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Psiquiatra comenta sobre os desafios dos jogos online e a busca.por tratamentos

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Febre no Brasil, as apostas online e jogos como o “tigrinho” têm causado perdas significativas para muitas pessoas, infelizmente.
 
Se você tem dificuldade em controlar sua vontade de jogar, ou conhece alguém nessa situação, este texto é para você.
 
“O transtorno do jogo, também conhecido como jogo compulsivo, é
caracterizado por um desejo incontrolável de apostar, mesmo quando isso traz consequências negativas. Ele pode ativar o sistema de recompensa do cérebro, de forma semelhante ao uso de drogas ou álcool, levando ao vício. Aqueles que sofrem desse transtorno frequentemente perseguem apostas que resultam em perdas, esgotam suas economias e acumulam dívidas”, explica a psiquiatra Dra Maria Fernanda Caliani.

Dra. Maria Fernanda Caliani (Foto: Divulgação)


Segundo a psiquiatra, especialista em terapia cognitiva comportamental, existem alguns sinais de jogo compulsivo, entre eles,  o planejamento de como conseguir mais dinheiro para jogar,  a necessidade de apostar quantias crescentes de dinheiro para obter a mesma emoção, sentir-se inquieto ou irritado ao tentar diminuir o jogo,  jogar para escapar de problemas ou aliviar sentimentos negativos como desespero, culpa, ansiedade ou depressão e mentir para familiares ou amigos para ocultar a extensão do jogo.
 
“Alguns jogadores comprometem ou perdem relacionamentos importantes, oportunidades profissionais ou educacionais devido ao jogo. Enquanto jogadores ocasionais conseguem parar quando perdem, aqueles com um problema compulsivo sentem-se obrigados a continuar apostando para recuperar suas perdas, o que pode levar a um ciclo destrutivo. Alguns podem recorrer ao roubo ou fraude para sustentar o vício. Períodos de remissão podem ocorrer, mas sem tratamento, o problema geralmente persiste”, explica Dra Maria Fernanda.
 
Para  a psiquiatra é  crucial buscar ajuda profissional para tratar o jogo compulsivo, pois  com apoio adequado, muitas pessoas conseguem superar esse transtorno e recuperar suas vidas.
 
 Mas quando consultar um médico ou profissional de saúde mental?
 
Dra Maria Fernanda explica que membros da família, amigos ou colegas de trabalho podem ajudar neste processo, pois muitas vezes o jogador não sabe que está enfrentando um problema e pode até negar a característica de comportamento compulsivo ou viciante.
 
Fatores de risco:
 
Embora a maioria das pessoas que jogam cartas ou apostas nunca desenvolva um problema de jogo, certos fatores são mais frequentemente associados ao jogo compulsivo:
 
• Problemas de saúde mental:  pessoas que jogam compulsivamente geralmente têm problemas de abuso de substâncias, transtornos de personalidade, depressão ou ansiedade. o jogo compulsivo também pode estar associado ao transtorno bipolar, transtorno obsessiva-compulsivos (toc) ou transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (tdah).


• Idade: o jogo compulsivo é mais comum em pessoas mais jovens e de meia-idade. o jogo durante a infância ou adolescência aumenta o risco de desenvolver jogos de azar compulsivos. mas o jogo compulsivo na população idosa também pode ser um problema.


• Sexo: o jogo compulsivo é mais comum em homens do que em mulheres. mulheres que jogam normalmente começam mais tarde na vida e podem se tornar viciadas mais rapidamente. mas os padrões de jogo entre homens e mulheres se tornaram cada vez mais semelhantes.


• Influência da família ou dos amigos: se seus familiares ou amigos tiverem um problema com jogos de azar, as chances são maiores de que você também tenha.


• Medicamentos usados para tratar a doença de Parkinson e a síndrome das pernas inquietas: drogas chamadas agonistas da dopamina têm um efeito colateral raro que pode resultar em comportamentos compulsivos, incluindo jogos de azar, em algumas pessoas.


• Certas características de personalidade. ser altamente competitivo, um workaholic, impulsivo, inquieto ou facilmente entediado pode aumentar o risco de jogos de azar compulsivos.
 
“O jogo compulsivo pode ter consequências profundas e duradouras para a sua vida, como problemas de relacionamento, problemas financeiros, incluindo falência, problemas legais ou prisão, mau desempenho no trabalho ou perda de emprego e até suicídio, tentativas de suicídio ou pensamentos suicidas”, enfatiza a psiquiatra.
 
Questionada sobre prevenção ao jogo compulsivo, Maria Fernanda diz que, embora não haja uma maneira comprovada de prevenir um problema, programas educacionais direcionados a indivíduos e grupos com risco aumentado podem ser úteis. Obter tratamento no primeiro sinal de um problema para ajudar a evitar que o jogo piore a qualidade de vida do indivíduo.

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Quando o fim de ano acende a solidão

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Psicanalista Rafael Schieber conecta luto, viradas e coragem de seguir

Quando as luzes de fim de ano se acendem, a promessa é sempre a mesma: mesas cheias, fotos perfeitas, planos impecáveis para um “novo eu”. Para o psicanalista Rafael Schieber, porém, essa narrativa luminosa esconde uma outra realidade, muito mais silenciosa e comum do que se imagina: a de quem atravessa o Natal e o Réveillon entre a saudade, a solidão e a sensação de não pertencer a lugar nenhum. Com 17 anos de experiência clínica e trabalho intenso com o tema da solidão adulta, ele se tornou uma referência justamente por dar nome a essas dores que não viram postagem, mas atravessam a vida real.

Schieber escolhe começar não pela teoria, mas pela própria história. Alguns anos atrás, ele perdeu a irmã na noite de réveillon. Dois dias antes, tinha perdido o tio Geraldo. Uma virada de ano que deveria simbolizar continuidade virou, em poucas horas, sinônimo de ruptura e luto. “Desde então, o fim de ano nunca mais foi emocionalmente neutro para mim”, admite. A confissão não é um convite à autopiedade, mas um ponto de partida honesto: se até um psicanalista, acostumado a ouvir histórias de dor, é atravessado por essa ambivalência, não há nada de anormal em quem se sente fora do roteiro da felicidade obrigatória.

Hoje, ele ainda celebra: estar com amigos, família, pessoas que ama. Mas sempre existe uma camada discreta de melancolia à mesa, uma presença silenciosa da saudade de quem não está mais. Em vez de tratar isso como “defeito”, Schieber propõe outra leitura: alegria e tristeza deixaram de ser opostos e passaram a coexistir como partes legítimas da mesma experiência. Foi preciso trabalhar isso em terapia, diz ele, para que o fim de ano não se tornasse um gatilho permanente de dor. Não para apagar o luto, mas para integrá-lo de forma menos cruel à própria história. 

Essa elaboração pessoal ilumina aquilo que ele vê diariamente em consultório: o fim de ano amplifica contrastes. A pressão social para “estar bem”,  bem resolvido, bem acompanhado, bem-sucedido, encontra pessoas que, na prática, chegam à última página do calendário com perdas recentes, conflitos familiares, relações rompidas, sonhos adiados, carreiras em dúvida. Situações assim não nascem em dezembro, mas nessa época ganham megafone. As cadeiras vazias parecem gritar mais alto. Os projetos que não saíram do papel pesam mais. E a mensagem implícita de que “todo mundo está feliz” faz muita gente concluir, em silêncio: “então o problema deve ser eu”.

Para Schieber, esse pensamento é uma armadilha típica do nosso tempo, o mesmo que vem tornando a solidão uma espécie de “epidemia invisível da vida adulta”. O sofrimento que aparece no fim de ano, enfatiza ele, não é sinal de fracasso pessoal, mas de humanidade. Ele aponta para vínculos que existiram, para desejos que fizeram sentido, para histórias que importaram. A dor não significa que algo em você está estragado; significa que algo em você esteve profundamente vivo. Nesse ponto, o psicanalista desloca o foco da pergunta “o que há de errado comigo?” para uma questão mais produtiva: “o que essa dor está tentando me mostrar sobre o que foi importante na minha vida?”.

Daí nasce o convite que atravessa todo o texto: ressignificar o fim de ano. Em vez de se obrigar a uma euforia performática, talvez o movimento mais honesto seja reconhecer o que se perdeu; pessoas, fases, lugares, versões de si, e admitir que isso também faz parte de quem você é hoje. Não se trata de esquecer, mas de aceitar que a ausência não apaga o amor; que a saudade é, muitas vezes, a forma mais fiel de continuidade. Em linguagem simples e direta, Schieber mostra que é possível construir uma relação menos violenta com essa data, em que o calendário não manda mais do que a própria verdade emocional.

Nesse processo, a psicoterapia aparece não como milagre, mas como espaço de cuidado. Um lugar onde é possível falar da raiva, da culpa, da tristeza, do medo de “estragar a festa dos outros”, sem julgamento e sem rótulos fáceis. Ao longo da carreira, o psicanalista tornou-se conhecido por ajudar adultos que, do lado de fora, parecem ter “tudo certo”, mas por dentro se sentem desconectados de si e dos outros. Ao incluir a própria história de luto nessa conversa, ele reforça uma mensagem que tem se repetido nas redes e em entrevistas: pedir ajuda não é sinal de fraqueza, é o gesto de responsabilidade de quem não quer reproduzir o mesmo roteiro de sofrimento para sempre.

“Nem toda virada precisa ser eufórica. Às vezes, ela pode ser apenas verdadeira. E, muitas vezes, isso já é mais do que suficiente”, escreve Schieber na conclusão, em um tom que é menos de conselho e mais de companheirismo. Sua voz chega para ocupar um lugar raro: o de quem traduz o mal-estar contemporâneo sem simplificá-lo, mas também sem perder a delicadeza. Para leitores que atravessam dezembro com o coração acelerado e a alma cansada, esse pode ser o texto que, enfim, coloca em palavras aquilo que sempre foi sentido, mas nunca foi dito em voz alta.

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ProHair lança “Pro Power Blond” em campanha cinematográfica liderada por Arthur Tavares

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Diretor de Arte e coordenador junto aos Embaixadores da marca, Warlei Rocha revisitou o impacto pop-cultural com um Blonde Beyoncé na campanha
Robson Jaymes que entregou uma releitura do Blond Dourado com Contorno de luz que esculpe a cor como uma Jóia.

Um novo capítulo do loiro brasileiro acaba de ser escrito — e com verniz de alta moda. A ProHair apresenta o Pro Power Blond, uma campanha que transcende técnica e estética ao unir narrativa visual, direção artística seletiva e interpretação autoral do loiro contemporâneo.
Sob a batuta criativa de Arthur Tavares, o shooting nasce da inspiração na paleta da Pantone, tratada como uma tela branca na qual a luz ganha corpo, textura e personalidade. O resultado são três blondes de assinatura, cada um traduzindo uma estética, um ritmo e um discurso dentro da nova fase da marca.

Warlei Rocha (@wroch_a) revisita o impacto pop-cultural com um Blonde Beyoncé criado para uma modelo negra cacheada — brilho, força e protagonismo que respiram atitude.
Robson Jaymes (@robonjaymesjob) entrega uma leitura moderna de glamour com seu loiro dourado de contorno, onde sombra e luz esculpem o rosto como joalheria.

E Arthur Tavares sela o trio com o Cloud Dancer Blond, inspirado na Pantone Cloud Dancer e na cor natural da própria modelo — um loiro etéreo, minimalista, quase flutuante, que redefine a ideia de pureza luminosa.

Mas o glamour não se sustenta apenas no clique: a ProHair reforça seu DNA técnico com tratamentos que elevam o loiro ao patamar do luxo sensorial. A linha Nano S.O.S. reconstrói com precisão cirúrgica:Banana & Mel devolve maleabilidade cremosa;e o BB Cream finaliza com brilho espelhado e disciplina luxuosa.

O Pro Power Blond marca mais do que uma campanha — marca uma era. Uma estética onde luz, cabelo e direção criativa se encontram em equilíbrio perfeito. Uma conversa sofisticada entre moda, técnica e identidade. Para ver o editorial completo, acesse @prohairoficial.

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Em expansão, GoldKo, marca de chocolates sem açúcar, inaugura unidade no Shopping Mooca

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Com cafés, chocolates e presentes para todos os estilos, a nova loja chega oferecendo uma experiência completa em um ambiente acolhedor e moderno

A GoldKo, marca brasileira que revolucionou o mercado de chocolates ao unir indulgência e bem-estar, segue expandindo sua presença pelo país. A próxima inauguração acontece nesta sexta-feira (12) às 16h no Shopping Mooca, São Paulo, reforçando o plano de expansão da rede por meio do modelo de franquias.

Fundada pelos irmãos Gregory e Chantal Kopenhagen Goldfinger, junto com seu Pai Paulo, a GoldKo nasceu com o propósito de transformar o prazer de comer chocolate em uma experiência mais consciente — sem adição de açúcares, com um vasto portfólio de opções sem glúten e opções veganas, mas com o mesmo sabor surreal que conquistou milhares de consumidores.

Nos últimos meses, a marca ganhou destaque nacional ao viralizar no TikTok, onde seus conteúdos sobre produtos e bastidores da vida da fundadora Chantal ultrapassaram milhões de visualizações.

Esse crescimento orgânico impulsionou o reconhecimento da GoldKo como uma das marcas mais queridas da nova geração de consumidores que buscam equilíbrio, autenticidade e sabor.

Com cafés, chocolates e presentes para todos os estilos, a nova loja, que será operada por Paula Raciatto, chega oferecendo uma experiência completa em um ambiente acolhedor e moderno, com design característico da marca.

Segundo Gregory Goldfinger, CEO da GoldKo, a expansão tem como objetivo aproximar ainda mais o público da marca.

“Cada nova loja representa um pedacinho do nosso sonho: mostrar que é possível se permitir sem culpa e transformar o consumo de chocolate em um momento de prazer real e equilibrado.”

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