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Empresas ainda precisam se adaptar a lei de proteção de dados no Brasil

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Tema voltou ao debate após decisão do TSE para o adiamento da decisão sobre a aplicação da LGPD no registro de candidaturas

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão responsável pela fiscalização da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), está recebendo contribuições da sociedade civil neste mês de agosto. O tema ganha notoriedade com a aproximação do período eleitoral, onde a proteção dos dados pessoais dos cidadãos brasileiros é um assunto que gera dúvidas e divide opiniões. Porém, a regra vai além e, neste cenário, as empresas precisam se adequar à nova legislação.

Um estudo recente do Núcleo de Informações e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) aponta que a maior parte das empresas brasileiras ainda não têm políticas de segurança. O levantamento mostra que apenas 41% dos empreendimentos investiram em segurança de dados. A LGPD, que completou quatro anos no último dia 14, é a legislação que regula o tratamento dos dados pessoais no país, que estabelece multas para o seu não cumprimento. A regra é um mecanismo que pode evitar a propagação de “fake news”, por exemplo. Porém, muitas empresas ainda têm dúvidas de como se regularizar, seguindo a legislação.

Segundo Gabriela Totti, advogada e consultora de privacidade e proteção de dados da Biolchi Empresarial, a proteção de dados ainda não faz parte da cultura empresarial brasileira. “A maioria das companhias continua não prevendo investimentos na estrutura de segurança das informações— com exceção das grandes corporações ou de setores com regulação mais rígida, como é o caso dos bancos e financeiras”, destaca.

Segundo a especialista, um dos maiores receios da atualidade está no investimento tecnológico. “É importante entender, antes de investirem tecnologia, quais são as informações que serão protegidas, de quem são as informações e como a empresa pode protegê-las”.

Em estudo divulgado pela empresa Tenable, foram 40,4 bilhões de vazamentos de dados no último ano, onde 815 milhões foram no Brasil. “Ainda precisamos avançar muito para ter, de fato, uma Lei que seja realmente efetiva para os desafios na proteção dos dados do Brasil”, completa a advogada.

Na última quinta-feira (11/08), também foi adiada a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o tema da LGPD nas Eleições de 2022. “Agora precisamos aguardar para verificar como será o posicionamento da corte, principalmente quando consideramos um processo eleitoral, a proteção de dados se faz necessária”.

A advogada também lembra que a Lei oferece segurança jurídica às empresas e corporações e, desta forma, a estruturação da proteção dos dados na empresa torna-se uma estratégia de proteção do próprio negócio. “As empresas ficam suscetíveis ao vazamento de informações variadas, então a adequação é uma forma, também, de proteger o patrimônio imaterial dos empresários: os dados”, explica Totti.

A advogada ainda completa, afirmando a importância da adequação em território nacional. “Mudar a cultura empresarial para garantir que a manutenção da segurança dos dados seja algo natural é um plano de longo prazo, mas necessário e possível. Por isso, quanto antes essa movimentação começar, independentemente do negócio ou porte da empresa, mais rápido alcançaremos uma maturidade em relação à proteção de dados no país. Sem essa virada de chave, todos perdem: empresários, gestores, colaboradores, fornecedores, clientes e a economia de um modo geral”, completa.

Sobre a Biolchi Empresarial:

Criada em 1980 pelo advogado e ex-deputado federal Osvaldo Biolchi (1934–2012), a Biolchi Empresarial é um dos primeiros escritórios do Brasil especializado em recuperações extrajudiciais, tendo investido em uma ferramenta on-line para desenvolvimento desses projetos, além de ser mantenedor do Obre (Observatório Brasileiro de Recuperação Extrajudicial). Atualmente, a empresa é comandada pela primogênita da família, a advogada Juliana Biolchi, e se destaca, também, pela atuação em ações voltadas para recuperação judicial, governança corporativa e tributária, bem como desenvolvimento de estratégias de compliance.

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Analice Nicolau revela sua reinvenção no MDCast de Márcia Dantas

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A jornalista se emocionou ao falar sobre o legado de Silvio Santos e o desafio de traduzir a mesma qualidade e credibilidade para o ambiente digital

O último dia de 2025 marca mais do que o encerramento de um ciclo. É um convite à reflexão sobre propósito, coragem e reinvenção. No dia 31 de dezembro, Analice Nicolau será a convidada especial do MDCast, comandado por Márcia Dantas, uma das vozes femininas mais respeitadas da Jovem Pan News. Conhecida pela condução firme e sensível de debates sobre comportamento e jornalismo humanizado, Márcia conduz a entrevista com olhar empático. Ela abre espaço para uma conversa leve, inspiradora e profundamente humana sobre o poder de recomeçar.

Há cinco anos, Analice tomou uma decisão rara no jornalismo televisivo: desacelerar e reconstruir-se. Após 18 anos no SBT, onde apresentou telejornais como SBT Manhã, Jornal do SBT e SBT Brasil, há cinco anos ela trocou a rotina frenética da TV e os holofotes de São Paulo por uma jornada de autoconhecimento e propósito. Deixou os estúdios, mas não a comunicação.

Escolheu reinventar sua comunicação no digital, com linguagem estratégica e consciente. “Ninguém precisa postar vídeo todo dia ou vender o tempo todo. O valor está na história e no legado”, diz Analice sobre trabalho sólido na era da informação. Há 6 meses, um hipertireoidismo agudo, que a fez perder 20 quilos em 20 dias, acelerou sua desconstrução pessoal, levando-a a desacelerar e viver mais presente. “A comunicação transformadora exige escuta, propósito, acolhimento e verdade, sem pressa”, afirma no programa.

Hoje, ela consolida-se como autoridade em comunicação estratégica positiva e arquitetura de marcas humanas. Sua consultoria é voltada a empresas e empreendedores que estão perdidos com o digital. Seu trabalho ultrapassa o networking e o marketing tradicional. Transforma marcas em narrativas culturais que inspiram, educam e geram valor real. Projetos de branding pessoal que se tornaram referência em conteúdo orgânico e posicionamento ético. Não é mais sobre aparecer, e sim sobre ser.

Sua assinatura brilha em campanhas, artigos e lançamentos que unem técnica editorial, emoção e estratégia digital. Como ghostwriter e colunista do Jornal de Brasília e Revista GoWhere, transforma temas corporativos e IA em histórias humanas poderosas. “A escrita curou minha cognição durante o hipertireoidismo e climatério. Encarar a verdade de frente foi minha cura”, revela Analice. Seu estilo une elegância narrativa, domínio técnico e autenticidade entre jornalismo e marketing.

Instalada em Mogi das Cruzes (SP), adota uma rotina mais introspectiva, dedicada à escrita, estudos sobre IA e desenvolvimento de novos projetos voltados ao letramento digital. É dessa serenidade que nasce a força do seu novo discurso. Um olhar refinado sobre o impacto da tecnologia na maneira como o ser humano se comunica.

“A televisão me deu voz. O digital me devolveu a essência”, diz Analice, sintetizando o equilíbrio raro entre experiência e inovação. No MDCast, ela fala sobre o legado de Silvio Santos, ícone que marcou sua trajetória. Revela como usa a mesma disciplina televisiva para construir reputações no ambiente digital. Com a profundidade de quem viveu os bastidores da comunicação de massa, Analice discute os efeitos da visibilidade, o preço da credibilidade e o valor da coerência em tempos de sobrecarga de informação.

Mais do que uma entrevista, o episódio, que encerra o ano com tom de reflexão e esperança, se transforma em um manifesto sobre autenticidade e propósito profissional. Analice convida o público a ressignificar o sucesso, mostrando que o verdadeiro triunfo está em alinhar talento e verdade. “Ser bem-sucedido no século XXI vai além de status. Exige presença, escuta e consciência coletiva.”

Aos 48 anos, Analice Nicolau é referência nacional em posicionamento estratégico e narrativa de marca. Com 18 anos como apresentadora no SBT, pivotou para o digital com autoridade e propósito. Nos últimos 5 anos esteve como assessora de imprensa e RP de grandes players, empresas brasileiras e multinacionais.

Colunista do Jornal de Brasília do site da Revista GoWhere, é especialista em SEO, storytelling e comunicação humanizada, traduzindo dados em impacto emocional e resultados tangíveis. Sua metodologia, reconhecida no mercado como comunicação estratégica positiva, faz da autenticidade uma força de diferenciação competitiva e legado cultural. “Construir narrativas que estão apenas na mente das pessoas que me procuram é realmente o que mais me fascina neste trabalho. Pois juntos podemos co-criar um mundo de possibilidades”, salienta a jornalista.

O episódio do MDCast com Márcia Dantas vai ao ar no dia 31 de dezembro, no YouTube, fechando 2025 com uma mensagem potente sobre recomeço, propósito e o poder de reconstruir histórias com verdade.

https://www.youtube.com/@portalmdnews

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Brasileiros devem abrir mais negócios nos EUA em 2026 mas podem repetir o erro que derruba empreendedores, alertam irmãos que atuam no país há duas décadas

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À medida que 2026 se aproxima, cresce o número de brasileiros que planejam reconstruir a vida nos Estados Unidos. Para os irmãos Raphael Carvalho e André Carvalho empreendedores que atuam no país desde o início dos anos 2000 o próximo ano deve consolidar um movimento claro: mais imigrantes abrindo negócios, porém cometendo falhas previsíveis.

Raphael explica que, apesar das mudanças globais, o mercado americano mantém uma estabilidade rara:
“Nada exigiu uma reinvenção da forma de empreender. Os EUA continuam sendo um dos ambientes mais estáveis do mundo para abrir e escalar um negócio. Essa solidez atravessou crises econômicas, pandemias e ciclos políticos sem abalar a base do mercado.”

Segundo os irmãos, setores de serviços essenciais e áreas com baixa barreira de entrada seguirão como porta de entrada para quem chega sem grande capital.
André reforça: “São mercados gigantescos, fragmentados, sem dono. Se o brasileiro domina o básico, entrega qualidade e mantém consistência, inevitavelmente conquista uma fatia. Não precisa reinventar nada nem fazer grandes investimentos.”

Além dos aspectos econômicos, eles destacam uma mudança social importante: o amadurecimento da comunidade brasileira nos EUA.
Raphael observa: “Hoje existe mais informação, mais networking e mais casos reais de sucesso. Isso reduz o medo e acelera o movimento de quem chega agora.”

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Decisão judicial coloca Funk Explode em posição favorável em disputa sigilosa com a ONErpm

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Uma decisão recente da Justiça brasileira, sob segredo de justiça, trouxe um avanço importante para a Funk Explode em uma disputa contratual envolvendo a ONErpm. A liminar concedida reconhece, de forma preliminar, os principais pontos apresentados pelo advogado José Estevam Macedo Lima, que lidera a estratégia jurídica do caso.

Reconhecido por sua atuação no Direito do Entretenimento, José Estevam coordena a defesa que busca garantir a proteção do catálogo do grupo que inclui o sucesso global “Parado no Bailão” e obras que somam mais de 15 bilhões de streams.

“O Direito do Entretenimento exige preparo, estratégia e responsabilidade. Esta liminar representa um avanço importante, reafirmando a autonomia dos nossos clientes sobre suas obras. Seguimos atuando com técnica e visão, sempre respeitando os limites impostos pelo processo e pela Justiça”, afirma José Estevam.

Por se tratar de um caso sob sigilo, os detalhes do processo não podem ser divulgados.
O que se sabe é que a decisão judicial reforça a posição da Funk Explode enquanto a disputa segue em andamento.

O desfecho do caso é acompanhado por profissionais do mercado fonográfico, especialmente por envolver:

• um catálogo de grande relevância no digital
• um dos grupos mais representativos do funk nacional
• uma das principais distribuidoras do mercado global

A liminar marca um momento significativo para a Funk Explode, que segue respaldada juridicamente enquanto o processo avança.

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