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A contabilidade de Bitcoins e criptomoedas ainda não tem uma legislação específica que orienta como esses ativos devem ser contabilizados

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Por isso, é necessária a interpretação das regras já existentes.
Como deve ser feita a contabilidade de Bitcoins e criptomoedas? Seriam esses reconhecidos como ativos de uma empresa? Precisam ser declarados no Imposto de Renda?
Essas e muitas outras dúvidas são comuns quando o assunto são moedas digitais. Entre os motivos está, por exemplo, o fato de o Banco Central do Brasil não regulamentar as criptomoedas, uma vez que não são emitidas ou garantidas por ele.
Por outro lado, o órgão fiscalizador considera as criptomoedas como bens, o que faz com que sejam vistas como ativos digitais.
Considerando esses e muitos outros fatores, como deve ser feita, no dia a dia das empresas, a contabilidade de Bitcoins e criptomoedas?
Confira, agora, diversas orientações sobre esse tema, começando pela definição dos termos.

O que são criptomoedas?
Criptomoeda é o termo utilizado para definir, de maneira genérica, os diferentes tipos de moedas digitais descentralizadas existentes.
Em outras palavras, criptomoedas são “dinheiros”, assim como o Real e o Dólar, porém, só existem no meio digital, e não em espécie. Isso quer dizer que elas são adquiridas, trocadas e guardadas pela internet.
As criptomoedas são consideradas descentralizadas porque não dependem de um órgão fiscalizador ou governo para serem criadas e controladas. Todo o processo de emissão, intermediação, transferências e afins é realizado por seus proprietários.
O que é Bitcoin?
Existem no mercado diferentes criptomoedas, entre elas estão a Ethereum; Ripple; Litecoin; EOS e Binance Coin, etc. No entanto, a mais famosa e comentada é o Bitcoin.
Bitcoin, BTC, foi a primeira moeda digital do mundo a permitir transações de pagamentos e recebimentos, independentes de bancos ou governos, baseada em uma rede global descentralizada e segura chamada Blockchain.
Criada em 2008, a proposta dessa criptomoeda era acabar com a obrigatoriedade de se utilizar um sistema bancário para realização de operações financeiras, bem como substituir o dinheiro em espécie.
Já o Bitcoin Cash, BCH, é a versão atualizada do Bitcoin, criada em agosto de 2017. A ideia foi aperfeiçoar a primeira criptomoeda e permitir transações em menos tempo e com taxas menores.
Bitcoins e criptomoedas podem ser ativos de empresas?
Conhecer todos os detalhes sobre a contabilidade de Bitcoins e criptomoedas passa pelo entendimento se esses são ou não considerados ativos de uma empresa.
No final de 2020, o Ministério da Economia, por meio de seu Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração, confirmou que o Bitcoin e demais criptomoedas podem ser utilizados para composição do capital social de um negócio.
Para base desse entendimento foram considerados dois artigos: o 997 do Código Civil, inciso III; e a Lei 6.404/1976, artigo 7º.
O primeiro diz que “capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária”.
Essa orientação é reforçada pelo segundo artigo, que determina: “O capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro”.
Vale destacar que, em 2019, o Banco Central reconheceu as criptomoedas como bens, passando a negociação desses ativos digitais a serem contabilizados na balança comercial nacional.
Com relação à integralização de Bitcoins e outras criptomoedas no capital social das empresas, o Ministério da Economia salientou que as regras são as mesmas aplicadas aos bens móveis.

Bitcoins e criptomoedas são considerados investimentos de pessoa jurídica?
De acordo com a CVM, Comissão de Valores Mobiliários da Receita Federal do Brasil e do Banco Central, o Bitcoin e outras criptomoedas são consideradas valores mobiliários, ou seja, títulos que geram remuneração.
Também por conta desse princípio, esses ativos digitais são vistos como investimentos de pessoas jurídicas. Tanto que a Receita Federal, em 2019, institui normas referentes à declaração de criptomoedas e Bitcoin.
A Instrução Normativa RFB n° 1.888, de 03 de maio de 2019 orienta sobre a obrigatoriedade da prestação de informações à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) decorrente de operações realizadas com criptoativos.
Como declarar Bitcoin e criptomoedas à Receita Federal?
Parte importante da contabilidade de Bitcoins e criptomoedas, o modo como esses ativos devem ser declarados no Imposto de Renda é um ponto que merece bastante atenção dos empreendedores.
É fundamental considerar que praticamente todas as transações realizadas com esses ativos digitais, tais como compra, venda e troca, devem ser informadas à Receita Federal.
Estão livres dessa regra apenas as transações de compra e venda realizadas por meio de corretoras estrangeiras, ou as realizadas entre pessoas físicas, cujos valores são inferiores a R$ 30 mil por mês.
Se esse não for o seu caso, ao realizar a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, é preciso declarar as criptomoedas na aba “Bens e Direitos” no Programa de IR, utilizando o código correspondente, que pode ser:
• código 81: Criptoativo Bitcoin – BTC
• código 82: outros criptoativos, do tipo moeda digital (altcoins), tais como Ether (ETH), XRP (Ripple) e Litecoin (LTC)
• código 89: demais criptoativos não considerados criptomoedas, por exemplo, payment tokens.

Penalidades e tributações
De acordo com a Instrução Normativa RFB n° 1.888, tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas estão passíveis de penalidades caso deixe de declarar seus ganhos e movimentações com criptomoedas.
Segundo determina o artigo 10 dessa norma, as multas variam de acordo com cada situação, podendo ser de R$ 500 a R$ 1.500 por mês para prestação extemporânea, e de 3% do valor da operação para omissão de informações, ou informações erradas, além de outras circunstâncias.
Quanto à tributação na Pessoa Física, ganhos acima de R$ 35 mil referente à venda de Bitcoins e criptomoedas incidem:
• até R$ 5 milhões de lucro: 15%
• acima de R$ 5 milhões até R$ 10 milhões: 17,5%
• acima de R$ 10 milhões até R$ 30 milhões: 20%
• acima de R$ 30 milhões: 22,5%.
Já a tributação nas empresas não tem valor limite de isenção, sendo assim qualquer valor de venda será tratado como venda de bem ou direito, sujeito ao ganho de capital.
• Simples Nacional o valor do ganho segue estes percentuais:
o até R$ 5 milhões de lucro: 15%
o acima de R$ 5 milhões até R$ 10 milhões: 17,5%
o acima de R$ 10 milhões até R$ 30 milhões: 20%
o acima de R$ 30 milhões: 22,5%.
• Lucro Presumido: O valor do ganho de capital será adicionado à base de cálculo do IRPJ e CSLL no trimestre em que ocorreu a venda das criptomoedas.
Como contabilizar esses ativos na empresa?
E como deve ser a contabilidade de Bitcoins e criptomoedas na rotina de uma empresa? A base para isso é lembrar que esses são considerados ativos, conforme as explicações que demos anteriormente. Por esse motivo, devem ser tratados como tal.
Aqui, vale destacar também que, até o momento, não há uma determinação específica sobre qual a maneira correta de demonstrar esses ativos digitais na contabilidade empresarial.
Por esse motivo, o contador deve considerar a interpretação das regras contábeis já existentes, tais como:
• CPC 00: Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro;
• CPC 03: Demonstração do fluxo de caixa;
• CPC 04: Ativo Intangível;
• CPC 16: Estoques;
• CPC 26: Apresentação das Demonstrações Contábeis
• CPC 39, 40 e 48: Instrumentos financeiros;
• Artigo 179 da Lei nº 6.404/76, a Lei das Sociedades Anônimas.
Em caso de perdas, como fazer?
O mesmo princípio deve ser seguido para a contabilidade de Bitcoins e demais criptomoedas em caso de perdas.
Ou seja, o contador deve considerar a classificação de ativo utilizada para as criptomoedas, sejam elas caixa e equivalentes de caixa, investimentos de curto ou longo prazo, intangível, e aplicar as regras referentes ao adequado registro destas perdas..

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Miriam Petrone Jornalista/Turismóloga/Gastrônoma/ Teóloga/ Radialista/Empresária/Consultora de Turismo/ Conselheira Estadual e Municipal de Turismo Telefones:

Última chamada para a Black Friday 2024

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Empresas de turismo aderem ao movimento: além de promoções e descontos, ações revertidas para causas sociais integram agenda de empresas participantes

Jalapão, foto divulgação

Embora considerando o cenário econômico ainda desafiador no Brasil, a Black Friday 2024 segue cercada de boas expectativas, com o consumidor inclinado a fazer compras: a previsão, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, é que o faturamento do comércio eletrônico alcance R$ 7,9 bilhões, o que representa um crescimento de cerca de 10% em relação ano passado, quando o setor registrou queda. A maior parte das compras será direcionada a itens de eletrônicos e eletrodomésticos, e o uso de Pix e dinheiro deve crescer entre as formas de pagamento preferidas.

Chapada das Mesas, foto divulgação.

Para além do varejo, a indústria de serviços também aposta e investe na data, com especial destaque para o turismo. Entre as empresas que criaram condições especiais, a Schultz Operadora oferece promoções até 30 de novembro para todos os destinos disponibilizados em seu site, com promoções especiais em destinos nacionais e internacionais como Peru, Jalapão e Chapada das Mesas. Entre as centenas de roteiros exclusivos estão o “Inspire-se na Terra dos Incas”, com preços reduzidos e ofertas especiais em resorts como o Hard Rock All-Inclusive e AVA Resort Cancun. Mais informações estão disponíveis no site.

Já a Vital Card, especializada em seguros viagem, oferece vantagens exclusivas na Black Week, de 18 a 22 de novembro, incluindo câmbio promocional, upgrades do E-sim 2G grátis em todos os planos para os Estados Unidos e cobertura dobrada para a Europa, nos planos de 30 e 60 mil. Mais informações estão disponíveis no site.

Brava Mundo, foto divulgação.
Vivan Eco Beach, foto divulgação.
Wanderlust, foto divulgação

A Livá Hotéis & Resorts criou a Black Week e participa com descontos de até 40% a partir do dia 22 de novembro. As promoções são para destinos de praia e serra, como o Wanderlust Experience Hotel BW Signature Collection, em Campos do Jordão (SP), o Vivant Eco Beach em Barra Grande by Livá, na Península do Maraú (BA); e o Brava Mundo, na Praia Brava, em Itajaí (SC). Embora feitas neste ano, os clientes podem efetivar e usar suas reservas até 30 de junho de 2025. Mais informações estão disponíveis no site.

Green Friday

Com o objetivo de estimular inclusão, imersão e consciência sobre importância e necessidade de conservação do meio ambiente, a Parquetur – uma das principais concessionárias de parques naturais do Brasil – confirma a realização de sua campanha Green Friday para as unidades de conservação sob sua gestão no Brasil.

Pela iniciativa, já em vigor, cada unidade de conservação terá sua própria dinâmica promocional. Três delas oferecem ingressos com 40% de desconto para vendas realizadas até o dia 2 de dezembro, via site, com possibilidade de utilização até 31 de janeiro de 2025. A promoção está disponível para compra de ingressos avulsos nas modalidades inteira e meia-entrada, com uso na data selecionada no ato da compra.

Calçada do Lorena, foto divulgação.

Durante toda campanha Green Friday, R$ 1,00 de cada ingresso vendido será revertido para o fundo de apoio à visitação de crianças da rede pública em cada um dos parques naturais sob concessão da Parquetur. Para além da cessão integral dos ingressos, os recursos serão utilizados para despesas com transporte dos estudantes. Mais informações e condições estão disponíveis no site de cada parque – Parque Nacional da Chapada dos Veadeirosparque Caminhos do MarParque Nacional do Itatiaia e Parque Estadual do Ibitipoca –, além da Tirolesa Voo da Serra (atrativo que faz parte do parque Caminhos do Mar).

Luciana Gonçalves Frei – luciana.frei@comunicahub.com.br 

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SideWalk antecipa a Black Friday com ações e descontos imperdíveis

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A Black Side terá duas ações diferenciadas.

A SideWalk, varejista de calçados e confecções criada em 1982, anuncia o Black Side, um esquenta da Black Friday. A campanha marca o início da temporada de compras de fim de ano, oferecendo aos consumidores a oportunidade para aproveitar promoções imperdíveis, adiantar a compra de presentes ou até mesmo se presentear com algo especial. 

Apesar do estresse e da competitividade que cercam a preparação desse período de vendas, as recompensas para as empresas são significativas quando as campanhas de Black Friday são executadas de forma estratégica.

Esse ano a Black Side estrategicamente contempla duas ações diferenciadas como o “Leve 3 Pague 2” na maioria de suas lojas e nas demais lojas entra a ação “Loja toda com 20% até 60% off”. (Consulte regras e lojas participantes de cada ação).

“Nosso objetivo é agradar o consumidor com produtos de alta qualidade por uma oportunidade única com valores bem atrativos e assim ajudar a equilibrar o fluxo de caixa, comenta Fabiano Byan, gerente de marketing da marca.

A SideWalk acredita no sucesso da Black Side. “Acreditamos no sucesso da nossa Black Friday, através de estratégias  bem alinhadas e campanhas estruturadas, que criam uma sinergia entre nossos canais digitais e o nosso ponto de venda até chegar em nosso consumidor final.

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Business

Somos Young está entre as 100 edtechs mais promissoras da América Latina 

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47% da lista são startups brasileiras, seguidas pelo México. A Argentina, Chile e o Perú se mantêm estáveis. A Colômbia perdeu a colocação este ano 

O Latam EdTech 100 anualmente reconhece as empresas que inovaram e tiveram o potencial notável no campo da tecnologia educacional. Por meio deste ranking, a HolonIQ visa destacar as startups que estão liderando  em seu setor e também contribuindo de forma significativa para que haja esforços globais nos avanços de novas ferramentas no ensino. 

O Brasil é dominante no âmbito das empresas de educação e na geração de força de trabalho nesta área, abrangendo quase metade das organizações. México e Argentina são  polos relevantes para a inovação e para o desenvolvimento de negócios no segmento. O cenário de startups de EdTech do Brasil está evoluindo, com organizações se concentrando em três áreas principais: Sistemas de Gestão, Ambientes de Aprendizagem e realização de projetos. 

Fundada em 2021, a  Somos Young é uma edtech de captação, relacionamento e cobrança de alunos do ensino superior. Sua solução integra todos os canais de atendimento ao estudante de forma prática e intuitiva. Utilizando uma poderosa ferramenta de IA para relacionamento em tempo real com o aluno, a companhia oferece soluções de inteligência de mercado, marketing, relacionamento, captação, permanência, cobrança e crédito para mais de 700 instituições de ensino superior no Brasil. 

A lista deste ano apresenta predominantemente organizações jovens, com a maioria fundada nos últimos 6 anos. A distribuição é  equilibrada. Há  uma mistura de startups e empresas um pouco mais estabelecidas, formando um ambiente dinâmico no qual novas ideias atendem à necessidade  de crescimento escalável. O setor está cada vez mais maduro e pronto para aproveitar o investimento e a expansão. 

Daniel Barros, Co-CEO da Somos Young, comunica a importância de compor a lista, na qual estão as edtechs mais promissoras no mercado. Isto os eleva a um patamar de reconhecimento devido à realização laboral ao longo dos anos: “Fazer parte da lista é um termômetro importantíssimo no reconhecimento do trabalho realizado ao longo dos anos, conforme as conquistas que Young tem conquistado no país, com grandes instituições. Isso nos dá a certeza de que estamos no caminho certo junto ao ensino superior brasileiro”. 

Os modelos direto ao consumidor são fortes no mercado da América Latina e do Caribe, com a procura por aplicativos de aprendizagem, qualificação, tutoria e soluções para encontrar faculdades. Esses aplicativos de aprendizagem D2C, atendem aos usuários ansiosos para aumentar suas habilidades e fazer escolhas educacionais informadas, aproveitando a demanda por conhecimento  acessível e mobile-first.

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