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Roger Chedid fala sobre experiência de quase morte e o que aprendeu com o acidente quase fatal em 1995

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Em entrevista para o jornalista e escritor Patrick Santos, o ex-multiatleta também falou sobre sua vivência durante a pandemia

Em entrevista para o jornalista e escritor Patrick Santos do programa 45 do primeiro tempo, o ex-multiatleta e palestrante, Roger Chedid falou sobre a experiência de quase morte que ele contou no seu livro “Meus Últimos 45 dias”. Roger revelou que pode levar um ensinamento do acidente durante uma apresentação no estádio do Morumbi, em que um lutador escorregou no gramado molhado e caiu sobre a cabeça dele.

“Me ensinou que muitas vezes perdemos muito tempo com coisas que talvez não tenhamos tempo de se preocupar, invés de investir com coisas produtivas como, família, amigos e diversão. No meu caso, eu passei a ficar perto das pessoas que me faziam bem, que eram do meu agrado e me divertindo e sempre tentando ajudar deixando uma reflexão para aqueles que precisavam de ajuda com uma palavra, um conselho e muito amor”, contou ao jornalista.

Roger também revelou no programa que, com o tempo , aprendeu que Deus não dá um fardo maior que podemos carregar.

“Ele como pai jamais te deixa sozinho nas suas batalhas e sempre te ajuda mesmo que seja aos 45 do segundo tempo. Afinal, todo pai quer o melhor para o seu filho e eu vivenciei essa experiência na vida. O quisto aumentou a minha fé e meu relacionamento com Deus, independente da religião”.

Chedid também falou sobre a pandemia do novo coronavírus. Ele acredita que a crise sanitária, sem precedentes, fez com que as pessoas passassem um pouco do que ele passou há 8 anos atrás.

“Aquilo que não mata nos fortalece. Na pandemia, eu lancei meu livro “MEUS ÚLTIMOS 45 DIAS”. Comecei a apresentar um programa de entrevista de esportes no YouTube pela @maketvoficial chamado SPORT EMOTION e passei a dar aulas online. Assim como eu mudei minha mas de ver a vida e me aproximei muito mais dos meus amigos e familiares creio que as pessoas se aproximaram mais das outras , se tornaram mais prestativas e mais emotivas , pois nas lutas é que aprendemos nossas próprias lições e crescemos muito”, pontua o ex-multiatleta.

Questionado por Patrick, sobre o seu maior desejo atualmente, Roger respondeu:

“É ver minha família e amigos felizes ajudar ao próximo e contenta-se o coração de Deus, pois se todos nós fizéssemos o mesmo, o mundo seria bem melhor. Eu sei que não posso mudar o mundo, mas minha parte tenho obrigação de fazer”.

 

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