Barra
Connect with us

Saúde

“O amor envolvido é capaz de mudar uma situação numa UTI-Covid”, diz Dr. Rogério Welbert Ribeiro

Published

on

Dr. Rogério Welbert Ribeiro junto de parte de sua equipe da UTI-Covid no Hospital de Campanha de Araraquara

Você certamente já deve ter ouvido a frase: “O amor cura”. Mas será que cura mesmo?

Para o médico Rogério Welbert Ribeiro, que é Clínico, Emergencialista e especialista em Estética Avançada, o amor envolvido entre paciente e seus familiares é sim, capaz de mudar uma situação de gravidade. Pelo menos foi isso o que ele vivenciou durante os sete meses em que esteve à frente da coordenação do Hospital de Campanha em Araraquara-SP.

“Meu trabalho começou no final de fevereiro, quando aceitei o convite de coordenar a implantação de mais 10 leitos no Hospital de Campanha de Araraquara”, explica Dr. Rogério Welbert Ribeiro, que antes de assumir o Hospital de Campanha, estava trabalhando na UTI-Covid do Hospital Municipal Ouro Verde – Rede Mário Gatti, em Campinas.

Dr. Rogério Welbert Ribeiro - Foto: Acervo Pessoal

Dr. Rogério Welbert Ribeiro – Foto: Acervo Pessoal

A diferença da humanização

Apesar da grande rotatividade nesses 10 leitos e a corrida contra o tempo para salvar o maior número possível de vidas, nada disso foi suficiente para impedir que Dr. Rogério levasse para a UTI-Covid do Hospital de Campanha de Araraquara, aquilo que ele acredita que faz toda a diferença em um tratamento: Humanização.

Que o diga a empresária Suely Aparecida da Silva Theodoro, de 50 anos, que conheceu o Dr. Rogério Welbert Ribeiro quando seu marido, Hélio Theodoro foi transferido para Araraquara por complicações da Covid-19. “O Dr. Rogério me ligava para informar o boletim médico. Mantivemos contato quase que diário por todo o tempo que meu esposo permaneceu internado, entubado, lutando pela vida, o que durou 35 dias”, conta Suely.

A empresária lembra que foram momentos muito difíceis para ela e suas três filhas – Danny, Carol e Júlia -, momentos estes em que o carinho e a dedicação do Dr. Rogério fizeram uma grande diferença. “Ele ligava, nos dava todas as informações e demonstrava tanto empenho, cuidado, atenção, que nos deixava seguras de que o melhor estava sendo feito”, completa Suely.

Inclusive, quando seu marido faleceu, Dr. Rogério fez questão de ir até Araraquara para dar a notícia pessoalmente.

A empresária Suely Theodoro e suas filhas Danny, Carol e Júlia

Casos marcantes

Ao longo de seu trabalho em Araraquara, muitos casos marcaram a trajetória do médico.

Um deles foi o do agente comercial José Aldo Pereira, de 45 anos, que foi internado com Covid-19 no dia 19 de maio e no dia 22, 23 do mesmo mês, foi transferido para a Unidade Semi-Intensiva, que era coordenada pelo Dr. Rogério. “Foi quando tive o primeiro contato com ele. Ele foi me explicar que precisaria me entubar, porque minha saturação não estava aumentando”, conta José Aldo.

O agente comercial lembra que Dr. Rogério ligava para sua esposa e tia, do seu celular particular, para informar como ele tinha passado. “Fazia isso todos os dias. Essa forma de doar o amor à cura dos pacientes, essa dedicação, atenção, fez com que a gente se aproximasse, só tenho que agradecer por tudo”.

José Aldo ficou internado por 38 dias no Hospital de Campanha, tendo alta no dia 27 de junho. Como forma de agradecer os cuidados que recebeu, José Aldo convidou Dr. Rogério Welbert Ribeiro para jantar em sua casa.

Dr. Rogério Welbert Ribeiro e José Aldo Pereira - Foto Acervo Pessoal

Dr. Rogério Welbert Ribeiro e José Aldo Pereira – Foto Acervo Pessoal

José Aldo e sua família durante o dia de sua alta, após 38 dias de internação. Dia lembrado e comemorado até hoje

O tratamento humanizado

Segundo Dr. Rogério, ele sempre viu a Medicina como uma forma de não apenas tratar e curar o próximo, mas contribuir com sua vida. Por isso, durante seu trabalho à frente do Hospital de Campanha de Araraquara, sempre fez questão de tratar os pacientes de forma humanizada.

A importância do atendimento humanizado ele sentiu na pele, quando em maio de 2021, sua mãe também foi internada na Santa Casa de Passos, em Minas Gerais, em razão da Covid-19. E infelizmente, acabou perdendo sua mãe após 30 dias de internação.

Atuar na coordenação da UTI-Covid do Hospital de Campanha de Araraquara transformou Dr. Rogério, que saiu desse trabalho com a seguinte percepção: de como o ser humano é frágil perante coisas tão invisíveis e o quanto a família é importante. “Percebi que quando eu juntava marido com a esposa ou fazia uma videochamada com as famílias, o quanto o amor envolvido mudava as situações. Tudo isso me mostra que estou no caminho certo, fazendo a Medicina da forma como deve ser feita. Sinto que estou no caminho certo”.

Dr. Rogério Welbert Ribeiro junto de parte da equipe da UTI-Covid no Hospital de Campanha de Araraquara - Foto: Acervo Pessoal

Dr. Rogério Welbert Ribeiro junto de parte da equipe da UTI-Covid no Hospital de Campanha de Araraquara – Foto: Acervo Pessoal

Geral

Viviane Kassner desenvolveu metodologia multissensorial com alto impacto social

iviane Kassner, consultora educacional e especialista em aprendizagem inclusiva, criou um modelo educacional centrado na aprendizagem adaptativa e inclusiva que tem impacto direto tanto no desenvolvimento dos alunos quanto na inserção social.

Published

on

O Impacto Social do trabalho de metodologia multissensorial desenvolvido por Viviane Kassner

Viviane Kassner, consultora educacional e especialista em aprendizagem inclusiva, criou um modelo educacional centrado na aprendizagem adaptativa e inclusiva que tem impacto direto tanto no desenvolvimento dos alunos quanto na inserção social. Sua metodologia não apenas melhora o desempenho acadêmico, mas também promove o bem-estar emocional, ajudando a criar um ambiente escolar acolhedor e estimulante.
A abordagem de Kassner além do modelo tradicional, oferecendo soluções personalizadas para estudantes com dificuldades de aprendizagem, como dislexia e TDAH. O uso de atividades práticas, jogos sensoriais e conexões com experiências cotidianas permite que os estudantes associem conhecimento com situações reais, aumentando a retenção e o engajamento.
Sua metodologia tem sido implementada com sucesso em contextos diversos, e tem potencial para projetos educacionais internacionais.
Além de atender às necessidades individuais dos alunos, o trabalho de Viviane demonstra como a educação pode ser uma ferramenta de inclusão social. Ao promover uma abordagem que respeita o ritmo de cada estudante, sua metodologia é reconhecida por criar um sistema educacional mais equitativo e sustentável.
Com o crescimento da demanda por práticas inclusivas, seu modelo surge como uma solução prática e inovadora que pode ser replicada em escolas ao redor do mundo, inclusive nos Estados Unidos, onde ainda há um grande gargalo na Educação de Crianças com transtornos de Aprendizagem.

Metodologia Multissensorial- Adaptação e Impacto no Brasil

A educação multissensorial é uma abordagem pedagógica que integra diversos estímulos para facilitar o aprendizado, a especialmente em estudantes com dificuldades cognitivas, como dislexia e TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Esse método foi desenvolvido inicialmente por especialistas como Samuel Orton e Anna Gillingham, que combinaram princípios de neurociência e linguística para criar uma metodologia que envolve canais sensoriais múltiplos: visual, auditivo e tátil-sinestésico.
O modelo de Orton-Gillingham, criado na década de 1930, tem sido amplamente aplicado em escolas ao redor do mundo para promover a alfabetização inclusiva e personalizada. Com o passar dos anos, a metodologia foi refinada e expandida para diversas áreas da educação, tornando-se uma referência em intervenções para alunos com dificuldades de aprendizagem.
No Brasil, a metodologia multissensorial foi adaptada por Viviane Kassner, que integrou elementos locais e culturais às práticas originais para melhor atender às demandas específicas do sistema educacional brasileiro. Essa adaptação tem demonstrado resultados expressivos em ambientes escolares, tanto públicos quanto privados.

Estatísticas Relevantes sobre a Dificuldade de Aprendizagem

Estudos indicam que aproximadamente 5 a 10% das crianças em idade escolar sofrem de dislexia, enquanto o TDAH afeta entre 3 e 7% dos estudantes, segundo dados da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA). No Brasil, muitos desses alunos não recebem o suporte adequado devido à falta de recursos especializados e à superlotação nas escolas públicas.
A proposta multissensorial adaptada por Viviane Kassner não apenas enfrenta esses desafios, mas também se destaca por ser uma solução econômica e de fácil implementação em diferentes contextos educacionais.

Adaptação e Personalização para Brasileiro
A metodologia de Viviane Kassner se diferencia ao integrar práticas pedagógicas brasileiras e o uso de recursos disponíveis localmente. Em vez de seguir uma abordagem puramente teórica, a metodologia emprega atividades práticas e jogos sensoriais que conectam o aprendizado com a realidade do aluno. Além disso, Além disso, a metodologia respeita o ritmo de aprendizagem individual e oferece suporte contínuo aos alunos.
Professores e famílias trabalham em conjunto para garantir que cada estudante tenha um plano de ensino personalizado, com foco em seus pontos fortes e no desenvolvimento das áreas de maior dificuldade. Essa prática colaborativa tem mostrado resultados significativos, promovendo não apenas o aprendizado acadêmico, mas também desenvolvimento social e emocional dos alunos.
Impacto no Desempenho Escolar e Inclusão
Pesquisas apontam que a adoção de práticas multissensoriais pode aumentar em até 30% desempenho de alunos com dificuldades de aprendizagem.

No Brasil, a aplicação do método por Viviane Kassner tem sido particularmente eficaz onde um esforço crescente por modelos pedagógicos mais inclusivos e acessíveis. Sua abordagem reduz a evasão escolar e melhora o engajamento dos estudantes, ao mesmo tempo em que otimiza recursos disponíveis nas instituições.

Com o aumento da demanda por práticas inclusivas no Brasil e internacionalmente, a metodologia adaptada por Viviane Kassner se destaca como uma solução capaz de transformar a realidade muitos alunos e suas famílias. O impacto desse modelo se estende além das salas de aula, promovendo uma educação mais equitativa e sustentável.

Viviane Kassner -Consultora educacional E Palestrante | MBA USP/Esalq, Gestão Escolar

Continue Reading

Saúde

Saúde mental a partir de maio: psicóloga fala sobre medidas que podem ser adotadas no trabalho

Published

on

A partir de maio as empresas devem implementar métodos para promover um ambiente de trabalho psicologicamente saudável

A partir de 26 de maio, a implementação da Lei 14.311/2022 e da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) exigirá que as empresas promovam um ambiente de trabalho psicologicamente saudável. Esse movimento é motivado pelo aumento expressivo de problemas de saúde mental no trabalho. Em 2024, foram registradas 472.328 licenças médicas devido a questões psicológicas, um aumento de 68% em relação a 2014, segundo o Ministério da Previdência Social. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) reforça que o trabalho pode ser um fator positivo para a saúde mental, ao proporcionar estrutura, propósito e interação social. No entanto, também pode ser prejudicial em ambientes com pressão excessiva, metas irrealistas ou jornadas de trabalho exaustivas.

A psicóloga Rosemary Andriani, especialista no tema, destaca que a promoção da saúde mental no trabalho é um processo contínuo e adaptado às particularidades de cada empresa. Ela enfatiza que o ponto de partida é a liderança, promovendo a cultura de saúde mental e incentivando práticas de autocuidado e bem-estar. Segundo ela, a mudança deve considerar os aspectos físicos, emocionais e psicológicos dos colaboradores para alcançar resultados efetivos.

Entre as medidas mínimas recomendadas por Rosemary, destacam-se:

  1. Treinamento e conscientização: Capacitação em temas como estresse, ansiedade, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e Burnout.
  2. Política de saúde mental: Estabelecimento de ações preventivas, de detecção e tratamento de problemas psicológicos.
  3. Acesso a serviços especializados: Benefícios ou parcerias que disponibilizem psicoterapia, psiquiatria e outros recursos.
  4. Ambiente físico saudável: Condições adequadas, como boa iluminação, ventilação e espaços para descanso.
  5. Gestão do estresse: Medidas como horários flexíveis, pausas regulares e estratégias de redução de esgotamento.
  6. Suporte aos colaboradores: Apoio emocional e assistência aos que enfrentam dificuldades psicológicas.
  7. Monitoramento contínuo: Avaliação constante da eficácia das iniciativas e da saúde mental geral dos trabalhadores.

Para empresas que desejam ir além, Andriani sugere programas de bem-estar, como meditação, ginástica laboral, suporte para dependentes, treinamento de gestores sobre saúde mental e parcerias com profissionais da área. Essas iniciativas, segundo a especialista, trazem benefícios significativos tanto para empregadores quanto para funcionários.

“A curto prazo, pode haver redução do estresse e ansiedade, melhoria da comunicação e do clima de trabalho, e aumento da motivação e engajamento dos colaboradores”

Do ponto de vista corporativo, os empregadores podem se beneficiar com maior produtividade, redução de absenteísmo e turnover, e melhoria da reputação e clima organizacional. Para os colaboradores, os ganhos incluem melhora do bem-estar, autoestima, desenvolvimento profissional e relações interpessoais mais saudáveis. Andriani também enfatiza a importância de os trabalhadores assumirem um papel ativo em sua saúde mental, investindo em autoconhecimento, autocuidado e buscando apoio quando necessário.

Em relação aos resultados, a psicóloga destaca que já no curto prazo (de 3 a 6 meses), ações informativas e pontuais podem reduzir o estresse e melhorar o clima organizacional. Em médio e longo prazo, os efeitos incluem maior engajamento, produtividade, eficiência e a consolidação de uma cultura organizacional mais saudável e respeitosa. “A curto prazo, pode haver redução do estresse e ansiedade, melhoria da comunicação e do clima de trabalho, e aumento da motivação e engajamento dos colaboradores. A médio prazo, pode haver melhoria da saúde mental e bem-estar dos colaboradores, aumento da produtividade e eficiência, desenvolvimento de habilidades e competências, e melhoria das relações interpessoais e de trabalho. E a longo prazo, pode haver uma cultura organizacional mais saudável e respeitosa, liderança mais eficaz e comprometida com a saúde mental, colaboradores mais engajados e motivados, e melhoria da reputação e imagem da empresa”, finaliza.

Continue Reading

Saúde

Sexo na gravidez pode? Doutora Silvia Haick conta sobre os benefícios da prática sexual durante a gestação

Apesar dos mitos acerca do tema, a vida ativa sexualmente ao longo da gestação deve ocorrer desde que mãe e bebê estejam saudáveis

Published

on

Doutora Silvia Haick conta sobre os benefícios da prática sexual durante a gestação (Foto: Divulgação)
Doutora Silvia Haick conta sobre os benefícios da prática sexual durante a gestação (Foto: Divulgação)

Um mito muito comum ao longo da gravidez é a vida sexual da mulher. Apesar de ser algo categorizado como proibido, ter uma rotina ativa no que diz respeito à intimidade é uma escolha benéfica desde que a gestação seja saudável. E não existe um limite. A prática do sexo pode ocorrer ao longo dos nove meses tranquilamente.

“A atividade sexual é fundamental para manter a intimidade do casal, saúde mental e física. O que pode acontecer é uma variação da libido da mulher nessa fase da vida, tanto pelo fator hormonal, quanto pela parte física, adaptação ao seu novo corpo, as posições sexuais que antes eram tão fáceis agora não são mais”, alerta a Doutora Silvia Haick, ginecologista e obstetra

Algumas posições, como de lado, podem deixar a mulher mais confortável. Dessa forma ela consegue se manter mais apoiada na cama, e sua barriga mais estável. “Ficar por cima também é uma ótima posição quando estamos com a barriga maior, assim podemos controlar os movimentos e o barrigão não atrapalha tanto”, a médica aconselha.

Mas e o bebê? Afinal, ele sente ou não o ato sexual? Não, ele não sente a penetração. O que ele sente é o bem estar e relaxamento que a mãe sente na hora, por exemplo, do orgasmo, quando ocorre uma maior descarga de endorfina que passa também para ele.

O mais importante é que o casal possa conversar sobre esse assunto para que o ato sexual continue prazeroso mesmo em uma fase de mudanças significativas na vida do casal. “Isso é uma decisão que deve ser tomada em conjunto, respeitando as opiniões de ambos. Devemos fazer o que nos traga felicidade e não medo ou insegurança”, Silvia destaca.

Continue Reading

Trending

Copyright © MoneyFlash - Todos os Direitos Reservados. Site Parceiro do Terra