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Poupança Coletiva: Saiba como funciona e quais são os riscos dessa prática comum em alguns países

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Fundo é usado para viagens, casamentos, reencontros; especialista alerta para os riscos desta modalidade

Depois de duas amigas coreanas gastarem mais do que podiam em um resort de luxo em Busan, Coreia do Sul com direito a piscinas de borda infinita, spas, restaurantes luxuosos, trilhas e praias privativas, além de uma piscina coberta abastecida com água termal. Um custo alto e que naquele momento não foi motivo de preocupação. Mas como uma ex professora e sua amiga conseguiram pagar todos os custos? Elas por mais de uma década guardaram dinheiro juntas, esta prática na Coreia é conhecida como Gyemoim. 

Os “Gyemoim” são grupos de planejamentos financeiros para guardar dinheiro para despesas futuras de comum acordo – uma poupança compartilhada. Os grupos podem ajudar amigos ou famílias a dividir os custos de uma viagem igualmente para que todos possam compartilhar, independentemente do seu orçamento individual. 

Cada membro colabora com um valor específico, uma mensalidade estipulada geralmente entre um valor entre U$10 e U$50 mensal, variando de acordo com a decisão coletiva. Conforme o saldo aumenta, os participantes discutem como gastá-lo juntos. 

O sistema de poupança coletiva funciona perfeitamente na Coreia do Sul por conta da confiabilidade entre as pessoas e da natureza das interações sociais do país. Um país onde o índice de golpes e fraudes é praticamente zero, diferente de outros países. Mas e se trouxermos essa experiência para o Brasil? Será que o sistema de poupança coletiva funcionaria tão bem quanto na Coreia do Sul? 

Perguntamos para Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor da Multimarcas Consórcios, se esta prática de poupança coletiva pode ser realizada no Brasil e quais os riscos de participar de um grupo: “é importante estar atento para os possíveis problemas que possam surgir como a falta de formalização dos acordos, a dificuldade de manter a confiança e o comprometimento entre todos os participantes, e o risco de inadimplência de alguns membros, o que pode prejudicar o objetivo final do grupo.”

Os grupos não duram para sempre. As circunstâncias mudam, os amigos podem se desentender, se separar, mudar de cidade por conta do trabalho ou mesmo querer desistir. Quando isso acontece no modelo coreano, o grupo decide em conjunto como lidar com a situação. No entanto, sem um contrato formal e legal, lidar com essas situações pode ser complicado e gerar conflitos.

Fernando Lamounier explica que embora a prática seja semelhante ao consórcio no Brasil, existem diferenças e seguranças que a segunda modalidade oferece: “a regulamentação pelo Banco Central garante maior transparência e segurança nas operações, junto com a existência de administradoras de consórcio que gerenciam e fiscalizam os grupos, evitando fraudes e inadimplência. Além da possibilidade de utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para amortizar ou quitar os consórcios de imóveis.”

Por fim, o especialista dá dicas de como se precaver de riscos com a poupança coletiva destacada no texto:

1. Formalize os acordos: sempre documente as regras e os compromissos do grupo por escrito, evitando calotes e prejuízos.

2. Escolha pessoas confiáveis: forme grupos com pessoas em quem você confia e que tenham um histórico financeiro estável.

3. Estabeleça penalidades: defina penalidades para inadimplência ou desistência para garantir o comprometimento dos participantes.

4. Mantenha a transparência: realize reuniões periódicas para discutir o progresso e as decisões sobre o uso do dinheiro.

5. Considere alternativas: avalie outras opções como consórcio ou financiamento, que podem ser uma opção mais segura e estruturada para a conquista de um bem ou serviço.

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Meu desafio é transformar a forma como as pessoas compram colchões”, diz Débora Fernandes

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Passamos terço das nossas vidas dormindo, ou pelo menos é o tempo médio recomendado em cima de um colchão para que as pessoas tenham uma boa noite de sono. O setor colchoeiro se mostra com expectativas positivas diante dessa necessidade do ser humano. Se hoje compramos um colchão no mercado brasileiro com a confiança de que estamos adquirindo um produto de qualidade e preciso com as nossas necessidades, grande parcela dessa segurança está no INER (Instituto Nacional de Estudo do Repouso) – Pró-Espuma, que foi criado em 1984 com o objetivo principal de promover escolhas conscientes para o sono saudável, com base em conhecimentos técnicos e estudos científicos.

Desde 2023 está à frente do Instituto a diretora-executiva Débora Fernandes, que atua destacando o encontro entre pesquisa científica, inovação tecnológica e as necessidades reais dos consumidores. “O setor colchoeiro é muito diferente de todos os outros segmentos que trabalhei, especialmente pela movimentação constante. Esse é um mercado que tem me motivado muito, porque temos muitas coisas para desenvolver”, conta.

Débora pontua que trabalhar nessa área é uma constante vivência do mercado, no qual se dedica a compreender as especificidades do segmento e a conhecer os especialistas da área. “Meu grande desafio é transformar a forma como as pessoas compram e vendem colchões, já que, durante minha imersão, pude perceber que a jornada do consumidor ao comprar um colchão não é satisfatória”, ressalta.

A executiva opina que a conexão no dia a dia deve acontecer também com os consumidores, pois a escolha de um colchão é algo muito individual e importante para as pessoas de uma forma geral. “Inovar é, agora, melhorar a experiência do consumidor no segmento colchoeiro. Precisamos nos conectar para transformar as pessoas que estão à frente dos negócios nesse mercado”, revela. E complementa: esse mercado exige enxergar todos os desafios como oportunidades. “Vejo que proporcionar uma experiência diferenciada ao consumidor é uma grande oportunidade que temos no setor colchoeiro. Nosso propósito é fazer com que o cliente faça escolhas conscientes para que possa ter um sono saudável”, finaliza.

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Menos Espelhos e Mais Janelas: obra reúne convidados na capital paulista, um chamado à solidariedade

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O lançamento do livro “Menos Espelhos e Mais Janelas”, autoria Márcia Bortolanza, realizado na Livraria da Vila localizada no shopping JK Iguatemi, foi um evento marcante ao reunir, do mesmo modo que a obra, convidados ligados ao tema, agentes que de alguma forma se articulam em prol de uma transformação social, mobilizando projetos, investimentos, pessoas que nas suas ações entendem a solidariedade como ferramenta.

A autora, ao receber os presentes, proporcionou um ambiente de reflexão e diálogo sobre o engajamento social e suas práticas. Temas correlatos foram discutidos, como o impacto da agenda ESG (ambiental, social e de governança), a atividade de captação de recursos e a redescoberta da solidariedade. Mãe, esposa, contabilista e psicóloga, Marcia Bortolanza, contextualizou que por cinco anos geriu uma associação, após uma especialização no ramo, viu a necessidade de transferir o seu conhecimento para outras organizações sociais, proporcionando um conteúdo mais técnico em seu primeiro escrito que se tornou um best-seller, “E Depois que o Coração Aperta?:da Solidariedade à Gestão Eficiente das OSCs”. Já o segundo livro, “Menos Espelhos e Mais Janelas” visa quem não é gestor. A autora observou que: “a agenda ESG impactou pessoas jurídicas e físicas, meu texto defende que é possível unir todos os setores, a iniciativa privada, o poder público e a sociedade civil organizada com uma participação cidadã sendo a solidariedade um mecanismo que pode impactar a todos, formando um tripé de sustentação”.

Durante a recepção, a autora ainda compartilhou sua visão sobre como a literatura pode servir de janela para novas perspectivas, incentivando os leitores a olharem além de si e a se conectarem com as realidades que os cercam. O título do livro, “Menos Espelhos e Mais Janelas”, simboliza a necessidade de um olhar mais atento para o exterior, promovendo um convite à empatia, tendo como centralidade a solidariedade.

Silvia Louza Naccache, prefaciadora do livro Menos Espelhos e Mais Janelas, empreendedora e especialista social, prestigiou o lançamento. Ao ser questionada quanto às transformações que a solidariedade enfrentou, declarou que: “Hoje há uma preocupação com a transparência, com a gestão qualificada dos projetos, dos programas de voluntariado, hoje temos diversos instrumentos, entre eles, o de comunicação. Mas, o desejo de apoiar o outro sempre existiu, o que temos hoje é uma estrutura profissionalizada e o livro inspira, mostra que todos podem contribuir, que não é complicado participar, trazendo mais pessoas para os projetos sociais”. Silvia Louza Naccache, que também escreveu um capítulo falando sobre o voluntariado no livro “E Depois que o Coração Aperta?”, detalhou como foi o processo de curadoria, e emocionou: “estávamos todos muito sensíveis com o ocorrido no Rio Grande do Sul, tinha uma onda de solidariedade, o que resultou em uma homenagem à população vítima das fortes chuvas com um trecho do poema do escritor gaúcho Mario Quintana”.

Em suma, o lançamento de “Menos Espelhos e Mais Janelas” foi mais do que uma simples apresentação de um novo livro; foi um chamado à ação, uma oportunidade de refletir a respeito do nosso papel no mundo, a responsabilidade que temos em promover mudanças significativas por meio da solidariedade, da consciência social, a importância da colaboração entre diferentes setores da sociedade na busca por soluções para os desafios contemporâneos e que indivíduos podem e devem fazer, não somente quem atua no terceiro setor.

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Paulínia Recebe Rainha Africana Diambi Kabatusuila em Evento de Solidariedade e Cultura

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Pela primeira vez na história, Paulínia se prepara para receber a Rainha Diambi Kabatusuila, da República Democrática do Congo. A monarca, que já está no Brasil, incluiu Paulínia em seu itinerário, atendendo ao convite da cineasta Érika Prado, presidente da Academia Mundial de Letras da Humanidade de Paulínia e os confrades imortais da Academia Uiara Zagolin e Denny Silva . A rainha participará da Feijoada Beneficente “Des Conceito”, evento que reunirá personalidades da cidade, TV e do cinema para apoiar uma importante causa humanitária.

A feijoada Beneficente tem mesmo nome do filme Des Conceito, o primeiro longa-metragem contemplado pela Lei Paulo Gustavo em Paulínia, produzido pela Odin Films, dirigido por Ibere Pereira e com direção de produção e casting de Érika Prado. O filme retrata temas como identidade de gênero e intolerância religiosa, mostrando a união de duas mulheres de diferentes etnias e religiões. Cenas do filme foram gravadas no Restaurante Getúlio’s, que agora será o palco do evento beneficente.

Entre os convidados estão a Rainha Diambi Kabatusuila e artistas renomados, como Nill Marcondes, conhecido pela novela Mania de Você; Edu Porto, que atuou em Jezabel; Marisa Machette, de Escrava Mãe; Flávia dos Prazeres, apresentadora do Café Filosófico da TV Cultura; e Eduarda Cardenuto, co-protagonista do filme Des Conceito e moradora de Paulínia.

Todo o valor arrecadado com a venda dos convites será destinado à ONG The Elikia Hope Institute, vinculada à ONU. A organização busca fundos para adquirir veículos de trilha que facilitarão o acesso de equipes médicas a aldeias remotas no Congo, onde crianças aguardam por cirurgias essenciais.

Os convites para a Feijoada Beneficente estão à venda em dois lotes: o primeiro, com preço promocional de R$ 75,00 (60 unidades), e o segundo por R$ 100,00, ambos limitados.

A Rainha Diambi e sua comitiva, com batedores e seguranças, chegarão a Paulínia no dia 16 de novembro. O evento oferecerá atrações para toda a família, incluindo o grupo de samba Samba de Barão, brinquedoteca monitorada para crianças, além de áreas climatizadas e ao ar livre.

A comunidade é convidada a apoiar a causa comprando convites ou fazendo doações de insumos para a feijoada. Os convites estão disponíveis no Restaurante Getúlio’s Gastronomia, localizado na Rua João Francisco Cunha, 25, Jardim Fortaleza, Paulínia, ou pelo WhatsApp (19) 99128-8043, com Érika Prado.

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