Segundo uma pesquisa realizada pela Gênero e Número e Agência Pública, as mulheres negras ampliaram a participação nos 10 cursos mais procurados pelo Prouni.
O Levantamento foi realizado com dados analisados entre 2006 e 2020, tanto de bolsas integrais quanto parciais. Em números totais, as bolsas de prounistas negras nos cursos mais procurados, como: medicina, pedagogia e Direito mais do que dobraram de volume, passando de 15.340 em 2006 para 31.868 matrículas, um percentual de 108%.
Para o avaliador do INEP e sócio diretor da BrandÜ Consultoria Educacional e da Somos Young, Rodrigo Bouyer, o Prouni é um programa que busca promover equidade de acesso ao ensino superior privado por estudantes pertencentes a família de baixa renda:
“É muito importante e animador saber que o número de prounistas negras vem aumentando nos últimos anos. Porém, a julgar pelos dados de ingressantes no Prouni divulgados pelo último Censo do Ensino Superior, a proporção de mulheres brancas que conseguiram este benefício foi quatro vezes maior que a de mulheres negras em bolsas integrais. Ou seja, ainda temos um caminho longo a trilhar rumo à desejada equidade de acesso”, diz o especialista.
A Universidade de Brasília (UNB), pioneira na implementação de cotas raciais em meio a universidades federais, desde 2003 promove a política de cotas que atualmente é utilizada por toda a rede federal de ensino superior no Brasil. De acordo com levantamento realizado pelo Anuário Estatístico da UNB de 2022, dentre os alunos que acessaram a universidade através de cotas 52% são mulheres e 48% homens, o estudo mostra que as mulheres negras representam a maioria entre os cotistas.
Segundo o INEP, em 2006 as mulheres negras correspondiam a 28% entre os estudantes bolsistas nos 10 cursos mais procurados e em 2020 esse percentual cresceu apenas 10%, indo para 38%. Os cursos com mais procura por bolsistas negras em 2020 foram, Pedagogia (56%), Direito (34%), Administração (36%), Contabilidade (34%), Enfermagem (52%), Psicologia (43%), Engenharia Civil (20%), Educação Física (25%), Sistema de informação (11%) e Medicina (27%), mostram pesquisas do Prouni: Gênero e Número.
O biomédico Roberto Figueiredo, que há quatro décadas vem auxiliando a população brasileira com dicas e alertas sobre saúde e higiene pessoal e pública, lançará seu próprio programa em 4 de dezembro.
O Programa Dr. Bactéria estreia às 19h, nesta segunda-feira, e promete entreter os telespectadores e internautas com entrevistas interessantes com profissionais de saúde e qualidade de vida, passo a passo de culinária com a ajuda de uma chef de cozinha.
O terceiro segmento foi intitulado “Caça às Bactérias”, com visitas do biomédico em casas, escritórios e onde for chamado. “Estou muito feliz e encantado com esse novo projeto, um sonho antigo sendo realizado.
A plataforma de streaming é fantástica para democratizar as notícias. Estamos criando pautas criativas com muita informação bacana”, comenta animado o Dr. Bactéria, especialista em saúde pública. Anote na agenda: todas as segundas-feiras, agora no ar, o Programa Dr. Bactéria, às 19h. Acesse no canal do Youtube @DR.BACTÉRIA.
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Andrea Feliconio 11 99144-9663 andreafeliconio@gmail.com
Primeiramente, vale ressaltar que cerca de 70% dos casos de depressão são tratáveis, mas existem pacientes, infelizmente, mais resistentes aos medicamentos e muitos até abandonam o tratamento.
De acordo com a psiquiatria Maria Fernanda Caliani, especialista em terapia cognitiva comportamental, a depressão refratária é caracterizada pela falta de resposta a pelo menos dois antidepressivos diferentes, administrados em doses adequadas.
“O Cetamina Intranasal é um medicamento inovador especificamente desenvolvido para esses indivíduos e que age de forma diferente dos antidepressivos tradicionais, promovendo um aumento transitório da liberação de glutamato. A ideação suicida, por sua vez, envolve pensamentos e planos de suicídio, representando um risco grave. O medicamento tem se mostrado eficaz na reversão desses sintomas em poucos dias ou semanas de tratamento”, explica a psiquiatra.
Dra. Maria Fernanda ressalta que os efeitos colaterais são geralmente leves e passageiros e não há evidências de dependência química, tolerância ou abstinência com o uso. Porém, é importante esclarecer que a medicação não substitui os antidepressivos tradicionais, necessários para a manutenção do tratamento a longo prazo. E o medicamento deve ser prescrito por um profissional da saúde autorizado a receitar.
“Trata-se uma opção promissora para o tratamento da depressão refratária e da depressão com ideação suicida, com potencial de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Mas nunca se automedique”, finaliza a médica.
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Você está familiarizado com a ginecomastia? Esta condição, causada por desequilíbrios hormonais ou fisiológicos, provoca o aumento das mamas masculinas, impactando diversas etapas da vida, desde recém-nascidos até a terceira idade.
Apesar de ser mais prevalente em certos estágios da vida, a ginecomastia pode afetar adultos, como testemunhado pelo ex-BBB Eliezer, que compartilhou suas experiências e desafios relacionados à saúde mental em meio a essa condição.
Conversamos com o cirurgião plástico, Dr. Wendell Uguetto, referência em ginecomastia, do Hospital Albert Einstein (SP), para desvendar os detalhes dessa condição e explorar as opções de tratamento. Desde a verdadeira ginecomastia, envolvendo o aumento do tecido glandular, até a pseudo-ginecomastia, relacionada à obesidade, o médico esclarece sintomas e causas. A condição, influenciada pelo desequilíbrio entre estrogênios e androgênios, pode manifestar-se em diferentes fases da vida masculina, seja por razões fisiológicas, internas ou externas.
Dr. Wendell Uguetto (Foto: Divulgação)
Dr. Wendell compartilha insights específicos sobre o surgimento nos recém-nascidos, adolescentes e idosos, destacando a espontaneidade em alguns casos e a necessidade de intervenção em outros. Além de abordar tratamentos convencionais, como medicamentos, o cirurgião destaca a eficácia da cirurgia de remoção do tecido glandular. Ele apresenta uma técnica inovadora, minimizando cicatrizes e acelerando a recuperação. Com cortes discretos e recuperação rápida, essa abordagem proporciona benefícios significativos aos pacientes.
Ao contrário das técnicas mais comuns que envolvem um corte na aréola, o especialista realiza um corte na lateral através de uma incisão de apenas 1 cm, o que resulta em uma cicatriz discretamente oculta. Esta técnica permite a remoção de um volume maior de gordura e também reduz a possibilidade de necrose na aréola, bem como a perda de sensibilidade.
Além disso, o tempo de recuperação é significativamente menor, permitindo que o paciente retome suas atividades diárias na mesma semana, incluindo a capacidade de dirigir. A ginecomastia, muitas vezes envolta em desconhecimento, revela-se como um desafio superável com abordagens médicas avançadas, oferecendo não apenas correção física, mas também impactando positivamente a saúde mental masculina.