A vocalista Leather Leone dispensa qualquer tipo de apresentação, há bastante tempo conquistou seu lugar único na história do metal. Depois de ser procurada por Mike Varney (presidente da Shrapnel Records), Leather surgiu no início dos anos 1980 como pioneira nos vocais de power metal sendo a voz da banda Chastain.
Depois de lançar cinco célebres discos de metal com a banda durante esse período, Leather ressurgiu nos anos 2000 ao lado de David T. Chastain para lançar dois álbuns aclamados pela crítica, “Surrender to no One” e “We bleed Metal”.
Nos últimos anos, Leather permitiu que seus impulsos criativos se igualassem e expandissem sua leal base de fãs internacionais, resultando em turnês sul-americanas e europeias de grande sucesso no lançamento de “Leather II” em 2018 e recentemente com o lançamento de “We are the Chosen”.
Confira mais nesta entrevista exclusiva:
1- Em primeiro lugar é uma honra poder falar com uma lenda como você. Como foram esses 2 anos de pandemia para você? Além de não poder tocar ao vivo, quais foram os maiores problemas que você passou nesse momento tão ruim?
LL- Obrigada! A pandemia realmente contribuiu para a criação do meu último disco “We are the Chosen”. Então, na frustração, usei-a para criar e escrever novas músicas. Mas, o maior problema era a falta que eu sentia de tocar ao vivo. Foi uma grande frustração.
2- “We are the Chosen” foi gravada com uma banda formada por brasileiros. Como foi gravar com eles e o que os diferencia dos músicos de outras partes do mundo?
LL- “We are the Chosen” foi gravada por Vinnie Tex e Braulio Drummond. O talento do metal no Brasil é incomparável. Eles têm uma pureza e emoção que não encontrei em nenhum outro lugar do mundo. Eles só querem criar e tocar música!
3- Quais são seus sentimentos sobre seu primeiro álbum solo “Shock Waves” (1989)? Você mudaria alguma coisa nesse trabalho?
LL- “Shockwaves” é um dos poucos discos que fiz que ainda posso ouvir. Minha voz naquela época estava em uma forma incrível. Foi minha primeira tentativa real de escrever. Como artista, você sempre houve frases ou melodias que poderia ter feito melhor, mas estou muito orgulhosa desse disco.
4- Voltando a “We are the Chosen”, como foi a escolha do repertório? Como é compor e produzir junto com Vinnie Tex?
LL- Vinnie Tex e eu temos uma boa parceria escrevendo. Nossos pensamentos e ideias são visões compartilhadas e ele é um grande apoiador da minha voz. Seu principal objetivo é me incentivar a tornar minha voz a melhor e mais direta possível. Seu talento é notável e eu sou abençoada por tê-lo ao meu lado.
5- Você foi uma das cantoras pioneiras do Heavy Metal nos anos 80. Olhando para trás, você esperava que aquela garota de Rochester iria chegar tão longe?
LL- Nunca pensei ou penso muito nisso. Meu único objetivo é fazer música e apenas melhorar o meu trabalho.
6-Quando podemos esperar uma nova turnê pelo Brasil?
LL- Este ano!
7- Obrigado Leather, o espaço é todo seu!
LL- Eu aprecio toda a confiança de vocês e apoio. Todos vocês tornam possível que eu viva esta vida e agradeço muito por isso. Sinceramente, Leather e Dio. Verei vocês em breve… leatherleone.com
A dupla “Poti Poti”, formada por Junior e sua filha Lolô, lançou uma nova música que promete tocar o coração dos amantes de animais, intitulada “Não Mexa com Meu Pet”.
A nova faixa foi produzida pela HitCompany, produtora carioca que já conquistou cinco Grammys Latinos e trabalha com artistas de peso, como Aline Barros, Maria Marçal, DJ Pedro Sampaio e Anitta.
A escolha da data para o lançamento não foi aleatória. O “Abril Laranja” é um mês dedicado à conscientização sobre maus-tratos e abandono de animais. Coincidentemente, a canção chega em um momento importante, com a recente aprovação da lei “SinPatinhas”, que estabelece um registro único para cães e gatos de estimação. Esse cadastro funcionará como um RG animal, garantindo que cada pet tenha um documento gratuito, intransferível e que o acompanhe por toda a vida.
A letra da música traz um refrão marcante: “não mexa com meu pet, ele tem pai, ele tem mãe, ele tem CPF”, ressaltando a importância da proteção e do amor pelos animais. Celebridades como o cantor Latino e André Marques já estão promovendo a canção em suas redes sociais, aumentando ainda mais a expectativa para o lançamento.
O clipe da música presta homenagem à “Gorda”, cachorra do apresentador André Marques, que morreu no final do ano passado.
Usando muito estilo, humor leve e sem palavras de baixo calão, os “Poti Poti” se tornaram um fenômeno nas redes sociais, acumulando mais de 400 milhões de visualizações e recebendo um prêmio do TikTok.
Com um tema tão relevante e uma melodia cativante, “Não Mexa com Meu Pet” não apenas promete ser um sucesso, mas também contribuir para a conscientização sobre a importância do cuidado e respeito aos animais de estimação.
No próximo dia 17 de abril, o cantor e compositor Pedro Lara sobe ao palco da Feira Cultural LGBTQIA+, para apresentar seu novo show autoral. O evento gratuito acontece na Casa de Cultura Hip Hop Leste, na cidade de Tiradentes, interior de São Paulo, e é um espaço de arte, resistência e muita representatividade.
Trilhando seu caminho na cena da música brasileira e sendo uma das apostas do pop para este ano de 2025, Pedro, que lançou recentemente o single “Visceral”, está preparando o lançamento de seu futuro álbum, que assim como seu show, inaugura uma nova era da carreira artística.
O artista recebeu o convite para ser uma das atrações do importante evento e afirma estar honrado de fazer parte. “A Feira Cultural LGBTQIA+ tem um papel muito importante na valorização da nossa arte e identidade. Vamos celebrar a diversidade e dar espaço para artistas que, muitas vezes, não têm tantas oportunidades de mostrar seu trabalho para o grande público”.
O evento é mais do que uma vitrine para talentos da cena musical e artística LGBTQIA+. Para Pedro, a Feira Cultural tem um significado mais profundo: “A Feira não é só um evento de música e arte, ela é um real ato de resistência. A comunidade LGBTQIA+ ainda enfrenta muitos desafios, e espaços como esse mostram a potência que temos quando estamos juntos”, completa o cantor.
A preparação para o show está a todo vapor para garantir uma tarde com muita energia e emoção. Além de muitos ensaios, ele também idealiza novidades para a apresentação deste dia. “Gosto de levar algo novo para cada show. Uma música nova, um medley, um cover, quem sabe… Só quem estiver lá vai saber”, brinca Pedro, sem revelar detalhes sobre as surpresas para este show.
A notícia do show se soma a outras grandes revelações que Pedro tem para fazer para o público durante este novo mês. “Estou muito animado, porque já vou lançar um novo material este mês. Ainda não anunciei exatamente o que será, mas tenho certeza de que vocês vão gostar muito. Esta e as próximas apresentações serão cada vez mais intensas, mais novas e diferentes das anteriores”, comemora e finaliza o artista.
Artista fala sobre sua trajetória, desafios e os próximos passos na carreira; confira a entrevista!
O produtor e artista L3nni, um dos responsáveis pelo projeto colaborativo Camp SLZ, tem se destacado na cena musical por sua autenticidade e inovação. Em entrevista exclusiva, ele compartilhou sua visão sobre a diversidade cultural nordestina, os desafios da indústria e seus planos para consolidar o selo Vila73.
“A troca de ideias fortalece a criatividade“
Você participou do Camp SLZ, um projeto colaborativo. Como foi essa experiência?
“Foi uma experiência dahora! Pude gerar conexões com artistas de diferentes estilos, o que elevou minha visão musical. A troca de ideias fortaleceu minha criatividade e autenticidade.”
A diversidade cultural do Nordeste influenciou o som do projeto?
“Cada artista trouxe sua identidade. A mistura de referências resultou em um trabalho único, totalmente representativo da nossa região.”
Qual foi sua contribuição para o EP?
“Trouxe melodias e letras que conectam minha vivência com a proposta do projeto. Busquei algo autêntico, que ressoasse com a essência do Camp SLZ.”
“A música é um processo vivo”
O que você aprendeu ao colaborar com outros artistas?
“A música é um processo vivo. Cada um enxerga a criação de forma diferente, e isso me fez sair da zona de conforto e explorar novas possibilidades.”
Como enxerga o crescimento da cena musical nordestina?
“É dar visibilidade aos nossos talentos e mostrar que o Nordeste tem uma identidade rica e inovadora. Queremos que mais artistas sejam ouvidos.”
Quais são suas principais influências musicais?
“Não tenho algo específico. Sou influenciado pelo que estou ouvindo no momento. A música precisa me agradar sonoramente.”
Você sente pressão para inovar?
“Inovação vem quando você traduz vivências de forma autêntica. Não busco seguir modas, só quero ser fiel ao que sinto.”
O que considera essencial em projetos colaborativos?
“Abertura para aprender, respeito pelas diferenças e disposição para construir algo maior que o individual.”
“Quero estruturar o Vila73 e impulsionar novos talentos”
Quais são seus planos para 2024?
“Vou lançar um EP e uma mixtape, além de trabalhar com diversos artistas. O foco é estruturar o selo Vila73 e impulsionar projetos culturais.”
Como imagina sua carreira daqui a cinco anos?
“Me vejo com uma carreira sólida, descobrindo novos talentos e trazendo inovações para o mercado. Quero chegar ao topo sem perder minha essência.”
Com um olhar voltado para o futuro e o compromisso de valorizar a identidade nordestina, L3nni segue trilhando um caminho de autenticidade e inovação na música.