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Ménage masculino é o fetiche mais procurado do Sexlog nos últimos 10 anos, diz diretora da plataforma

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Para quem não conhece, o Sexlog é uma rede social adulta de origem brasileira voltada para swing, encontros sexuais, sexo virtual e exibicionismo

Criadora do Sex Summit e também diretora da maior rede social de swing do país, Mayumi Sato, é a convidada do episódio #29 do podcast Acompanhadas, patrocinado pelo Fatal Model – maior site de acompanhantes do Brasil. Conduzido por Nina Sag e Wagner Santiago, o programa abordou sobre relações não-monogâmicas, o crescimento do público do Sexlog e como empreender aliando tecnologia e sexo.

Para quem não conhece, o Sexlog é uma rede social adulta de origem brasileira voltada para swing, encontros sexuais, sexo virtual e exibicionismo. Trata-se do maior site do gênero da América Latina. Em 2020, a plataforma tinha 10 milhões de usuários. Hoje, beira os 19 milhões. Em sua participação, Mayumi explica que o crescimento é reflexo das mudanças comportamentais: “O ambiente digital permite que os usuários vivam sua sexualidade de forma livre”.

“A tecnologia não chega antes do comportamento. Quem trabalha com mercado adulto e tecnologia, tende a acreditar que ao oferecer algum tipo de solução/produto, conseguimos moldar a cabeça das pessoas. A verdade é que poucas vezes que decidimos tomar decisões estratégicas no Sexlog, querendo induzir um comportamento, o resultado foi positivo. A mudança precisa vir de fora”, complementa Mayumi.

Aproveitando a deixa, o co-host Wagner Santiago, explica que ainda existem muitos paradigmas acerca do mercado adulto e seus profissionais. No bate-papo, Nina Sag ilustra a situação por meio de uma ida à uma casa de swing:

Teve uma festa de swing no clube da minha cidade focada para mulheres. Os maridos ficaram do lado de fora. Gogoboys foram chamados e as mulheres ficaram enlouquecidas. Após a festa, a fama de pegadora/chupadora ficou comigo, porque, afinal de contas, eu sou acompanhante. Um dos gogoboys veio até mim achando que eu ia chupar ele e eu falei: querido, isso custa 300 reais”.

“É curioso porque o sul do Brasil é conhecido como uma região conservadora. Vemos que esse pensamento não seja tão diferente ou distante de viver os seus prazeres. O que dói muito é a hipocrisia”, diz Mayumi.

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