Claudio Lasso, Ceo da SAPRI Consultoria, gostaria de falar um assunto delicado para o empresário brasileiro que é economia fiscal. Assunto que fazem muitos não quererem mais empreender no país.
O termo “economia tributária” relaciona-se à obtenção, de forma lícita (legal, dentro da lei), de redução do pagamento de um ou mais tributos devidos pelo contribuinte.
O nível de tributação sobre os produtos e serviços no Brasil é absurdo, chegando a inviabilizar vários negócios. A frase mais adequada desta situação é; “aqui criamos tributos e na China e na América criam-se empregos…” Daí a necessidade imperiosa de busca por economia tributária.
Portanto, é imprescindível que os gestores empresariais se debrucem em alternativas para minimizar a carga fiscal sobre suas operações, visando oferecer preços mais compatíveis (em comparação com os preços internacionais de produtos similares), sob pena de “entregar de bandeja” os negócios aos concorrentes mais afortunados – estes, simplesmente por não estarem produzindo no Brasil, têm vantagem competitiva em comparação com as empresas tupiniquins.
Observe-se, ainda, que a tributação não alcança somente produtos, serviços e operações, mas também a renda e salários. Veja no meu estudo “Cálculos de Encargos Sociais e Trabalhistas”, que um salário-hora pode chegar a ter 96,75% de incidências fiscais, trabalhistas e previdenciários sobre seu valor nominal.
A atividade que gera economia tributária denomina-se “planejamento fiscal”. Importante esclarecer que se o contribuinte pretende diminuir os seus encargos tributários, poderá fazê-lo legal ou ilegalmente. A maneira legal chama-se elisão fiscal ou economia legal (planejamento tributário) e a forma ilegal denomina-se sonegação fiscal.
Um exemplo de economia tributária é a obtenção da redução dos encargos devidos ao governo no faturamento (receita) empresarial. No Brasil, há 3 sistemas de tributação: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional.
Caso tenha a possibilidade de optar pelo sistema mais econômico (Simples Nacional), poder-se-à obter significativa economia de pagamento de tributos sobre o faturamento (ICMS, ISS, IPI, PIS e COFINS) e também sobre o lucro (IRPJ e CSLL).
Outra hipótese que deve ser considerada pelo contribuinte é a utilização de benefícios e incentivo fiscais previstos na legislação, como o ressarcimento do PIS e COFINS ao exportador, utilização do regime Drawback, etc.
Sejamos claros é imprescindível uma assessoria contábil e jurídica. Ter isso em tempo hábil e com qualidade é uma segurança para o empresário.
Iniciativa da Target Brasil leva oficinas de robótica e cultura maker a cerca de 600 estudantes, incluindo turmas adaptadas para jovens surdos e neuro divergentes, com projetos alinhados aos ODS da ONU
O projeto Multiplique o Bem Tech, desenvolvido pela Target Brasil Projetos e Eventos Ltda com patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Lei de Incentivo a Cultura do ISS está transformando o aprendizado de centenas de estudantes da rede pública do Rio de Janeiro por meio de oficinas de robótica educacional e cultura maker.
As atividades oferecem capacitação tecnológica básica a alunos que, em sua maioria, não têm acesso a esse tipo de experiência em seus ambientes escolares, reforçando o compromisso do projeto com a inclusão, a inovação e a equidade educacional.
Além das aulas práticas, o programa realiza a implantação de laboratórios maker, a entrega de materiais e kits tecnológicos e o acompanhamento pedagógico das turmas, que em novembro apresentarão projetos finais alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas.
Um dos grandes diferenciais do Multiplique o Bem Tech é seu foco em acessibilidade e democratização do conhecimento. No núcleo do INOSEL (Instituto Nossa Senhora de Lourdes, na Gávea), assim como o INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos, em Laranjeiras), cujo patrocinador master é a Halliburton, as oficinas foram adaptadas para alunos com deficiência auditiva e neuro divergência, com uso de Libras, recursos visuais e estratégias pedagógicas inclusivas. A iniciativa comprova que a robótica pode ser uma poderosa ferramenta de expressão, aprendizado e autonomia, mesmo em contextos com diferentes perfis de alunos.
O projeto também está presente em outras três escolas da rede pública municipal e estadual do Rio de Janeiro: a E.M. Rivadávia Corrêa (Centro), com patrocínio master da Wilhelmsen; o C.E. Professor Clóvis Monteiro (Higienópolis); e a E.M. Presidente Arthur da Costa e Silva (Botafogo), com patrocínio master da Squadra Investimentos. Ao todo, cerca de 600 alunos são atendidos. Em cada núcleo, os estudantes são incentivados a desenvolver soluções criativas para desafios sociais e ambientais de suas comunidades, fortalecendo o protagonismo juvenil e o pensamento crítico.
Para Marianna Muniz, PMO do Multiplique o Bem Tech e integrante da equipe pedagógica da Target Brasil, “ampliar o acesso de alunos com deficiência às práticas de tecnologia foi um avanço fundamental. A adaptação pedagógica mostrou que a robótica pode ser um caminho poderoso de inclusão, onde todos têm a chance de construir, programar e apresentar suas ideias.”
O Multiplique o Bem Tech faz parte de um conjunto de ações da Target Brasil voltadas à promoção da educação tecnológica e cidadã, em sintonia com as demandas do século XXI. As mostras finais, previstas para novembro, reunirão familiares, professores e autoridades locais, consolidando a robótica e a cultura maker como instrumentos de transformação social e valorização da educação pública.
Uma celebração à excelência, à história e à inteligência do turismo brasileiro
Em sua quinta edição, o evento Damas & Cavalheiros do Turismo reafirma seu propósito de celebrar pessoas, ideias e trajetórias que fazem do turismo um instrumento de transformação, cultura e desenvolvimento.
Criado em 2013 por Fernando Pedro, profissional com mais de 35 anos de atuação no setor e proprietário da agência Dia Pleno Turismo, o encontro nasceu com a missão de reconhecer os protagonistas do turismo brasileiro, unir o trade em torno de uma causa comum e promover o diálogo entre inovação, tradição e responsabilidade social.
Realizado este ano no icônico Antigo Cassino Monte Serrat, em Santos, o evento retorna ao cenário onde a história e o futuro do turismo se encontram. Sob a atmosfera única do mirante mais famoso do litoral paulista, o V Damas & Cavalheiros do Turismo promete uma noite de emoção, conhecimento e homenagens — reunindo autoridades, empresários, educadores, agentes, armadores, jornalistas e lideranças do setor.
Mais do que uma cerimônia de premiação, Damas & Cavalheiros do Turismo é um movimento de valorização humana, que conecta gerações e setores em torno de valores como ética, inovação, solidariedade e orgulho profissional.
Com o tema “A Restauração do Centro Histórico e os Novos Rumos do Turismo Inteligente”, o evento de 2025 convida à reflexão sobre o papel do turismo na reconstrução das cidades, na preservação da memória e no uso consciente da tecnologia como aliada do desenvolvimento sustentável.
Cada homenageado, cada convidado e cada parceiro desta edição representa o compromisso de fazer do turismo um caminho de inclusão, prosperidade e reconhecimento.
O evento
A V Edição – Damas & Cavalheiros do Turismo será realizada no dia 27 de novembro de 2025, no Antigo Cassino Monte Serrat, em Santos (SP), localizado na Praça Correia de Mello, nº 33 – Centro Histórico. O local, símbolo de glamour e história, oferece uma vista panorâmica de 360° da cidade e será o cenário perfeito para uma noite de celebração e reencontros do trade turístico.
A recepção começa às 18h, com credenciamento, coquetel de boas-vindas e networking. Às 19h30, será realizada a Abertura Oficial da Cerimônia, seguida do Painel Temático: “A Restauração do Centro Histórico e os Novos Rumos do Turismo Inteligente – Entre Mar e Dados: O Turismo de Santos na Era da Inteligência Artificial”.
O painel contará com a participação de nomes de destaque do setor:
Thiago Papa – Secretário de Turismo da Cidade de Santos
Alex Calabria – Krooze
Rodrigo Pastore – Pastore Turismo
Homenagens e Reconhecimentos
Após o painel, acontece a aguardada entrega dos troféus “Dama & Cavalheiro do Turismo 2025”, que reconhece personalidades e instituições que se destacaram por sua atuação inspiradora e relevante no turismo.
Além dos troféus principais, o evento também homenageará profissionais nas categorias “Destaques do Turismo”, reafirmando o compromisso de valorizar talentos de todas as áreas do trade.
O encerramento, previsto para 22h15, contará com coquetel de confraternização e momento de networking, selando mais uma edição marcada por emoção, reconhecimento e propósito.
Um legado de reconhecimento e propósito
Criado por Fernando Pedro, proprietário da Dia Pleno Turismo, agência especializada em cruzeiros marítimos e roteiros personalizados para a Europa, o evento foi pioneiro ao unir conteúdo técnico, valorização profissional e responsabilidade social. Desde suas primeiras edições, o Damas & Cavalheiros do Turismo incluiu ações solidárias, como doação de alimentos, água e itens essenciais para instituições beneficentes, antecipando práticas hoje conhecidas como ESG (Environmental, Social and Governance).
A trajetória do evento reflete uma história de constância, ética e compromisso com o setor, reconhecendo desde guias e agentes de viagem até gestores públicos e empresas que transformam o turismo em instrumento de desenvolvimento humano e econômico.
Em 2025, mais uma vez, Santos se torna palco de uma celebração do turismo brasileiro em sua forma mais inspiradora — onde o passado dialoga com o futuro, e cada homenagem é um convite à continuidade, à cooperação e ao reconhecimento de quem faz o turismo acontecer.
Miriam Petrone Jornalista | Presidente da ABRAJET-SP Conselheira de Turismo do Estado de São Paulo (CONTURESP) e do Município de São Paulo (COMTUR) Fundadora e Editora da Revista São Paulo Turismo para Todos Presidente da Rede Boas Novas de Comunicação
No ano passado, movimentaram-se R$48,2 bilhões em sustentabilidade. O crescimento foi de 24,2%
O investimento em economia circular é cada vez mais relevante no âmbito de empresas que se preocupam com a preservação do meio ambiente e com a comutação dos impactos no clima. Em 2025, segundo estudos publicados pela Amcham Brasil, os valores inoculados pelo setor privado em projetos de sustentabilidade, entre as quais está inclusa a economia circular, somaram cerca de R$48,2 bilhões em 2024. O crescimento foi de 24,2% em relação ao mesmo ano.
Tal avanço reflete o aumento do número de empresas que promovem medidas sustentáveis, as quais subiram de 165 para 209, com o maior número de projetos em andamento – são atualmente 316 iniciativas. Essas ações incluem desde a melhoria da logística reversa até práticas que promovem a ressignificação, reciclagem e redução do desperdício, essenciais para o modelo.
“Não se pode descartar que, mundialmente, ocorre uma intensa transformação econômica, social e ambiental, fazendo com que tais práticas se tornem estratégicas quanto à condução dos negócios. A adoção consciente de iniciativas ESG (ambiental, social e governança) representa uma responsabilidade e uma oportunidade real de crescimento e competitividade”, afirma Augusto Freitas, fundador do Recicla Junto e presidente-executivo da Cristalcopo.
Um exemplo disso é o Recicla Junto: mais do que um projeto de coleta de resíduos, esta é uma rede de educação, mobilização e transformação social. Um movimento que une pessoas, empresas e comunidades em torno de um mesmo propósito: cuidar do planeta começando pelas próprias mãos.
Esse movimento impulsiona a inovação de forma inédita. Novas tecnologias ambientais, soluções para economia circular e a busca por eficiência energética e redução de desperdício têm guiado a transformação dos setores produtivos. Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com mais de 1,7 mil indústrias brasileiras, a adoção de práticas circulares, como reciclagem, uso de matéria-prima secundária e desenvolvimento de produtos duráveis, tem contribuído para a redução significativa de custos operacionais.
35% das empresas que adotam práticas de economia circular mostram a redução de custos operacionais como o principal benefício do investimento. Estimativas indicam que tais práticas podem reduzir os custos de produção em até 20%. Reduzem-se o uso de insumos e a energia e a otimização de processos produtivos.
Evidências recentes mostram que o aparente desafio da sustentabilidade se traduz em um campo fértil para criatividade e execução coletiva. “É necessário destacar a importância da cultura organizacional. Essa bandeira não pode ser tratada como um ato isolado, mas precisa ser integrada no cotidiano do negócio, incentivando a colaboração entre todas as áreas e parceiros. Investir em capacitação e no engajamento das equipes é vital para transformar ideias em práticas concretas e vantajosas para o negócio”, reflete Freitas.
Ressalta-se que para superar essas dificuldades seja necessário um olhar estratégico aliado à colaboração entre diferentes setores e maturidade na gestão dos projetos. “Essas iniciativas fortalecem o vínculo com a comunidade e ampliam o alcance das campanhas de conscientização”, continua o especialista. Reforça-se que essa bandeira da sustentabilidade deixou de ser uma opção para as empresas sérias no mercado. “Ela representa uma oportunidade de se reinventar, antecipar tendências e construir relacionamentos duradouros com consumidores, colaboradores e investidores.”
Esse é um compromisso contínuo que reflete diretamente na estrutura econômica do negócio. Players que investem em inovação visando a preservação ambiental estão preparando seus negócios para o futuro e contribuindo para um mundo mais equilibrado e justo. A prática ESG integrada, quando bem executada, é um ciclo virtuoso de sucesso, responsabilidade e inovação, capaz de construir um legado positivo e de longo prazo.