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Dr. Carlos Cedano explica fratura de tornozelo de Lucas Rangel

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Ortopedista fala sobre necessidade de cirurgia e tempo de recuperação na véspera do casamento de influencer

Faltando menos de 30 dias para o criador de conteúdo Lucas Rangel trocar alianças com o também influenciador Lucas Bley, ele publicou em suas redes sociais que quebrou o tornozelo por conta de um escorregão na rua, que fez com que sua perna “virasse para trás”. No começo, Rangel achou que fosse só uma torsão. “Mas eu fraturei e tive que passar por uma cirurgia que colocou oito parafusos e uma placa. Graças a Deus, porque tudo nessa vida Ele que permite e Ele que cura, e estou bem! Depois de todo esse susto, agradeço que foi ‘só isso’ e não algo bem pior!”, postou. 

O ortopedista e traumatologista Dr. Carlos Cedano explica que as fraturas de tornozelo são ocorrências frequentes. “Elas têm uma incidência de aproximadamente 137 fraturas por 100 mil habitantes ao ano, o correspondente a 10% de todas as fraturas”, ressalta. 

De acordo com o especialista, a maioria das fraturas de tornozelo é de tratamento cirúrgico,  estando o tratamento conservador (não cirúrgico) reservado às fraturas estáveis e sem desvio. “A fixação das fraturas do tornozelo pode ser feita com placas e parafusos ou, em alguns casos, apenas parafusos.  Depende do padrão da fratura e do local.  O uso de placas é bastante comum”, explica Cedano.

No caso do influenciador, a fratura foi causada por uma queda, que ele mesmo considerou “uma forma boba”. Mesmo tendo pouca idade, Rangel expõe fatores urbanos que aumentam o número de quedas e até taxas de óbitos: vias públicas precárias, com calçadas quebradas e irregulares, e iluminação insuficiente. Fatores do processo de envelhecimento também ajudam esses números a crescerem, tanto que o Ministério da Saúde aponta as quedas como a terceira causa de mortalidade entre as pessoas com mais de 65 anos no Brasil, matando 70.516 idosos entre 2013 e 2022 no país.

Depois de passar pela cirurgia, o médico conta que é preciso quase dois meses para a recuperação. “O paciente deve ficar seis semanas sem apoiar.  Em fraturas muito estáveis, às vezes a carga sobre o membro é liberada antes. O retorno aos esportes pode acontecer a partir de 3 meses”, finaliza.

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