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Especialistas explicam porque celebridades como Luva de Pedreiro

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“O Brasileiro foi nascido e criado na cultura da novela e gosta de acompanhar o dia-a-dia das pessoas”, afirma Bernardo Pontes_

Quais os motivos que levam celebridades do mundo digital a terem mais seguidores do que entidades e clubes centenários? Apenas para citar um exemplo, o influencer Luva de Pedreiro, que caiu nas graças de jogadores e fãs do mundo inteiro com suas postagens batendo faltas com perfeição em um campo de terra batido, no interior da Bahia, possui 41 milhões de inscritos. Já a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem menos da metade desses números, em torno de 19 milhões de seguidores.

“O Brasileiro foi nascido e criado na cultura da novela. Gosta de acompanhar o dia-a-dia das pessoas, de saber o que ela come, o que faz, quem são os amigos, como é o pai, como é a casa. No Brasil, tem muito esse conceito de celebridade. E na CBF, no caso, a geração de conteúdo é sazonal. Então, quando não tem jogo, convocação ou questões quentes de seleção, acaba perdendo o apelo”, afirma Bernardo Pontes, consierado um dos principais especialistas em marketing de influência do país.

Sócio de Whindersson Nunes na Alob Sports, empresa especializada nesta área, e que atua no segmento aproximando marcas de agentes no esporte, como Gillette, Ambev, Adidas, Premiere e McDonald’s, do também influencer Negrette, e de atletas e ex-jogadores, entende que essa questão é cultural e está enraizada no DNA do brasileiro, ele entende que o ‘fenômeno Luva de Pedreiro’ atingiu essa patamar pela explosão global.

“Ele passou a ser visto por fãs de todo o mundo, que se identificaram com ele muito rapidamente. Atrelado a isso teve o papel de jogadores de futebol, filho de atletas, como do Cristiano Ronaldo, por exemplo, que passaram a imitar e gravar vídeos do Luva. O bordão dele pegou, todo mundo falou, e então as pessoas se perguntaram ‘quem é esse cara’. Começaram a seguir e deu no que deu”, complementa.

_Os mais seguidos_

*Luva de Pedreiro: 41 milhões*

Instagram: 18.4 mi

Twitter: 1.1 mi

Youtube 1.9 mi

Tik Tok: 19.6 mi

*Fred e Desimpedidos: 32,3 milhões*

Instagram Fred 9.1 mi

Instagram Desimpedidos 6.3 mi

Twitter Fred: 655 mil

Twitter Desimpedidos: 2,5 mi

Youtube Desimpedidos: 9.2 mi

Tik Tok Fred: 2.9 mi

Tik Tok Desimpedidos: 1.6mi

*CBF: 18,7 milhões*

Instagram: 11.5 mi

Twitter: 5.4 mi

Youtube: 1.5 mi

Tik Tok: 22.9 mil (CBF TV)

18,7 milhões

*Flamengo: 36,4 millhões*

Instagram: 14,9 mi

Twitter: 9,6 mi

Youtube: 6,5 mi (Fla TV)

Tik Tok: 5,4 mi

O youtuber Fred, do canal Desimpedidos, era o influenciador brasileiro com mais seguidores nas redes sociais antes do aparecimento do Luva, com mais de 32 milhões de seguidores (somadas as contas dele e do canal Desimpedidos).

Entre os clubes brasileiros, também com algumas de suas contas criadas há mais de dez anos, o Flamengo atingiu a marca de 36 milhões de inscritos, muito em razão do crescimento da Fla TV e do Tik Tok nos últimos anos.

Ainda que fique bem distante do Luva, a CBF conquistiu em meados deste ano quase 5 milhões de novos fãs, de acordo com estudo realizado pelo Ibope Repucom registrando dados dos últimos dois anos.

Entre as plataformas da CBF que mais cresceram, estavam o Instagram, com 3,6 milhões de novas inscrições, e o Twitter, com 603 mil.

“Não acho que o Luva de Pedreiro e a CBF sejam exatamente comparáveis, mas esses números falam muito sobre o que se prefere consumir de conteúdo nos dias atuais. Isso pode ajudar a entidade a pensar na necessidade de buscar novas formas de se conectar com o público mais jovem e que consome esse tipo de assunto a partir do futebol”, acrescenta Armênio Neto, executivo em novos negócios do esporte.

Ainda assim, Iran Ferreira, o Luva, segue imbatível na frente mesmo tendo anunciado uma pausa na produção de seus conteúdos, há cerca de uma semana. A alegação do influenciador, que apagou todos os vídeos de sua principal rede social, o Instagram, é a de que ele queria ‘viver vida normal”. Nos dias seguintes a esse anúncio, ele disse que cumpriria todos os contratos com seus patrocinadores e que voltaria mais forte.

Neste último domingo (18), Luva de Pedreiro foi convidado pelo Palmeiras e a presidente Leila Pereira a assistir a vitória do Verdão por 1×0 sobre o Santos, no Allianz Parque. Após o confronto, ele ficou no vestiário e tirou fotos e se encontrou com os atletas palmeirenses.

Para o especialista Bernardo Pontes, o maior desafio do influenciador neste momento é entender as necessidades desta nova fase profissional.

“As coisas aconteceram muito rápido na vida dele, a dinâmica mudou da noite para o dia, de repente numa velocidade em que ele não estivesse preparado. Além da criação do conteúdo, que é diária, o influenciador também passa a ter uma série de obrigações e compromissos quase que 24 horas, e até em razão disso também passa a ser julgado”, finaliza.

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Especialista dá dicas para fazer enxoval com pouco dinheiro e priorizar itens essenciais

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A Ceo Melissa Biscoto, da Mel Shopper, empresa especializada em produtos para bebê, diz o que não pode faltar nas compras para o seu bebê

Quando um bebê está a caminho, é natural que os pais queiram preparar um enxoval completo para receber o novo membro da família. No entanto, nem sempre é possível investir uma grande quantia de dinheiro nesse momento. Por isso, é importante saber como fazer o enxoval do bebê com pouco dinheiro, priorizando os itens essenciais. Pensando nisso, a fundadora da Mel Shopper e especialista em enxoval de bebê, Melissa Biscoto, separou algumas dicas.

Uma das primeiras dicas para economizar no enxoval é fazer uma lista com os itens realmente necessários, segundo ela. “É comum nos empolgarmos e querermos comprar tudo o que vemos pela frente, mas é importante lembrar que o bebê irá crescer rapidamente e muitas peças podem não ser utilizadas. Portanto, priorize itens como roupas, produtos de higiene, alimentação e amamentação”, explica a CEO da Mel Shopper.

Outra opção para economizar é investir em peças de segunda mão, segundo a especialista. “Muitas vezes, amigos ou familiares têm roupas e acessórios de bebê que já não são mais utilizados e estão em bom estado. Além disso, existem grupos de desapego nas redes sociais onde é possível encontrar itens usados por um preço mais acessível. Vale ressaltar que, ao adquirir produtos usados, é importante verificar se estão em boas condições e higienizá-los corretamente antes de utilizá-los no bebê.

Uma alternativa interessante para quem não pode montar todo o enxoval de uma vez é fazer um planejamento financeiro. “Ao dividir as compras ao longo dos meses, é possível diluir os gastos e não comprometer o orçamento familiar. Além disso, é importante pesquisar preços e promoções em diferentes lojas, pois muitas vezes é possível encontrar descontos e ofertas que podem fazer toda a diferença no valor final da compra”.

Melissa destaca que a vantagem de contratar um personal para auxiliar na montagem do enxoval é a expertise e conhecimento que esses profissionais têm sobre o assunto. “Eles podem indicar quais são os melhores produtos, as marcas mais confiáveis e ajudar na organização do enxoval. Além disso, um personal pode auxiliar na escolha de peças que sejam mais versáteis e duráveis, evitando gastos desnecessários e ainda otimizando o tempo e fazendo muitas economias”.

Melissa, diz que é importante lembrar que o mais importante no enxoval de um bebê é o amor e cuidado que os pais irão proporcionar. “Não é necessário ter um enxoval completo ou itens caros para garantir o bem-estar e conforto do bebê. Com planejamento, pesquisa e priorização dos itens essenciais, é possível fazer um enxoval completo mesmo com pouco dinheiro. O importante é estar preparado para a chegada desse novo ser tão especial e aproveitar cada momento dessa fase única na vida dos pais”, conclui.

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Sete em cada dez têm dívidas em atraso há mais de 90 dias

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Na Bahia e no Maranhão, por exemplo, a maior parte das dívidas está concentrada em contas de água e luz. Em São Paulo, a grande maioria é com despesas de alimentação

O peso das contas básicas tem se tornado insustentável para milhões de brasileiros. Luz, água, supermercado e gás — despesas que deveriam ser prioridade em qualquer orçamento familiar — estão entre os principais motivos de inadimplência no país. Segundo dados recentes da Serasa e da CNDL/SPC Brasil, mais de 77 milhões de brasileiros não pagaram suas dívidas em maio de 2025, isto  equivale a 47,1% da população adulta. Desses, cerca de 70% têm dívidas em atraso há mais de 90 dias, o que evidencia uma situação crítica de endividamento prolongado e sem perspectiva de recuperação no curto prazo.

O aspecto mais alarmante é que cerca de 20% dessas dívidas são referentes a contas básicas, como energia elétrica, abastecimento de água, gás e alimentos. Isso mostra que o problema não está mais concentrado em gastos supérfluos ou consumo por impulso, mas, sim, na sobrevivência. 

Em diversas regiões do país, esse quadro se agrava ainda mais. O Nordeste lidera o índice proporcional de inadimplência, com 52,8% da população adulta endividada. Na Bahia e no Maranhão, por exemplo, a maior parte das dívidas está concentrada em contas de água e luz. Já na região Norte, onde 51,3% dos adultos estão inadimplentes, estados como o Amazonas registram crescimento contínuo nos atrasos com contas de energia.

A região Sudeste reúne o maior número absoluto de inadimplentes, mais de 30 milhões de pessoas. Só em São Paulo, são quase 15 milhões, com destaque para o aumento expressivo das dívidas relacionadas a supermercado, principalmente em redes que oferecem cartão próprio. 

No Centro-Oeste, 47,2% da população adulta enfrenta dívidas, e o Mato Grosso do Sul tem se destacado pelo aumento da inadimplência em contas de gás e abastecimento. No Sul, a inadimplência é menor, mas ainda atinge 40,6% dos adultos, com destaque para o avanço das dívidas em farmácias e supermercados no Paraná.

O valor médio das dívidas por pessoa gira em torno de R$ 4.700, segundo levantamento da Serasa. Para muitos brasileiros, esse montante representa uma barreira praticamente intransponível, agravada por uma combinação de inflação nos itens básicos, aumento de tarifas públicas e juros elevados, que reduzem a margem de manobra financeira das famílias.

 Diante desse contexto, muitos consumidores acabam priorizando despesas mais imediatas, como aluguel ou alimentação, e deixam em segundo plano as contas de consumo essencial.

Fernando Lamounier aponta que as contas básicas devem ser as prioritárias, porque correm risco de corte no fornecimento, como contas de água e luz, parcelas vencidas do condomínio, mensalidades atrasadas em escolas, contas de gás e telefonia.

Em seguida, contas de consumo, que acumuladas no cartão de crédito, podem significar um grande problema por conta dos altos juros, assim como limites de cheque especial. Por fim, se sobrar algum valor, vem o planejamento para fazer uma reserva de emergência ou investimentos. 

Hoje, o que vemos é uma exclusão financeira em massa. Famílias inteiras estão fora do sistema de crédito e sem acesso a renegociações viáveis. Em muitos casos, as dívidas estão paradas há mais de dois anos”, avalia Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor da Multimarcas Consórcios. A consequência dessa inadimplência crônica é a retração do consumo, o aumento da informalidade e o risco de colapso em setores fundamentais da economia popular.

Diante da gravidade do quadro, especialistas e entidades de defesa do consumidor defendem medidas urgentes e estruturantes. “A renegociação de dívidas precisa ser facilitada, com condições reais de pagamento. Além disso, políticas de geração de renda, revisão de tarifas públicas e educação financeira ampla e contínua são essenciais para frear o avanço da inadimplência e permitir que os brasileiros voltem a ter o mínimo: luz, água e comida na mesa”, finaliza o especialista.

Pensando nisso, o especialista listou algumas dicas para se organizar financeiramente e sair do vermelho: 

  1. Mapear renda total, isto é, salário e rendas extras;
  2. Separar as despesas fixas no seu orçamento, como aluguel, condomínio, internet e contas de serviços públicos (água, luz, gás);
  3. Esquematizar as despesas variáveis como alimentação, transporte e gastos com saúde;
  4. Organizar dívidas e pagamentos, como parcelas de empréstimos e cartão de crédito.

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“Mulheres em Facilities” representa protagonismo, pela Editora Leader

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O livro “Mulheres em Facilities: Edição Poder de uma História” celebra o poder de transformação de mulheres que desempenham um papel essencial nesse setor e acaba de ser lançado pela Editora Leader. A publicação é parte do selo editorial Série Mulheres®️, idealizado pela CEO Andréia Roma, para dar voz às mulheres na literatura.

“Fruto de um trabalho dedicado, a obra reúne histórias inspiradoras de mulheres que atuam em uma área ainda pouco visibilizada, mas estratégica para o funcionamento das organizações. Essas profissionais lideram com excelência, organizam com precisão e sustentam com sabedoria estruturas complexas e invisíveis para muitos. Não se trata somente de um livro: é uma afirmação de identidade, pertencimento e pioneirismo”, destaca Andréia.

Como em todo lançamento da editora, as coautoras foram reconhecidas pelo impacto de suas histórias e pelo legado que deixam para a literatura e para o setor de facilities em um evento exclusivo, em que receberam o troféu da Série Mulheres. Na sequência, elas se reuniram para o lançamento oficial do livro que aconteceu dia de junho, em evento aberto ao público, na Livraria Cultura, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. 

Esta obra é, sem dúvida, um marco para todas as mulheres que buscam reconhecimento em um setor tradicionalmente ocupado por homens, mas que se tem mostrado fértil em oportunidades para aquelas que desejam transformar e inovar. Conta com 34 histórias de profissionais que estão moldando o futuro de uma área vital para o funcionamento das empresas. Com vivências, cases práticos e conhecimentos valiosos, as coautoras inspiram futuras gerações. 

Idealizado por Andréia Roma, o livro conta com a coordenação de Adriana Pan, Ana Paula Ribas d’Avila Altman e Daniella Barbosa, e com a contribuição de Ana Carina Bacha Fernandes, Ana Cassago, Ana Machado, Ana Vidal, Ariane Real Prado, Bruna Fábrega Balan, Carla Carvalho, Daniele Andrade Só Sebastiani, Denise Ferreira, Denise Manenti, Edilaine Nascimento Pfefer, Edilaine Siena, Erica Prata, Fernanda Carvalho, Fernanda Serpeloni, Giovanna A. Trovati, Gisele Veit, Giselle Sarraf, Juliana Gomes Coelho, Léa Lobo, Lívia Lourenço, Marcia Pizzi, Mari Prediger, Monise Tedesco, Nathalia Tiemi Ueno, Paula Vasconcelos Pereira, Renata Meister, Sandra Bertozzi Frascino, Simone Uemura e Thais Mendes.

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