O Memorial de Sergipe – Prof Jouberto Uchôa, em Aracaju, foi o palco de um evento memorável no dia 26 de agosto de 2024: a I Jornada Nordestina de Cerimonial do CNCP Brasil. Com um público diversificado, composto por cerimonialistas, organizadores de eventos, mestres de cerimônias, celebrantes sociais, relações públicas, comunicadores e profissionais de áreas afins, o evento se destacou como um marco na capacitação e atualização profissional no Nordeste brasileiro.
Organizado com maestria por Amauri Santos, Relações Públicas, Chefe de Cerimonial da Prefeitura Municipal de Aracaju, Cerimonialista e Técnico de Comunicação do Sesc, o encontro foi planejado com o intuito de promover a troca de conhecimentos e boas práticas entre os renomados profissionais da região e de todo o país. Amauri, que também é membro do CNCP Brasil, foi fundamental para o sucesso da jornada, trazendo sua vasta experiência e capacidade de organização para criar um ambiente propício ao aprendizado e networking.
Um Evento Marcante com Palestras e Mesas-Redondas Inspiradoras
A programação da jornada foi cuidadosamente elaborada para oferecer aos participantes uma ampla gama de conhecimentos e experiências. Entre os palestrantes de destaque estiveram Cleon Menezes, Secretário de Estado da Comunicação Social (SE), Mateus Alves, Chefe do Cerimonial do Governo (AL), e Marcos Simões, Mestre de Cerimônias e Diretor de Programação da Cultura FM (SE). Estes profissionais compartilharam suas trajetórias, destacaram as inovações e tendências do setor e debateram os desafios enfrentados na prática do cerimonial e protocolo.
A diversidade dos temas abordados, desde as técnicas de organização de eventos até o papel do cerimonial em diferentes esferas institucionais, permitiu que os participantes refletissem sobre novas abordagens e consolidassem conhecimentos essenciais para o aprimoramento de suas atividades profissionais.
Capacitação e Networking: Um Ambiente para Novas Conexões e Aprendizados
A I Jornada Nordestina de Cerimonial do CNCP Brasil foi, sem dúvida, uma oportunidade de ouro para o fortalecimento das redes de contato entre os participantes. Profissionais de diferentes estados do Nordeste, como Alagoas, Paraíba, Maranhão, Acre e Minas Gerais, puderam interagir, compartilhar suas experiências e, acima de tudo, estabelecer novas parcerias para o futuro.
A programação do evento também incluiu uma ação solidária de coleta de livros infantojuvenis em apoio ao Projeto A PONTE, do escritor gaúcho Eliandro Rocha, demonstrando o compromisso da jornada não apenas com o conhecimento técnico, mas também com a responsabilidade social e a promoção da cultura.
Visita ao Prefeito de Aracaju e Reconhecimento do Impacto do Evento
Um dos destaques do evento foi a visita de membros da diretoria do CNCP Brasil ao prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, que ressaltou a importância da realização da I Jornada Nordestina de Cerimonial para a cidade. O prefeito destacou como eventos desse porte contribuem para o fortalecimento da imagem de Aracaju como um centro de capacitação e formação de profissionais em áreas estratégicas como o cerimonial e o protocolo, além de promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre profissionais de diferentes estados e cidades.
Certificação e Reconhecimento aos Participantes
A jornada contou com uma certificação de participação que garantiu aos presentes um documento comprovando as 8 horas de capacitação intensiva, valorizando ainda mais o engajamento e a dedicação dos profissionais que se deslocaram até Aracaju para o evento.
A Importância do Reconhecimento a Amauri Santos
O sucesso da I Jornada Nordestina de Cerimonial do CNCP Brasil é um reflexo direto do empenho e da liderança de Amauri Santos, que coordenou cada detalhe do evento com excelência. Seu trabalho como cerimonialista, aliando competência e experiência na área de comunicação e protocolo, foi essencial para criar um evento que ficará marcado na memória de todos os participantes. O CNCP Brasil e todos os presentes na jornada reconhecem e agradecem a dedicação de Amauri, que contribuiu significativamente para o fortalecimento das práticas de cerimonial e protocolo no Nordeste.
A primeira edição da Jornada Nordestina de Cerimonial do CNCP Brasil foi apenas o começo. Eventos como esse demonstram a importância de investir em capacitação e na construção de uma rede sólida de profissionais comprometidos com a excelência em suas áreas de atuação. Que venham muitas outras jornadas, sempre pautadas pelo aprendizado, inovação e colaboração!
É com grande entusiasmo que anunciamos a inauguração do Cachaçaria Dom Simão, um espaço que promete ser o novo ponto de encontro para os amantes de caipirinhas especiais e acepipes finos, localizado em frente à Praça da República, em São Simão. Este projeto não é apenas um bar; é uma homenagem à rica cultura brasileira, especialmente à nossa famosa cachaça.
Convidamos todos a se juntar a nós para uma celebração repleta de sabores e tradições. O evento contará com uma variedade de caipirinhas exclusivas, utilizando as melhores cachaças artesanais da região e frutas frescas da estação.
Os convidados poderão também degustar nossos acepipes selecionados, que incluem deliciosas azeitonas, frios, queijos e conservas, cuidadosamente escolhidos para harmonizar com nossas bebidas. Cada detalhe foi pensado para proporcionar uma experiência única e autêntica.
Além disso, o logotipo do Dom Simão, que remete à figura de D. Pedro II degustando uma caipirinha, simboliza a importância da cachaça na história do Brasil, ressaltando nosso orgulho como o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo.
Venha brindar conosco e descubra o sabor da tradição na cachaçaria mais charmosa de São Simão. Esperamos você para celebrar a inauguração do Cachaçaria Dom Simão, onde cada gole conta uma história e cada sabor celebra nossa cultura.
Quem Está por Trás da Cachaçaria Dom Simão
A Cachaçaria Dom Simão, localizada em frente à icônica Praça da República, em São Simão, é fruto da união de três sócios: Miriam Petrone, Claudio Petrone e Izaias Xavier. Com experiências distintas e complementares, eles trazem um projeto autêntico e sofisticado, que combina tradição, cultura e hospitalidade para valorizar o melhor da história e da gastronomia brasileira.
Miriam Petrone é uma figura de destaque no turismo e na comunicação. Jornalista, turismóloga e gastrônoma premiada, possui formação em Teologia e Ciências Políticas Públicas Integradas ao Marketing. Ao longo de sua carreira, foi a primeira mulher a presidir a ABRAJET Nacional e liderou a FIPETUR (Fórum Iberoamericano de Periodistas de Turismo), representando 12 países. Atualmente, é presidente da ABRAJET-SP e editora da revista SÃO PAULO Turismo para Todos, com grande impacto no turismo paulista e nacional. Miriam também é proprietária da Rede Boas Novas de rádio web e apresentadora na Rádio Impacto FM 98,7, que alcança nove cidades do Litoral Paulista. Seu amor pelo empreendedorismo e pela cultura brasileira encontra nova expressão na Cachaçaria Dom Simão, um espaço que celebra as tradições e a hospitalidade.
Claudio Petrone, com formações em Engenharia, Administração de Empresas e Análises de Sistemas, teve uma carreira bem-sucedida em multinacionais e se aposentou pela IBM. Após décadas no mundo corporativo, decidiu buscar um novo estilo de vida no interior. Desde sua primeira visita, São Simão conquistou seu coração, e ele encontrou na cidade o local ideal para realizar seu sonho de viver em paz e empreender. A Cachaçaria Dom Simão representa essa nova fase, onde Claudio alia sua experiência em gestão à vontade de criar um espaço acolhedor e culturalmente rico.
Izaias Xavier é um empresário dinâmico, com longa experiência no setor de transporte logístico em São Paulo, onde, ao lado de Miriam, administrou uma frota de caminhões e vans. Com o encerramento das atividades da empresa, Izaias decidiu explorar novas oportunidades e seguir um estilo de vida mais tranquilo. Também formado em Teologia, com atuação na radiodifusão e no jornalismo, ele se destacou como repórter-fotógrafo da revista SÃO PAULO Turismo para Todos, fortalecendo sua parceria com Miriam. Encantado por São Simão, Izaias encontrou na cidade o refúgio ideal para viver em harmonia e colaborar na criação de um empreendimento que combina cultura e tradição.
Com a união das habilidades de Miriam no turismo e na comunicação, a visão estratégica de Claudio e a versatilidade operacional de Izaias, a Cachaçaria Dom Simão promete ser um ponto de encontro único. Oferecendo caipirinhas exclusivas e acepipes finos, o espaço homenageia as raízes culturais brasileiras. O nome “Dom” faz referência à visita de Dom Pedro II à cidade, considerada o berço da Proclamação da República, enquanto “Simão” presta tributo ao sertanejo Simão da Silva Teixeira, uma figura emblemática da história local.
O World Cocktail Competition (WCC), o maior campeonato de coquetelaria do mundo, será realizado entre 31 de outubro e 4 de novembro de 2024, na deslumbrante Ilha da Madeira, em Portugal. O evento reunirá os melhores bartenders do planeta para eleger o melhor bartender do ano, e o Brasil estará bem representado pela Associação Brasileira de Bartenders (ABB).
Representando o Brasil: Vinicius Arguelho e Hebert Gonçalves
A delegação brasileira será liderada pelo experiente Paulo Jacovos, atual presidente da ABB e um dos mais premiados bartenders do país. Os competidores que disputarão o título nas duas categorias principais são:
Hebert Gonçalves – Categoria Flair (Estilo Livre)
Vinicius Arguelho de Sousa – Categoria Clássica (Oriental Fusion)
Tradição e crescimento da coquetelaria brasileira
Desde 1977, o Brasil participa ativamente do Campeonato Mundial de Coquetelaria, conquistando reconhecimento internacional na arte dos drinks. A ABB, fundada em 1970, tem desempenhado papel fundamental na formação de profissionais de alto nível, sendo responsável pelo único curso de bartenders do Brasil com certificação internacional, reconhecida por mais de 70 países filiados à International Bartenders Association (IBA).
Rabo de Galo: um novo marco para a cachaça brasileira
Além da participação na competição, 2024 marca uma conquista especial para o Brasil: o coquetel Rabo de Galo, feito à base de cachaça, foi inserido na lista oficial dos 101 melhores coquetéis do mundo, elaborada pela IBA. A Caipirinha, ícone nacional, já faz parte desta lista desde 2011, reforçando a importância da cachaça como um dos pilares da coquetelaria internacional.
Expectativas para o WCC 2024
O mercado de coquetelaria no Brasil continua em franca expansão, atraindo cada vez mais talentos e promovendo inovação. A ABB espera que, mais uma vez, o país brilhe no cenário global, mostrando que tradição e criatividade são ingredientes essenciais do coquetel brasileiro.
Com profissionais dedicados e drinks únicos, o Brasil promete fazer história no WCC 2024, celebrando a diversidade cultural e o sabor autêntico de seus coquetéis.
Recentemente, sofri uma experiência que me abriu os olhos para uma questão que atinge milhões de pessoas todos os dias: a discriminação. Ao frequentar um restaurante conceituado, do qual já era cliente, fui tratada com indiferença e desprezo ao mencionar o uso de um voucher, um benefício VIP oferecido por um banco. A partir desse momento, o atendimento mudou drasticamente: pressa em despachar, falta de atenção e um tratamento que me fez sentir inferior, como se não tivesse o mesmo direito de estar ali como qualquer outro cliente pagante. Foi uma experiência que me tocou profundamente e me fez refletir sobre a discriminação em várias esferas.
Ao chegarmos ao restaurante, o ambiente parecia familiar e acolhedor, como em todas as outras vezes em que estive lá. Sentei-me com meu acompanhante e fomos prontamente atendidos. Até o momento em que mencionei o voucher de cliente VIP do banco, que nos dava direito a um menu especial. O garçom, que inicialmente estava atencioso, mudou o tom. A partir dali, sentimos a pressa em “nos despachar”, embora o restaurante estivesse quase vazio. O cardápio oferecia uma pequena salada, bolinhos, o prato principal e a sobremesa, e, como desejávamos uma experiência agradável, pedimos a carta de vinhos para apreciar o jantar com mais tranquilidade.
Foi nesse ponto que a discriminação ficou evidente. O garçom sugeriu um vinho mais econômico, como se nós não tivéssemos condições de pagar por algo melhor. Ao perceber meu desconforto, ele não tentou remediar a situação. Ainda assim, permanecemos no restaurante, decididos a não deixar que a mudança de comportamento do serviço estragasse nossa noite. Quando pedimos um tempo para apreciar a entrada, também fui ignorada. Mesmo depois de pedir que os bolinhos fossem servidos frescos e quentes mais tarde, senti que havia uma urgência em nos apressar. A cortesia e a preocupação com os outros clientes contrastavam fortemente com o que estávamos recebendo.
Enquanto os garçons voltavam frequentemente às outras mesas para verificar se os clientes precisavam de algo, nós éramos praticamente invisíveis. A sensação de ser tratada como alguém que “não pertencia” àquele ambiente foi humilhante. A discriminação, embora sutil, se manifestou em cada pequeno gesto, cada olhar desinteressado, e na evidente pressa em nos ver fora do restaurante.
O prato principal, algo que eu conhecia e apreciava em outras visitas, parecia muito inferior ao que esperávamos. Além disso, senti que estavam tentando nos livrar o mais rápido possível, trocando os pratos com uma rapidez inusitada, como se quisessem que partíssemos logo. A discriminação estava clara e, embora eu já tivesse vivido experiências em restaurantes de alto nível, essa foi marcada por um atendimento que nos fez sentir diferentes, inferiores.
A situação atingiu seu ápice no momento de pagar. Fomos cobrados os 10% de serviço sobre o valor do voucher, algo com o qual não concordei, principalmente pelo péssimo atendimento. Argumentei que não deveria pagar pelo serviço, já que ele havia sido abaixo do esperado e até mesmo humilhante. O garçom chamou o gerente, que explicou que estavam em processo de encerrar o convênio com o banco e que nos atenderam por “consideração”. Ao ouvir isso, perguntei: “E se fosse só pelo banco, como teria sido o tratamento?”
A resposta implícita foi clara e dolorosa: se não fosse pelo voucher, não seríamos tratados como clientes regulares. Foi nessa hora que percebi o quão profundamente a discriminação pode ser invisível aos olhos de muitos, mas como ela afeta aqueles que a vivem.
O pior, porém, ainda estava por vir. Ao voltarmos para casa, eu e meu acompanhante passamos mal. Vômitos e diarreia nos acompanharam por toda a noite. Eu, que sou bariátrica, sofri ainda mais, ficando debilitada o dia inteiro, tendo que receber soro e repousar. Não sei exatamente o que nos fez mal, talvez o prato principal, mas fiquei com a certeza de que o ambiente negativo influencia, sim, na experiência gastronômica.
Essa experiência me levou a pensar nas milhões de pessoas que enfrentam discriminação diariamente, seja por serem parte da comunidade LGBTQIA+, por terem uma cor de pele diferente, ou por enfrentarem desafios de saúde física e mental. A discriminação é um problema que se infiltra em todos os setores da vida, desde o atendimento em restaurantes até o acesso a serviços básicos, como saúde e educação. E, muitas vezes, aqueles que não passam por essas situações diretamente têm dificuldade em entender a profundidade do impacto emocional e psicológico que ela causa.
No Brasil, a discriminação racial ainda é uma realidade gritante. Estudos indicam que pessoas negras têm menos acesso a empregos formais, educação de qualidade e saúde em comparação com pessoas brancas. De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego entre negros é consideravelmente maior, e eles também são mais vulneráveis à violência e exclusão social. A cor da pele ainda define, injustamente, o tratamento que muitos recebem na sociedade.
Da mesma forma, pessoas LGBTQIA+ sofrem com discriminação e violência diariamente. Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), o Brasil lidera o ranking de países que mais matam pessoas LGBTQIA+ no mundo. Essa violência é alimentada pela intolerância, que se manifesta em todas as esferas da vida, desde o ambiente de trabalho até o convívio social.
No campo das doenças e condições de saúde, a discriminação também é devastadora. Pessoas com autismo, por exemplo, enfrentam preconceito e exclusão em muitos espaços. A falta de compreensão sobre a condição faz com que essas pessoas, e suas famílias, sejam frequentemente marginalizadas. Além disso, doenças invisíveis, como a obesidade e condições pós-bariátricas, também carregam um fardo emocional e social significativo. A discriminação que sofri, me fez entender o quanto o ambiente pode agravar as fragilidades de uma pessoa.
E não podemos esquecer da discriminação econômica, que afeta milhões de brasileiros diariamente. A pobreza, muitas vezes, é vista como uma falha de caráter e não como resultado de um sistema desigual. Pessoas em situação de vulnerabilidade são frequentemente marginalizadas e estigmatizadas, como se fossem menos merecedoras de respeito e dignidade. A desigualdade de renda no Brasil é uma das mais altas do mundo, e isso reflete em como as pessoas são tratadas em diferentes ambientes, seja em restaurantes, lojas, ou no acesso a serviços públicos.
A experiência no restaurante me fez enxergar com mais clareza o quão profundamente a discriminação está enraizada em nossa sociedade. Se antes eu tinha dificuldade em compreender as lutas daqueles que enfrentam discriminação diariamente, hoje estou ao lado deles, na luta por igualdade e respeito. O que deveria ser um momento de prazer e relaxamento se transformou em um episódio de humilhação e indignação, agravado pelo fato de que, além do mau atendimento, meu acompanhante e eu ainda passamos mal após a refeição.
Esse é o efeito da discriminação: ela corrói, humilha e desumaniza. É urgente que nos coloquemos no lugar do outro, que compreendamos que todos, independentemente de sua condição, merecem ser tratados com respeito, dignidade e igualdade. A empatia é uma ferramenta poderosa na luta contra a discriminação, e ela começa com pequenas atitudes, como prestar atenção no tratamento que oferecemos aos outros, reconhecer nossos preconceitos e trabalhar para superá-los.
Ao encerrar este relato, quero fazer um apelo: não feche os olhos para a discriminação. Ela pode não estar diretamente afetando você hoje, mas afeta aqueles ao seu redor. E, assim como eu, talvez você só perceba o quão profunda ela é quando a sentir na pele. Não espere que isso aconteça para lutar por um mundo mais justo e igualitário. A luta contra a discriminação é de todos nós. Juntos, podemos criar um mundo onde ninguém seja tratado como “menos” por qualquer razão que seja.