jornalista/Turismóloga/Gastrônoma/ Teóloga/ Radialista/Empresária/Consultora de Turismo/ Conselheira Estadual e Municipal de Turismo Telefones:

Convite VIP: II Fórum de Turismo Esportivo do IDT-CEMA integra a COB Expo 2025 e reforça a conexão entre esporte, turismo e economia

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“Encontro reunirá lideranças, empresários e atletas para debater inovação, desenvolvimento e integração entre turismo e esporte.”

O Instituto de Desenvolvimento, Turismo, Cultura, Esporte e Meio Ambiente (IDT-CEMA) promove, no dia 25 de setembro de 2025, o II Fórum de Turismo Esportivo, durante a COB Expo 2025 – evento oficial do Comitê Olímpico do Brasil. O encontro acontecerá no Centro de Convenções Pro Magno, em São Paulo, das 12h às 15h, reunindo autoridades, gestores, empresários e especialistas que vão discutir o impacto do esporte na geração de turismo, empregos e oportunidades econômicas.

O Fórum trará para debate questões fundamentais, como o impacto dos eventos esportivos no turismo e na economia dos destinos, a criação de Sport Bars em hotéis, restaurantes e atrativos turísticos, o fortalecimento do esporte por meio das Loterias Municipais, além da apresentação do projeto Juntos pelo Esporte, que transforma vidas e gera novos fluxos de turistas. Outro ponto de destaque será a análise das experiências de atletas como atrativos turísticos durante competições.

O encontro reunirá nomes de grande representatividade no turismo, no esporte e na gestão de negócios. Entre eles estão o presidente do IDT-CEMA, Bruno Omori, referência nacional no setor de turismo; o diretor do projeto Juntos pelo Esporte, Ronald Lopes; o diretor do Magic City, Paulo Kenzo Uemura; o deputado federal por São Paulo Fernando Marangoni; e o executivo de marketing Heber Garrido, CEO da HOG MKT. Também participarão o gerente esportivo Toninho Tobias, o executivo esportivo David Messias, o sócio da Tech Gaming 360, João Motta, o CEO da AXP, Edson Lins, além do pentacampeão mundial de futebol Edmilson Moraes, que trará sua experiência internacional como atleta e embaixador do esporte.

Segundo Bruno Omori, presidente do IDT-CEMA, o Fórum será uma oportunidade única de integrar esporte e turismo em um mesmo espaço de diálogo:

“Queremos mostrar como o esporte é um vetor fundamental para a promoção dos destinos turísticos, movimentando a economia, gerando visibilidade internacional e criando novas experiências para turistas e atletas.”

A realização dentro da COB Expo 2025, feira oficial do Comitê Olímpico do Brasil, amplia ainda mais a relevância do evento, conectando o público esportivo ao mercado de turismo, entretenimento e negócios.

O II Fórum de Turismo Esportivo do IDT-CEMA se consolida como um encontro estratégico para debater inovação, integração setorial e oportunidades de negócios, fortalecendo a relação entre turismo, esporte e desenvolvimento socioeconômico.

📌 Data: 25 de setembro de 2025
📍 Local: Centro de Convenções Pro Magno – São Paulo
🔗 Inscreva-se agora: link oficial do evento

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Miriam Petrone Jornalista/Turismóloga/Gastrônoma/ Teóloga/ Radialista/Empresária/Consultora de Turismo/ Conselheira Estadual e Municipal de Turismo Telefones:

Alagoas sedia 40º Congresso da ABRAJET e confirma protagonismo no turismo nacional

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Foto Lucas Meneses

Estado celebra expansão da hotelaria, altas taxas de ocupação e reconhecimento no segmento de luxo

Entre os dias 25 e 28 de setembro de 2025, a cidade de Maceió, capital alagoana, receberá o 40º Congresso da ABRAJET – Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo, um dos mais tradicionais e respeitados encontros de profissionais da imprensa especializada em turismo no Brasil. O evento, que acontece no sofisticado Ypioca Beach Resort, na Praia de Ipioca, reunirá cerca de 80 jornalistas de turismo de diversas regiões do país, além de autoridades, empresários e representantes do trade turístico.

Mais do que um encontro de atualização profissional, o congresso é reconhecido por ser um espaço de integração, debates e fortalecimento do setor turístico. Sua realização em Alagoas reforça não apenas a importância da ABRAJET no cenário nacional, mas também o momento estratégico vivido pelo estado, que se consolida como um dos destinos mais promissores do Brasil.

A nova era do jornalismo de turismo

Com o tema “A Nova Era do Jornalismo de Turismo: Inovação e Compromisso com a Verdade”, a programação abordará a responsabilidade do jornalismo especializado diante de novos desafios, como a transformação digital, a necessidade de informação qualificada e o papel da imprensa no desenvolvimento do turismo.

Estão previstas reuniões do Conselho Nacional da ABRAJET, assembleias gerais, painéis de debates, oficinas, visitas técnicas e experiências imersivas. Os participantes terão a oportunidade de vivenciar, in loco, atrativos que fazem de Alagoas um destino diferenciado: desde o mergulho nas piscinas naturais e o contato com a Costa dos Corais até a degustação da rica gastronomia regional.

Para Luiz Pires, presidente nacional da ABRAJET, o congresso fortalece a entidade e valoriza o papel da imprensa especializada:

“A ABRAJET chega à sua 40ª edição de congresso reafirmando sua história de credibilidade. O turismo brasileiro precisa de informação de qualidade e o jornalismo especializado é peça-chave nesse processo. Alagoas será palco de uma grande troca de experiências e reflexões”, destacou.

Igor Pereira, presidente da ABRAJET-AL, ressaltou o momento de afirmação do estado:

“Estamos diante de uma oportunidade ímpar de mostrar ao Brasil o quanto Alagoas evoluiu em termos de infraestrutura e atrativos. O congresso permitirá que jornalistas conheçam nossas praias, nossa hospitalidade e nosso jeito único de bem receber, que são hoje marcas do destino”, afirmou.

Alagoas em expansão: hotelaria e ocupação recorde

Foto Jonathan Lins

O congresso chega em um momento de ascensão para o turismo alagoano. Dados da Secretaria de Estado do Turismo (Setur) revelam que, entre 2023 e 2024, o número de leitos no estado saltou de 47.992 para 52.819, crescimento de 10,05%, o que representa 4.827 novas vagas de hospedagem.

Os números de ocupação confirmam essa expansão:

  • Feriado de 7 de setembro de 2024: taxa acima de 76%, com mais de 36 mil leitos reservados.
  • Feriado de 12 de outubro de 2024: ocupação de 90%, ultrapassando 40 mil leitos utilizados.

A perspectiva futura é ainda mais promissora. Até 2026, estão previstos 16 novos hotéis, que devem acrescentar aproximadamente 4,5 mil leitos à rede, elevando a capacidade total para 55 mil unidades.

Ipioca Resort Maceió: anfitrião do congresso e símbolo do turismo premium

O Ipioca Resort Maceió, sede oficial do congresso, é hoje um dos símbolos da nova fase da hotelaria alagoana. Com infraestrutura completa, gastronomia de excelência, serviços de alto padrão e localização privilegiada em uma das praias mais deslumbrantes do Nordeste, o resort traduz a essência da hospitalidade alagoana.

Ao sediar o congresso, o Ipioca Resort Maceió reforça o posicionamento do estado no mapa do turismo premium no Brasil, oferecendo aos participantes não apenas um espaço de encontro e debates, mas também uma experiência autêntica de luxo, conforto e integração com a natureza.

Turismo como motor econômico e social

O turismo em Alagoas não se restringe a belas paisagens: trata-se de um importante vetor de desenvolvimento econômico e social. A ampliação da malha aérea, a modernização de vias de acesso e a diversificação da oferta hoteleira se somam ao esforço de capacitação de mão de obra local, gerando emprego, renda e qualificação profissional.

A realização do 40º Congresso da ABRAJET em Maceió acontece, portanto, em um contexto simbólico: enquanto jornalistas de turismo refletem sobre a nova era da comunicação no setor, Alagoas mostra, na prática, como o turismo pode transformar a realidade de um estado.

ABRAJET: quatro décadas de congresso, uma história de protagonismo

Criada em 1957, a ABRAJET é a entidade mais antiga e representativa do jornalismo especializado em turismo no Brasil. Seus congressos anuais já passaram por todos os cantos do país, sempre levando visibilidade aos destinos anfitriões e promovendo um espaço de integração entre jornalistas, empresários e gestores públicos.

Chegar à 40ª edição é motivo de celebração e de reafirmação do compromisso da entidade com a qualidade da informação, a defesa do turismo como política pública estratégica e a valorização do profissional de imprensa.

Com mais leitos, altas taxas de ocupação, novos investimentos hoteleiros, reconhecimento no turismo de luxo e infraestrutura em expansão, Alagoas vive uma fase de protagonismo. O estado se apresenta não apenas como destino de lazer, mas também como referência para negócios e eventos, fortalecendo sua posição no mapa do turismo nacional.

Ao sediar o 40º Congresso da ABRAJET, Maceió se projeta ainda mais como vitrine do turismo brasileiro. O encontro une o melhor dos dois mundos: o fortalecimento do jornalismo especializado e a demonstração, com dados e conquistas, de que o turismo em Alagoas é motor de desenvolvimento sustentável, econômico e social.

Texto: Miriam Petrone Fotos: Jonathan Lins e Lucas Meneses

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Miriam Petrone Jornalista/Turismóloga/Gastrônoma/ Teóloga/ Radialista/Empresária/Consultora de Turismo/ Conselheira Estadual e Municipal de Turismo Telefones:

Via Sestur celebra 50 anos de inovação e protagonismo no turismo brasileiro

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Fundada em 1975 por Hilário Ângelo Pelizzer, empresa acumula projetos pioneiros, parcerias históricas e mais de 10 mil profissionais formados

A história do turismo brasileiro tem nomes que se tornaram sinônimos de luta, inovação e conhecimento. Entre eles, destaca-se Hilário Ângelo Pelizzer, professor, escritor, jornalista e fundador da Via Sestur Ltda., empresa que em 2025 completa 50 anos de atividades ininterruptas como suporte técnico e científico para o setor.

Inovações que marcaram época

Desde sua fundação, a Via Sestur apostou na formação e capacitação profissional como pilares de desenvolvimento. A empresa foi responsável por iniciativas inéditas, como:

  • Praça do Turismo e Galpão de Turismo, espaços de integração do trade;
  • Encontros bimensais com empresários do setor;
  • A 1ª Escola Aberta de Turismo, com curso livre pioneiro na área;
  • Cursos voltados a secretarias executivas, com apoio de grandes empresas como Braniff International, Transamérica, OK Transportadora Turística, Vasp, Transbrasil, Rio Sul Linhas Aéreas e a ABS – Associação Brasileira de Secretárias.

Interiorização e regionalização do turismo

Outro marco foi o lançamento do PIT – Programa de Interiorização e Regionalização do Turismo, no Estado de São Paulo, com apoio da AETI (então presidida por Fausto Guilherme Longo e com colaboração do jornalista Roberto Sousa), além do suporte de companhias aéreas como TAM e VASP, e diversas prefeituras.

Esse movimento antecipou em décadas o conceito de turismo regional como ferramenta de promoção social, integração política e desenvolvimento econômico.

Formação de milhares de profissionais

Ao longo dessas cinco décadas, a Via Sestur já treinou mais de 10 mil participantes em seus cursos livres de turismo. Por 12 anos, manteve de forma ininterrupta o curso de Guia de Turismo Nacional e Internacional, contribuindo diretamente para a profissionalização e valorização da categoria.

Parcerias de peso

A empresa também consolidou uma sólida rede de parcerias institucionais e corporativas, entre elas:

  • ABAV-SP, Tunibra, Bradesco Turismo, Real Turismo, Zurich Seguros, Internares, Intravel, Visual Turismo, Tia Augusta Turismo, Stella Barros Turismo, além dos Sindicatos de Turismo de SP, RS, PR e RJ.

Um capítulo especial dessa trajetória foi a aliança com a FENACTUR, marcada pelo apoio irrestrito de Michel Temer (Michelão) e do inigualável Adel Auada, além da constante colaboração do Dr. Nelson de Abreu Pinto, da Federação de Hotéis, Bares e Similares, que sempre abriu espaço para os eventos especiais.

Mestres e amigos na caminhada

A Escola Aberta de Turismo contou também com a presença constante de grandes nomes do setor, como o saudoso Professor Miguel Collassuono, que marcou presença em inúmeras palestras, sempre incentivando a reflexão crítica e o fortalecimento do turismo como ciência social aplicada.

Um legado vivo

Com 56 anos de militância no turismo, Hilário Ângelo Pelizzer segue ativo como professor universitário, palestrante e escritor, somando livros, artigos técnicos e metodologias que inovaram o ensino e a prática do turismo no Brasil.

Entre seus feitos mais recentes estão as técnicas SIP e SIP2, reconhecidas como ferramentas disruptivas para gestão acadêmica e corporativa, além da franquia de Alternância de Poder (Aula Invertida) aplicada ao turismo e à educação.

Celebração em São Paulo

A celebração dos 50 anos da Via Sestur acontecerá no próximo dia 11 de setembro de 2025, em São Paulo, no Sindresbar-SP (Largo do Arouche), reunindo amigos, parceiros e representantes do trade turístico.

Será um momento de reconhecimento ao trabalho de uma vida dedicada ao fortalecimento da coquetelaria nacional, da educação em turismo e da integração regional.

📌 Linha do Tempo – 50 anos da Via Sestur / Cestur

1969 – Início da militância de Hilário Ângelo Pelizzer no turismo (56 anos de atuação até hoje).

1973 – Criação da Via Sestur Ltda. (hoje Cestur), empresa voltada ao suporte técnico e científico em turismo.

1975 – Início das atividades formais da empresa, marcando o pioneirismo na interiorização e regionalização do turismo em SP.

Década de 1970

  • Participação na criação da Praça do Turismo e do Galpão de Turismo.
  • Realização de encontros bimensais com empresários do trade.
  • Fundação da 1ª Escola Aberta de Turismo (curso livre pioneiro no Brasil).
  • Cursos para secretárias executivas, com apoio de Braniff International, Transamérica, OK Transportadora Turística, Vasp, Transbrasil, Rio Sul Linhas Aéreas e ABS.

Anos 1980

  • Lançamento do PIT – Programa de Interiorização e Regionalização do Turismo no Estado de São Paulo, com apoio da AETI, Fausto Guilherme Longo, Roberto Sousa, TAM, Vasp e prefeituras.
  • Expansão de cursos livres de turismo, que formaram milhares de profissionais.

Anos 1990 – 2000

  • Consolidação do Curso de Guia de Turismo Nacional e Internacional, mantido por 12 anos.
  • Parcerias estratégicas com ABAV-SP, Tunibra, Bradesco Turismo, Real Turismo, Zurich Seguros, Internares, Intravel, Visual Turismo, Tia Augusta, Stella Barros Turismo, além de Sindetur-SP, RS, PR e RJ.
  • Início da grande parceria com a FENACTUR, sob o apoio de Michel Temer (Michelão), Adel Auada e Dr. Nelson de Abreu Pinto, cedendo espaços para eventos.

2010 em diante

  • Mais de 10 mil participantes formados nos cursos livres e projetos de capacitação.
  • Avanço de metodologias inovadoras como o SIP e SIP2 e a técnica de Alternância de Poder (Aula Invertida) aplicadas ao turismo e à educação.
  • Produção de livros, artigos técnico-científicos e participação ativa em congressos nacionais e internacionais.

2025

  • Celebração dos 50 anos da Via Sestur / Cestur no Sindresbar-SP (São Paulo), reunindo amigos, parceiros e representantes do trade turístico.
  • Reconhecimento à trajetória de Hilário Ângelo Pelizzer, um dos maiores nomes do turismo brasileiro.

Hilário Pelizzer é mais que um nome do turismo. É um capítulo vivo da sua história, que atravessa gerações e continua inspirando novas lideranças.

Matéria: Miriam Petrone Fotos: divulgação

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