Recentemente, sofri uma experiência que me abriu os olhos para uma questão que atinge milhões de pessoas todos os dias: a discriminação. Ao frequentar um restaurante conceituado, do qual já era cliente, fui tratada com indiferença e desprezo ao mencionar o uso de um voucher, um benefício VIP oferecido por um banco. A partir desse momento, o atendimento mudou drasticamente: pressa em despachar, falta de atenção e um tratamento que me fez sentir inferior, como se não tivesse o mesmo direito de estar ali como qualquer outro cliente pagante. Foi uma experiência que me tocou profundamente e me fez refletir sobre a discriminação em várias esferas.
Ao chegarmos ao restaurante, o ambiente parecia familiar e acolhedor, como em todas as outras vezes em que estive lá. Sentei-me com meu acompanhante e fomos prontamente atendidos. Até o momento em que mencionei o voucher de cliente VIP do banco, que nos dava direito a um menu especial. O garçom, que inicialmente estava atencioso, mudou o tom. A partir dali, sentimos a pressa em “nos despachar”, embora o restaurante estivesse quase vazio. O cardápio oferecia uma pequena salada, bolinhos, o prato principal e a sobremesa, e, como desejávamos uma experiência agradável, pedimos a carta de vinhos para apreciar o jantar com mais tranquilidade.
Foi nesse ponto que a discriminação ficou evidente. O garçom sugeriu um vinho mais econômico, como se nós não tivéssemos condições de pagar por algo melhor. Ao perceber meu desconforto, ele não tentou remediar a situação. Ainda assim, permanecemos no restaurante, decididos a não deixar que a mudança de comportamento do serviço estragasse nossa noite. Quando pedimos um tempo para apreciar a entrada, também fui ignorada. Mesmo depois de pedir que os bolinhos fossem servidos frescos e quentes mais tarde, senti que havia uma urgência em nos apressar. A cortesia e a preocupação com os outros clientes contrastavam fortemente com o que estávamos recebendo.
Enquanto os garçons voltavam frequentemente às outras mesas para verificar se os clientes precisavam de algo, nós éramos praticamente invisíveis. A sensação de ser tratada como alguém que “não pertencia” àquele ambiente foi humilhante. A discriminação, embora sutil, se manifestou em cada pequeno gesto, cada olhar desinteressado, e na evidente pressa em nos ver fora do restaurante.
O prato principal, algo que eu conhecia e apreciava em outras visitas, parecia muito inferior ao que esperávamos. Além disso, senti que estavam tentando nos livrar o mais rápido possível, trocando os pratos com uma rapidez inusitada, como se quisessem que partíssemos logo. A discriminação estava clara e, embora eu já tivesse vivido experiências em restaurantes de alto nível, essa foi marcada por um atendimento que nos fez sentir diferentes, inferiores.
A situação atingiu seu ápice no momento de pagar. Fomos cobrados os 10% de serviço sobre o valor do voucher, algo com o qual não concordei, principalmente pelo péssimo atendimento. Argumentei que não deveria pagar pelo serviço, já que ele havia sido abaixo do esperado e até mesmo humilhante. O garçom chamou o gerente, que explicou que estavam em processo de encerrar o convênio com o banco e que nos atenderam por “consideração”. Ao ouvir isso, perguntei: “E se fosse só pelo banco, como teria sido o tratamento?”
A resposta implícita foi clara e dolorosa: se não fosse pelo voucher, não seríamos tratados como clientes regulares. Foi nessa hora que percebi o quão profundamente a discriminação pode ser invisível aos olhos de muitos, mas como ela afeta aqueles que a vivem.
O pior, porém, ainda estava por vir. Ao voltarmos para casa, eu e meu acompanhante passamos mal. Vômitos e diarreia nos acompanharam por toda a noite. Eu, que sou bariátrica, sofri ainda mais, ficando debilitada o dia inteiro, tendo que receber soro e repousar. Não sei exatamente o que nos fez mal, talvez o prato principal, mas fiquei com a certeza de que o ambiente negativo influencia, sim, na experiência gastronômica.
Essa experiência me levou a pensar nas milhões de pessoas que enfrentam discriminação diariamente, seja por serem parte da comunidade LGBTQIA+, por terem uma cor de pele diferente, ou por enfrentarem desafios de saúde física e mental. A discriminação é um problema que se infiltra em todos os setores da vida, desde o atendimento em restaurantes até o acesso a serviços básicos, como saúde e educação. E, muitas vezes, aqueles que não passam por essas situações diretamente têm dificuldade em entender a profundidade do impacto emocional e psicológico que ela causa.
No Brasil, a discriminação racial ainda é uma realidade gritante. Estudos indicam que pessoas negras têm menos acesso a empregos formais, educação de qualidade e saúde em comparação com pessoas brancas. De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego entre negros é consideravelmente maior, e eles também são mais vulneráveis à violência e exclusão social. A cor da pele ainda define, injustamente, o tratamento que muitos recebem na sociedade.
Da mesma forma, pessoas LGBTQIA+ sofrem com discriminação e violência diariamente. Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), o Brasil lidera o ranking de países que mais matam pessoas LGBTQIA+ no mundo. Essa violência é alimentada pela intolerância, que se manifesta em todas as esferas da vida, desde o ambiente de trabalho até o convívio social.
No campo das doenças e condições de saúde, a discriminação também é devastadora. Pessoas com autismo, por exemplo, enfrentam preconceito e exclusão em muitos espaços. A falta de compreensão sobre a condição faz com que essas pessoas, e suas famílias, sejam frequentemente marginalizadas. Além disso, doenças invisíveis, como a obesidade e condições pós-bariátricas, também carregam um fardo emocional e social significativo. A discriminação que sofri, me fez entender o quanto o ambiente pode agravar as fragilidades de uma pessoa.
E não podemos esquecer da discriminação econômica, que afeta milhões de brasileiros diariamente. A pobreza, muitas vezes, é vista como uma falha de caráter e não como resultado de um sistema desigual. Pessoas em situação de vulnerabilidade são frequentemente marginalizadas e estigmatizadas, como se fossem menos merecedoras de respeito e dignidade. A desigualdade de renda no Brasil é uma das mais altas do mundo, e isso reflete em como as pessoas são tratadas em diferentes ambientes, seja em restaurantes, lojas, ou no acesso a serviços públicos.
A experiência no restaurante me fez enxergar com mais clareza o quão profundamente a discriminação está enraizada em nossa sociedade. Se antes eu tinha dificuldade em compreender as lutas daqueles que enfrentam discriminação diariamente, hoje estou ao lado deles, na luta por igualdade e respeito. O que deveria ser um momento de prazer e relaxamento se transformou em um episódio de humilhação e indignação, agravado pelo fato de que, além do mau atendimento, meu acompanhante e eu ainda passamos mal após a refeição.
Esse é o efeito da discriminação: ela corrói, humilha e desumaniza. É urgente que nos coloquemos no lugar do outro, que compreendamos que todos, independentemente de sua condição, merecem ser tratados com respeito, dignidade e igualdade. A empatia é uma ferramenta poderosa na luta contra a discriminação, e ela começa com pequenas atitudes, como prestar atenção no tratamento que oferecemos aos outros, reconhecer nossos preconceitos e trabalhar para superá-los.
Ao encerrar este relato, quero fazer um apelo: não feche os olhos para a discriminação. Ela pode não estar diretamente afetando você hoje, mas afeta aqueles ao seu redor. E, assim como eu, talvez você só perceba o quão profunda ela é quando a sentir na pele. Não espere que isso aconteça para lutar por um mundo mais justo e igualitário. A luta contra a discriminação é de todos nós. Juntos, podemos criar um mundo onde ninguém seja tratado como “menos” por qualquer razão que seja.
Movimento é uma iniciativa do Visite São Paulo Convention Bureau
Marcada para o período de 9 a 13 de julho, em Tatuí, a já tradicional Feira do Doce vai ter uma novidade: todos os 250 produtos fabricados por 50 empresas locais vão usar o selo Made in SP, uma iniciativa do Visite São Paulo Convention Bureau para valorizar e destacar a origem de tudo o que é feito no Estado.
Como explica o presidente executivo da entidade, Toni Sando, a “proposta é que produtos, serviços, fabricantes e empresas paulistas adotem a marca, integrando um movimento de valorização de origem e autoria”.
De acordo com Marcelo Leite, presidente da Associação dos Produtores de Doces de Tatuí (Aprodoce), que promove a 11ª edição da Feira em parceria com a Prefeitura local, por meio da Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer, “a ideia de usar o selo para divulgar os produtos paulistas não poderia ser mais oportuna. Somos a terra dos doces caseiros e, com a marca Made in SP, nossos produtos vão ficar ainda mais conhecidos”.
Os doces da Feira foram divididos em categorias: doces tradicionais, como bala de coco, pamonha, curau, queijadinha, quindim, cocada, compotas, geleias, paçoquinha, fios de ovos, brigadeiro e pastel de Belém; doces de festas e sobremesas, caso de bolos, cookies, maçã do amor, mil folhas, éclair, macarrons, trufas, pudim, bombas e sonho; churros, canoli e pasteis doces; sorvetes e gelatos; bolos e tortas; e chocolates. Também haverá bebidas, como tubaína.
A expectativa dos organizadores é que o evento reúna 300 mil pessoas na Praça da Matriz durante os cinco dias.
Sobre o Visite São Paulo Convention Bureau
Constituído há 41 anos, o Visite São Paulo Convention Bureau é uma entidade privada, com mais de 500 associados, que atua na captação de eventos e apoio a seus organizadores, capacitação de profissionais para o setor e ampliação dos negócios no Estado.
A entidade foca ainda seu trabalho nos visitantes, criando o interesse de conhecer o que o Estado e a capital têm de melhor para ver e fazer, apoiando a melhoria dos serviços e do atendimento aos visitantes, também por meio de campanhas promocionais.
A descentralização do Bitcoin e Stablecoins são diferenciais que atraem
Desastres naturais, conflitos entre nações e outros aspectos, como os políticos, interferem na economia local e em nível global.
Exportação e importações, bolsa de valores e até os alimentos consumidos e produzidos dentro dos próprios países, tudo é afetado pela economia.
E, em meio a algumas incertezas com relação aos investimentos, as criptomoedas – as moedas digitais – têm se mostrado um bom caminho para a proteção dos patrimônios.
Não somente os usuários comuns, mas grandes corporações, como a Binance, e alguns governos, por meio de moedas digitais estatais, têm explorado o uso dessas tecnologias para negociações. Diferentemente de ativos tradicionais, as moedas digitais oferecem portabilidade, resistência à censura e facilidade de acesso global — características especialmente valiosas em situações de emergência.
O Bitcoin é uma das oportunidades, já que é uma moeda digital descentralizada, baseada em um código único, utilizada para a aquisição de produtos, serviços e demais itens aceitos pelos estabelecimentos. Por não estar sob controle de governos ou instituições financeiras, o Bitcoin tem suas transações verificadas por membros da rede, porém, seu a aceitação de pagamento com a moeda digital ainda é limitada. As transações com Bitcoin ocorrem exclusivamente pela internet, por meio de redes descentralizadas que utilizam a tecnologia do Blockchain para registrar as operações de forma pública e transparente. Nesse sistema, informações como a quantidade de criptomoedas transferidas, além da data e horário das transações, são registradas de forma pública e transparente.
“Isso faz com que ele seja uma alternativa em países com regimes autoritários ou instituições financeiras instáveis. Também há a facilidade de acesso com poucos recursos físicos. O importante é ter conhecimento ou procurar um bom profissional que auxilie na condução dos investimentos, independentemente da quantia”, explica Matheus Medeiros, CEO da Futokens.
Falando ainda de segurança e acesso em qualquer lugar, é preciso ter uma carteira digital e uma seed phrase. Essa importante tecnologia, que é uma chave de acesso a sua carteira, permite que o valor seja levado a qualquer lugar, até fora do país.
“Em casos de guerra, por exemplo, esse recurso é funcional, já que pode haver a necessidade de o indivíduo deixar o país. Em algumas situações, o governo pode travar o patrimônio das pessoas nos bancos, o que pode impedir que o cidadão deixe o local. Um outro exemplo em caso de conflitos foi quando o governo da Ucrânia recebeu doações em criptoativos, como Bitcoin, Etherium e stablecoins, durante a guerra com a Rússia. Foram mais de 100 milhões de dólares”, conta Medeiros.
Com as doações foi possível obter suprimentos médicos, equipamentos militares e outros recursos com urgência. O fato trouxe ainda mais confiança em torno da blockchain e mostrou como é eficiente e transparente. Caso fosse realizada em FIAT, o processo seria mais lento, já que precisa de intermediários.
E quando o assunto é inflação alta, o que diminui o poder de compra do consumidor, o melhor caminho é a Stablecoins: criptomoedas lastreadas em moedas fortes, como o dólar. Ao converter a moeda local para a stablecoins, o usuário consegue manter o poder econômico para consumo. Tokens como o USDT (Tether) e o USDC (USD Coin) estão entre os mais populares, justamente por manterem paridade com o dólar americano.
E no caso das criptomoedas, ainda há a o mercado peer-to-peer (P2P), que é quando os usuários negociam entre si de forma segura e descentralizada, uma alternativa para quando a exchanges são bloqueadas ou há problemas com a infraestrutura bancária.
Com o P2P, o valor continua circulando, beneficiando inclusive os pequenos comerciantes.
Sobre a Futokens
A Futokens é uma empresa inovadora no cenário de critpomoedas e tokenização, sendo a responsável pela emissão dos fan tokens associados ao time Imperial Esports. Com uma abordagem pioneira, a Futokens introduziu a ideia de tokenização no mundo dos esportes eletrônicos e entretenimento, proporcionando um fortalecimento do vínculo entre os fãs e suas paixões.
Além disso, a Futokens se destaca como uma plataforma que lidera a tokenização de empresas, oferecendo um ambiente versátil, seguro e eficaz, e democratizando o acesso a investimentos para públicos de todos os perfis.
Consagrado como o maior e mais influente festival de cafés da manhã do Brasil
O Breakfast Weekend, consagrado como o maior e mais influente festival de cafés da manhã do Brasil, já registrou, em todas as edições realizadas desde 2021, a participação de mais de 200 estabelecimentos e cerca de 200.000 refeições matinais extras comercializadas.
As últimas edições realizadas, em São Paulo, Curitiba e Campinas e região, não apenas celebraram a rica cultura gastronômica dos cafés da manhã tipicamente brasileiros como apresentaram resultados excepcionais: participaram mais de 90 estabelecimentos que alcançaram crescimento de vendas da ordem de 18%, em média, e alguns mais do que dobraram o faturamento.
Para os parceiros envolvidos, especialmente estabelecimentos participantes e patrocinadores, o Breakfast Weekend segue provando ser altamente atrativo: o festival mobiliza um público predominantemente AB, com idades entre 25 e 45 anos. Dentro do perfil do festival, 92% dos consumidores possuem curso superior completo e 73% são mulheres, segmento conhecido por seu poder de decisão de compra e forte influência em tendências de consumo.
Nas edições realizadas no primeiro semestre de 2025, cerca de 20 mil pessoas consumiram os cafés da manhã extras, demonstrando o gigantesco potencial do festival para mobilizar público qualificado e gerar receita direta para os estabelecimentos.
Ao mesmo tempo, o festival se estabelece como evento ideal para marcas que têm por objetivo se apropriar do território do café da manhã: as edições encerradas recentemente contaram com os patrocínios da Queensberry, fabricante de geleias líder de mercado há 14 anos consecutivos, da Next, empresa brasileira inovadora que produz iogurtes e mousses plant-based, e da Gold Food Service, uma das mais importantes distribuidoras de alimentos do Paraná.
No último dia 5 de junho, na Fábrica de Dengo, em São Paulo, o Breakfast Weekend realizou um evento de encerramento das edições com mais de 80 convidados, entre representantes de estabelecimentos, patrocinadores e influencers. O cardápio foi assinado pela chef Sanae Mattos, e a casa foi selecionada para sediar as comemorações por ter sido um dos grandes cases da edição paulista, com mais de 600 cafés da manhã comercializados durante o festival.
Com o sucesso consolidado e o perfil de público comprovado, Carlos Galvão, CEO e idealizador do Breakfast Weekend, anuncia novos planos: “Estamos criando experiências que transcendem o formato tradicional de festivais: eventos, produtos e conteúdos que abrangem todo o universo do café da manhã”, afirma. “Vamos trazer novidades como o sistema de vendas de vouchers antecipados; o BreakCast, um podcast sobre cafés da manhã com entrevistas com pessoas de renome na área, entre outros assuntos; a corrida de rua Breakfast Run, que promoverá o bem-estar atrelado à gastronomia; a Breakfast Store, que foi lançada no evento e comercializa produtos exclusivos, como camisetas e canecas inspirados na cultura pop, entre outros; e muito mais. Tudo isso reforça nosso compromisso em construir um universo abrangente e perene, diversificando as fontes de receita e o engajamento junto ao nosso público.
“O Breakfast Weekend planeja uma expansão significativa para outras cidades ainda em 2025, ampliando sua presença para além de São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Campinas e consolidando a capilaridade nacional do evento.
“Nossa meta é fortalecer ainda mais o turismo e a economia locais em todo o Brasil, declara Galvão. “O potencial de impacto financeiro e de geração de oportunidades é imenso e estamos preparados para os novos desafios, atraindo novos investimentos e parcerias estratégicas.”
Sobre o Breakfast Weekend:
O Breakfast Weekend é o maior festival de cafés da manhã do Brasil, uma iniciativa que visa celebrar a culinária matinal, valorizar os estabelecimentos locais e impulsionar o turismo e a economia das regiões participantes. Desde sua criação, o evento se dedica a oferecer experiências gastronômicas únicas e a fortalecer a cultura do café da manhã no país, atraindo um público qualificado e gerando um importante impacto econômico.