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 Terminou o prazo para contribuições à consulta pública que inclui restrições ao EAD

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Com a normativa concluída, a modalidade de ensino deve sofrer algumas mudanças, se estendendo apenas a cursos com carga horária presencial obrigatória inferior a 30%

No último dia (20) terminou o prazo para contribuições à consulta pública sobre a proibição da oferta de cursos de graduação de Direito, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Odontologia e Psicologia a distância. Com a normativa concluída, a modalidade de ensino deve sofrer algumas mudanças, se estendendo apenas a cursos com carga horária presencial obrigatória inferior a 30%.

Segundo a Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), a quantidade de alunos EAD representa 18,7% das matrículas em instituições privadas nessa modalidade. Até o momento, 770.600 universitários devem ser afetados pela proibição.

A discussão teve início em outubro a partir da intenção do Ministério da Educação (MEC) de autorizar essas graduações no ensino a distância (EAD). De um lado, conselhos representativos das classes se mantiveram contrários à medida, do outro, instituições de ensino particulares defenderam a modalidade, mas com algumas ressalvas. 

“Os quesitos apresentados pelo Ministério da Educação em sua “consulta pública” apenas tangenciam a questão central da educação a distância (EAD) no Brasil, sem abordar adequadamente os problemas fundamentais como a precarização do sistema, a desvalorização do papel dos professores, e as significativas disparidades na qualidade de ensino, junto com a falta de métodos eficazes de avaliação”, informa Dyogo Patriota, assessor jurídico da ABRUC (Associação Brasileira das Instituições Comunitárias de Educação Superior).

Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que, em 2020, no primeiro ano da pandemia, o número de ingressantes nos cursos a distância superou o de ingressantes nos cursos presenciais. “É lógico que como instrumento o EaD foi importante para superação dos problemas da pandemia, dada a reclusão social daquele momento. A situação citada equivale à uma experiência pontual que não pode ser extrapolada como regra, ainda mais quando as relações sociais já se normalizaram. A presencialidade, o contato diário entre os estudantes, a criação de networking, todos aspectos da educação presencial não podem ser simplesmente desprezados”, alega Patriota.

Em 2015, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) mandou 118 fiscais a 315 pólos de apoio presencial dos cursos EAD de Enfermagem espalhados pelo país. O relatório final apontou que a situação era “estarrecedora”, e informava que muitos não contavam com laboratórios, bibliotecas ou condições mínimas de apoio. 

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) se manifestou totalmente contrário à autorização de cursos de educação à distância da saúde, justamente por não oferecerem a necessária integração entre ensino, serviço e comunidade, considerada essencial para a formação dos profissionais da área. A entidade apoia a Nota Pública, assinada por 57 entidades da saúde, que defendem a modalidade presencial.

No último ano, o Conselho Federal publicou carta aberta explicando as razões para não apoiar o ensino a distância:

“Em um cenário em que o enfermeiro deverá demandar, cada vez mais, competências que envolvam habilidades relacionais para o cuidado humano, trabalho em equipe, liderança e demais processos colaborativos para o fortalecimento de uma formação coerente com as necessidades epidemiológicas atuais e vindouras, fomentar o EaD é ir contra as demandas sociais que sinalizam a importância de uma Enfermagem cada vez mais qualificada para cuidar das pessoas, nas diferentes fases do ciclo da vida, nos distintos contextos e cenários de cuidados em saúde”, argumenta a autarquia. 

“Não se deve discutir a expansão do ensino à distância quando as instâncias de controle, principalmente o Ministério da Educação, tem graves dificuldades em exercer a fiscalização e a supervisão dos polos EaD e de garantir a formação de qualidade. É visível que a Administração Pública sofre com falta de pessoal, estrutura e especialistas que possam cumprir a missão de proporcionar que o sistema de educação funcione conforme suas finalidades, tornando os estudantes excelentes profissionais”, finaliza Dyogo Patriota.

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Retenção de talentos de TI está ligada à saúde mental do colaborador

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Estudos mostram a insatisfação desses profissionais no mercado e reforçam a importância das movimentações das empresas para mudar o cenário

O setor de Tecnologia da Informação (TI), considerado um dos mais importantes do mercado, atualmente vem enfrentando problemas de retenção. Além disso, possui o maior déficit de talentos no mundo. O nível de estresse desses colaboradores tem disparado, levando a sérios impactos de saúde mental, devido à crescente demanda por profissionais especializados e à pressão por resultados mais rápidos.

Casos de esgotamento mental e afastamento entre especialistas em TI são decorrentes da alta tensão, dos ataques cibernéticos constantes, da falta de reconhecimento e da evolução tecnológica, cuja atualização é célere. O levantamento da Manage Engine mostra que 66,3% dos profissionais brasileiros de TI relataram um aumento significativo de estresse nos últimos anos, superando a média global de 63,8%. Este é o maior índice registrado na América Latina.

Em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou oficialmente a Síndrome de Burnout como uma doença ocupacional. Dados mostram que 32% dos brasileiros sofrem com essa condição, reforçando a necessidade urgente das empresas olharem com mais atenção para tal problema, que afeta a vida de seus funcionários. É necessário ajudar no incentivo de práticas que amenizem essa pressão.

Roberta Venanzi, coordenadora de RH da keeggo, consultoria de tecnologia especializada em impulsionar a transformação digital de negócios por meio de soluções personalizadas em: Engenharia de Qualidade, Cibersegurança e Privacidade, Cloud & DevOps, Ciência de Dados, Inteligência Artificial e Desenvolvimento de Produtos, ressalta que as empresas que investem na saúde mental de seus colaboradores oferecem mais apoio e evitam que situações de esgotamento aconteçam, ou que sejam ao menos reduzidas. “Acho importante promovermos ações voltadas para o bem-estar, como terapia online, ginástica laboral, suporte emocional, acompanhamento para futuros pais e mães, além de programas de saúde preventiva. Um ambiente de trabalho saudável é fundamental para manter a saúde mental de nossos colaboradores“.

Investir na segurança psíquica não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas uma estratégia vital para a retenção de talentos, aumento da produtividade e redução de afastamentos. Em um mercado tão competitivo quanto o de TI, empresas que cuidam de seus colaboradores estarão mais preparadas para enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável. Apenas um bom salário para estes profissionais não é o suficiente para retê-los. É primordial que a empresa elabore projetos que incluam qualidade de vida, plano de carreira, recursos tecnológicos e clima organizacional. 

Priorizar um ambiente saudável e o bem-estar dos colaboradores é, sem dúvidas, a chave do sucesso. As empresas precisam adotar uma abordagem mais humana e ressignificar a relação com o trabalho, propondo novos caminhos para a produtividade e inovação sem sacrificar a saúde mental de seus talentos“, enfatiza Roberta, que reforça a importância de o colaborador se priorizar fora do ambiente de trabalho, cuidando da sua saúde.

Fazer atividades físicas, meditação, ter uma alimentação saudável, fazer as devidas pausas programadas durante o trabalho, respeitar a carga horária e definir limites entre vida pessoal e profissional são o combo de equilíbrio perfeito para que o profissional consiga manter a saúde mental em dia”, conclui.

O RH deve auxiliar e construir um “diagnóstico” sobre o que pode estar estressando os times de TI, o que é possível a partir de pesquisas com os próprios colaboradores ou por meio de monitoramento do bem-estar da equipe.  Mesmo com culturas organizacionais ativas, o profissional permanece horas em frente às telas.

Também é uma opção criar mecanismos para que líderes e liderados relatem, continuamente, níveis de frustração, atritos e ineficiência de processos para identificar estressores e desenvolver recursos para neutralizá-los.

É dever das empresas, contando com a abordagem humana do RH, ressignificar a relação com o trabalho e propor novos caminhos para a produtividade, a inovação e a geração de valor, sem colocar em risco a saúde mental desses talentos.

Sobre a keeggo

A keeggo é uma consultoria de tecnologia end to end com 30 anos de história, especializada em impulsionar a transformação digital e promover novas conquistas para os negócios. Da estratégia à execução, oferece serviços e soluções personalizadas em: Produtos Digitais, Qualidade e Gestão de Riscos, Inteligência Artificial, Privacidade, Cloud & DevOps, Cibersegurança e Ciência de Dados.

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Plástico: necessidade ou escolha? Consumo consciente é essencial

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Apesar das preocupações ambientais associadas ao uso contínuo do plástico, o consumo consciente desse produto é essencial em diversas situações. Dessa maneira, soluções práticas pavimentam uma trajetória eficiente e econômica no segmento. Isso já é particularmente evidente em ambientes como hospitais, nos quais a utilização de outros materiais pode ser mais complicada. A distribuição segura de alimentos também é um ponto crucial, em que o elemento desempenha um papel importante.

Uma das principais razões pela qual o plástico é essencial é sua resistência e durabilidade. Em setores como o da saúde, é fundamental para a produção de equipamentos médicos descartáveis, como seringas, frascos de medicamentos, luvas e até mesmo instrumentos cirúrgicos, minimizando o risco de infecções. Durante a pandemia de COVID-19, o material virou um grande aliado de políticas públicas que salvaram a população – foi fonte para a produção de materiais de proteção individual e fundamental na distribuição segura das vacinas.
Ainda no setor da saúde, os descartáveis são essenciais também no trato de alguns pacientes. Principalmente, em casos nos quais as refeições são levadas em marmitas plásticas, conforme ocorre em muitos hospitais. Evita-se por este meio a necessidade de higienização, diminuindo as chances de contágio.

O uso também é presente no entretenimento. Em shows e festivais, onde a grande concentração de pessoas demanda cuidados especiais para prevenir contaminação e acidentes, utilizar vidro não é viável. Por isso, as empresas têm adotado soluções voltadas para a sustentabilidade, como a utilização de copos plásticos recicláveis. Além disso, a inserção de lixeiras específicas para o descarte desse material e a gestão adequada dos resíduos são práticas importantes.

No setor de embalagens, é utilizado para envolver produtos eletrônicos e medicamentos, fornecendo uma barreira eficaz contra umidade e danos físicos. Assim, os produtos chegam aos consumidores em condições ideais. Sua leveza e resistência também contribuem para a redução de custos de transporte e armazenamento.

Augusto Freitas, CEO da Cristalcopo e do Recicla Junto, projeto da empresa catarinense focada em soluções para alimentação, que já reciclou mais de 400 toneladas de resíduos, afirma: “Acreditamos que é possível alinhar a funcionalidade do plástico com práticas de reciclagem que respeitem e protejam o meio ambiente. Queremos que o uso dos produtos seja feito de forma responsável e sustentável. Através do projeto, trabalhamos para a conscientização da população e para aplicar a economia circular na prática”.

Já na área das tecnologias avançadas, como a eletrônica e a indústria automotiva, o plástico desempenha um papel crucial. Componentes eletrônicos, cabos, carcaças de dispositivos e até peças automotivas são fabricados com o material devido à sua capacidade de ser moldado em formas complexas e sua resistência a diferentes condições ambientais, como calor e umidade. Alguns automóveis também o utilizam em peças de acabamento.

O desafio atualmente é equilibrar o uso do plástico com o descarte correto, preservando o meio ambiente sem abrir mão dos benefícios que ele proporciona. Pensando nisso, a destinação adequada e a ressignificação do material são passos importantes para mitigar os impactos ambientais associados ao seu uso. As empresas e as indústrias, inclusive, têm cada vez mais se preocupado com isso.

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Pets invadem o Allianz Parque em mais uma edição do “Pet Day WTorre”

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Iniciativa reforça a importância do conceito Pet Friendly que empresas adotam para manter clima organizacional mais leve e colaborativo

Na última terça-feira, 17 de setembro, a WTorre realizou a 3ª edição do Pet Day no Allianz Parque, que pode proporcionar aos colaboradores a oportunidade de trazerem seus pets para um dia atípico no escritório. O evento foi marcado por momentos de diversão e integração, com o espaço de trabalho tomado pelos animais de estimação. A programação incluiu atividades recreativas como chute ao alvo, com prêmios, caricaturas dos pets e registros fotográficos que possibilitaram que essas lembranças ficassem registradas para posteridade.

Pet Day WTorre 2024 tem como objetivo promover um ambiente de harmonia, conexão e felicidade entre pets e colaboradores, reforçando a importância de momentos descontraídos no ambiente de trabalho para manter um clima leve e agradável. O Base, coworking pet friendly localizado no interior do Allianz Parque, celebra essa integração ao permitir que os funcionários levem seus pets durante toda a semana. O espaço oferece uma área personalizada para que os “melhores amigos” possam ficar confortáveis, se alimentar e se divertir, enquanto seus tutores trabalham tranquilamente.

Os espaços pets são ações que, cada vez mais, vêm ganhando espaço dentro das empresas. Pesquisa realizada pela DogHero mostra que 9 em cada 10, dos 700 entrevistados, gostariam de trabalhar em um escritório Pet Friendly ou aprovariam a possibilidade de levá-lo para o ambiente de trabalho. Um levantamento realizado nos Estados Unidos apontou que 70% das pessoas acham que pets no trabalho geram uma mudança positiva na rotina corporativa. 

É comprovado cientificamente que fazer carinho nos pets reduz a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos, promovendo o bem-estar e a calma. A análise mostrou, também, que, ao acariciar um animal, nosso organismo libera dopamina e serotonina, causando uma sensação de bem-estar. O exame ressalta a melhora no humor das pessoas que sofrem de problemas emocionais por meio de momentos de alegria e diversão. 

O evento teve o apoio do Base Coworking, Cobasi e Fórmula Natural, além de todos os participantes que contribuíram para este dia.

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