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Quais são os desafios do autista adulto no mercado de trabalho?

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Conseguir se inserir no mercado de trabalho pode ser desafiador para qualquer pessoa, mas para adultos autistas os obstáculos podem parecer ainda maiores. As características comuns do autismo, como dificuldades de comunicação social, alteração sensorial e necessidade de rotinas estruturadas podem gerar obstáculos em ambientes de trabalho tradicionais.


“No entanto, é crucial reconhecer que o autismo se manifesta de maneira única em cada indivíduo e muitos adultos autistas possuem habilidades valiosas que podem ser aproveitadas no mercado de trabalho”, ressalta Dr. Matheus Trilico, neurologista referência em TEA e TDAH em adultos.


Segundo Trilico, a taxa de desemprego entre adultos autistas é significativamente maior em comparação à população em geral. No Brasil, dados do IBGE apontam que cerca de 85% dos profissionais com autismo permanecem fora do mercado de trabalho. Essa disparidade pode ser atribuída, em parte, à falta de conhecimento e compreensão sobre o autismo por parte de empregadores e colegas de trabalho.


Ainda, o neurologista enfatiza: “Um ambiente de trabalho despreparado para receber o autista pode prejudicar a performance e a saúde  deste funcionário, gerando prejuízos tanto para o empregador quanto para o empregado. Por isso, adaptações podem ser necessárias para garantir qualidade de vida aos funcionários com TEA e bons resultados para quem os emprega”.


Adaptações Necessárias


Dr. Matheus destaca também que é fundamental desmistificar o autismo e promover a inclusão no ambiente profissional. Por exemplo, adaptações simples, como oferecer horários flexíveis, reduzir o estímulo sensorial no ambiente de trabalho e fornecer instruções claras e concisas, podem fazer uma grande diferença na vida de um funcionário autista.


Habilidades Valiosas


Além das adaptações, é crucial reconhecer as habilidades únicas que muitos adultos autistas possuem.


“A atenção meticulosa aos detalhes, a capacidade de concentração profunda e a paixão por áreas de interesse específicas podem ser ativos valiosos em diversas profissões.

Empresas que investem na inclusão de pessoas autistas não apenas promovem um ambiente de trabalho mais justo e acolhedor, mas também podem se beneficiar de uma força de trabalho mais diversificada e talentosa”, afirma Dr. Trilico.


Conclusão


É preciso entender que o autismo, apesar de complexo, não é, necessariamente, um impeditivo para exercer as atividades no trabalho. Precisamos de mais empregadores dispostos a dar uma oportunidade para essas pessoas neurodivergentes, que já possuem inúmeros prejuízos em sua vida e não precisam de mais um – o fardo de não ter uma renda.


“Ao criar oportunidades para adultos autistas, abrimos portas para um futuro profissional que, com orientação adequada, pode ser mais promissor e inclusivo”, conclui Dr. Matheus Trilico.
 
Mais artigos sobre TEA e TDAH em adultos podem ser vistos no portal do neurologista: https://blog.matheustriliconeurologia.com.br
 
 
Sobre o neurologista:


Dr. Matheus Luis Castelan Trilico – CRM 35805PR, RQE 24818.
– Médico pela Faculdade Estadual de Medicina de Marília (FAMEMA);
– Neurologista com residência médica pelo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR);
– Mestre em Medicina Interna e Ciências da Saúde pelo HC-UFPR
– Pós-graduação em Transtorno do Espectro Autista

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Especialista dá dicas para fazer enxoval com pouco dinheiro e priorizar itens essenciais

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A Ceo Melissa Biscoto, da Mel Shopper, empresa especializada em produtos para bebê, diz o que não pode faltar nas compras para o seu bebê

Quando um bebê está a caminho, é natural que os pais queiram preparar um enxoval completo para receber o novo membro da família. No entanto, nem sempre é possível investir uma grande quantia de dinheiro nesse momento. Por isso, é importante saber como fazer o enxoval do bebê com pouco dinheiro, priorizando os itens essenciais. Pensando nisso, a fundadora da Mel Shopper e especialista em enxoval de bebê, Melissa Biscoto, separou algumas dicas.

Uma das primeiras dicas para economizar no enxoval é fazer uma lista com os itens realmente necessários, segundo ela. “É comum nos empolgarmos e querermos comprar tudo o que vemos pela frente, mas é importante lembrar que o bebê irá crescer rapidamente e muitas peças podem não ser utilizadas. Portanto, priorize itens como roupas, produtos de higiene, alimentação e amamentação”, explica a CEO da Mel Shopper.

Outra opção para economizar é investir em peças de segunda mão, segundo a especialista. “Muitas vezes, amigos ou familiares têm roupas e acessórios de bebê que já não são mais utilizados e estão em bom estado. Além disso, existem grupos de desapego nas redes sociais onde é possível encontrar itens usados por um preço mais acessível. Vale ressaltar que, ao adquirir produtos usados, é importante verificar se estão em boas condições e higienizá-los corretamente antes de utilizá-los no bebê.

Uma alternativa interessante para quem não pode montar todo o enxoval de uma vez é fazer um planejamento financeiro. “Ao dividir as compras ao longo dos meses, é possível diluir os gastos e não comprometer o orçamento familiar. Além disso, é importante pesquisar preços e promoções em diferentes lojas, pois muitas vezes é possível encontrar descontos e ofertas que podem fazer toda a diferença no valor final da compra”.

Melissa destaca que a vantagem de contratar um personal para auxiliar na montagem do enxoval é a expertise e conhecimento que esses profissionais têm sobre o assunto. “Eles podem indicar quais são os melhores produtos, as marcas mais confiáveis e ajudar na organização do enxoval. Além disso, um personal pode auxiliar na escolha de peças que sejam mais versáteis e duráveis, evitando gastos desnecessários e ainda otimizando o tempo e fazendo muitas economias”.

Melissa, diz que é importante lembrar que o mais importante no enxoval de um bebê é o amor e cuidado que os pais irão proporcionar. “Não é necessário ter um enxoval completo ou itens caros para garantir o bem-estar e conforto do bebê. Com planejamento, pesquisa e priorização dos itens essenciais, é possível fazer um enxoval completo mesmo com pouco dinheiro. O importante é estar preparado para a chegada desse novo ser tão especial e aproveitar cada momento dessa fase única na vida dos pais”, conclui.

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Sete em cada dez têm dívidas em atraso há mais de 90 dias

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Na Bahia e no Maranhão, por exemplo, a maior parte das dívidas está concentrada em contas de água e luz. Em São Paulo, a grande maioria é com despesas de alimentação

O peso das contas básicas tem se tornado insustentável para milhões de brasileiros. Luz, água, supermercado e gás — despesas que deveriam ser prioridade em qualquer orçamento familiar — estão entre os principais motivos de inadimplência no país. Segundo dados recentes da Serasa e da CNDL/SPC Brasil, mais de 77 milhões de brasileiros não pagaram suas dívidas em maio de 2025, isto  equivale a 47,1% da população adulta. Desses, cerca de 70% têm dívidas em atraso há mais de 90 dias, o que evidencia uma situação crítica de endividamento prolongado e sem perspectiva de recuperação no curto prazo.

O aspecto mais alarmante é que cerca de 20% dessas dívidas são referentes a contas básicas, como energia elétrica, abastecimento de água, gás e alimentos. Isso mostra que o problema não está mais concentrado em gastos supérfluos ou consumo por impulso, mas, sim, na sobrevivência. 

Em diversas regiões do país, esse quadro se agrava ainda mais. O Nordeste lidera o índice proporcional de inadimplência, com 52,8% da população adulta endividada. Na Bahia e no Maranhão, por exemplo, a maior parte das dívidas está concentrada em contas de água e luz. Já na região Norte, onde 51,3% dos adultos estão inadimplentes, estados como o Amazonas registram crescimento contínuo nos atrasos com contas de energia.

A região Sudeste reúne o maior número absoluto de inadimplentes, mais de 30 milhões de pessoas. Só em São Paulo, são quase 15 milhões, com destaque para o aumento expressivo das dívidas relacionadas a supermercado, principalmente em redes que oferecem cartão próprio. 

No Centro-Oeste, 47,2% da população adulta enfrenta dívidas, e o Mato Grosso do Sul tem se destacado pelo aumento da inadimplência em contas de gás e abastecimento. No Sul, a inadimplência é menor, mas ainda atinge 40,6% dos adultos, com destaque para o avanço das dívidas em farmácias e supermercados no Paraná.

O valor médio das dívidas por pessoa gira em torno de R$ 4.700, segundo levantamento da Serasa. Para muitos brasileiros, esse montante representa uma barreira praticamente intransponível, agravada por uma combinação de inflação nos itens básicos, aumento de tarifas públicas e juros elevados, que reduzem a margem de manobra financeira das famílias.

 Diante desse contexto, muitos consumidores acabam priorizando despesas mais imediatas, como aluguel ou alimentação, e deixam em segundo plano as contas de consumo essencial.

Fernando Lamounier aponta que as contas básicas devem ser as prioritárias, porque correm risco de corte no fornecimento, como contas de água e luz, parcelas vencidas do condomínio, mensalidades atrasadas em escolas, contas de gás e telefonia.

Em seguida, contas de consumo, que acumuladas no cartão de crédito, podem significar um grande problema por conta dos altos juros, assim como limites de cheque especial. Por fim, se sobrar algum valor, vem o planejamento para fazer uma reserva de emergência ou investimentos. 

Hoje, o que vemos é uma exclusão financeira em massa. Famílias inteiras estão fora do sistema de crédito e sem acesso a renegociações viáveis. Em muitos casos, as dívidas estão paradas há mais de dois anos”, avalia Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor da Multimarcas Consórcios. A consequência dessa inadimplência crônica é a retração do consumo, o aumento da informalidade e o risco de colapso em setores fundamentais da economia popular.

Diante da gravidade do quadro, especialistas e entidades de defesa do consumidor defendem medidas urgentes e estruturantes. “A renegociação de dívidas precisa ser facilitada, com condições reais de pagamento. Além disso, políticas de geração de renda, revisão de tarifas públicas e educação financeira ampla e contínua são essenciais para frear o avanço da inadimplência e permitir que os brasileiros voltem a ter o mínimo: luz, água e comida na mesa”, finaliza o especialista.

Pensando nisso, o especialista listou algumas dicas para se organizar financeiramente e sair do vermelho: 

  1. Mapear renda total, isto é, salário e rendas extras;
  2. Separar as despesas fixas no seu orçamento, como aluguel, condomínio, internet e contas de serviços públicos (água, luz, gás);
  3. Esquematizar as despesas variáveis como alimentação, transporte e gastos com saúde;
  4. Organizar dívidas e pagamentos, como parcelas de empréstimos e cartão de crédito.

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“Mulheres em Facilities” representa protagonismo, pela Editora Leader

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O livro “Mulheres em Facilities: Edição Poder de uma História” celebra o poder de transformação de mulheres que desempenham um papel essencial nesse setor e acaba de ser lançado pela Editora Leader. A publicação é parte do selo editorial Série Mulheres®️, idealizado pela CEO Andréia Roma, para dar voz às mulheres na literatura.

“Fruto de um trabalho dedicado, a obra reúne histórias inspiradoras de mulheres que atuam em uma área ainda pouco visibilizada, mas estratégica para o funcionamento das organizações. Essas profissionais lideram com excelência, organizam com precisão e sustentam com sabedoria estruturas complexas e invisíveis para muitos. Não se trata somente de um livro: é uma afirmação de identidade, pertencimento e pioneirismo”, destaca Andréia.

Como em todo lançamento da editora, as coautoras foram reconhecidas pelo impacto de suas histórias e pelo legado que deixam para a literatura e para o setor de facilities em um evento exclusivo, em que receberam o troféu da Série Mulheres. Na sequência, elas se reuniram para o lançamento oficial do livro que aconteceu dia de junho, em evento aberto ao público, na Livraria Cultura, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. 

Esta obra é, sem dúvida, um marco para todas as mulheres que buscam reconhecimento em um setor tradicionalmente ocupado por homens, mas que se tem mostrado fértil em oportunidades para aquelas que desejam transformar e inovar. Conta com 34 histórias de profissionais que estão moldando o futuro de uma área vital para o funcionamento das empresas. Com vivências, cases práticos e conhecimentos valiosos, as coautoras inspiram futuras gerações. 

Idealizado por Andréia Roma, o livro conta com a coordenação de Adriana Pan, Ana Paula Ribas d’Avila Altman e Daniella Barbosa, e com a contribuição de Ana Carina Bacha Fernandes, Ana Cassago, Ana Machado, Ana Vidal, Ariane Real Prado, Bruna Fábrega Balan, Carla Carvalho, Daniele Andrade Só Sebastiani, Denise Ferreira, Denise Manenti, Edilaine Nascimento Pfefer, Edilaine Siena, Erica Prata, Fernanda Carvalho, Fernanda Serpeloni, Giovanna A. Trovati, Gisele Veit, Giselle Sarraf, Juliana Gomes Coelho, Léa Lobo, Lívia Lourenço, Marcia Pizzi, Mari Prediger, Monise Tedesco, Nathalia Tiemi Ueno, Paula Vasconcelos Pereira, Renata Meister, Sandra Bertozzi Frascino, Simone Uemura e Thais Mendes.

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