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Advogado dá dicas e alerta para possíveis problemas em provas objetivas de concurso

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Ricardo Fernandes é especialista na área de concursos e ressalta importância de atenção às regras e um bom preparo para participar dos concursos por todo o Brasil

Uma das principais dúvidas para quem quer realizar um concurso público é em relação às provas objetivas dos concursos. Há muitos questionamentos a respeito do processo, e também de como serão formuladas as questões, e qual tipo de conteúdo será pedido pela banca examinadora.

Atualmente, milhares de pessoas se preparam anualmente para as provas que movem milhões de vagas por todo o Brasil. O ano de 2024, por exemplo, iniciou com mais de 90 mil vagas em concurso público no país, isso sem contar outras provas para cargos do Poder Judiciário, Ministério Público, Diplomata, ou do alto escalão.

Ricardo Fernandes, é advogado especialista em concursos e explica os principais cuidados que o concurseiro deve ter ao estar se preparando para uma prova objetiva.

“No dia anterior à prova, é preciso ler, mais uma vez, o edital do concurso, no tocante ao que se refere ao momento da prova. Há incontáveis eliminações ocasionadas pela quebra das regras editalícias, mas também por abuso de pessoal que trabalha na organização do concurso. É preciso ir ao local de provas, se possível, conhecer a sala onde fará a prova. Cronometrar o tempo gasto de descolamento até o local da prova. Separar os materiais utilizados para fazer a prova (lápis, caneta, borracha, etc). Fazer uma boa dieta, não  beber bebida alcoólica e dormir bem”, explica o advogado.

Segundo o advogado, essas são apenas algumas das principais dicas para o candidato ter um bom desempenho nas provas de concurso. No entanto, Fernandes alerta para outras questões que podem acarretar uma eliminação do candidato.

“O candidato deve estar atento com qualquer situação anormal eventualmente ocorrida antes, durante ou mesmo após a prova. Sendo este o caso, deve solicitar ao fiscal de sala ou coordenador para registrar o fato na Ata do Concurso. Após a prova, se o candidato verificar que houve algo anormal e que pode prejudicar seu direito, é aconselhável ir a uma delegacia de polícia e registrar o fato em um Boletim de Ocorrência. É importante estar acompanhado de uma testemunha. 

Não são poucas as situações anormais ocasionadas no dia e momento da prova e que culminam com a eliminação do candidato, portanto, é imprescindível que ele esteja atento a todos os fatos anormais.” alerta Ricardo Fernandes.

A importância do Edital para o direito dos concurseiros

Questionado sobre as principais dificuldades do concurseiro para se preparar para concursos, Ricardo afirma que a leitura do edital está entre um dos principais problemas. Além disso, a má preparação para a prova também acarreta muitos candidatos sem a tão sonhada aprovação.

“Um ponto que causa muita eliminação é a ausência de leitura do edital do concurso. Em regra, o concurseiro não costuma inserir o edital como ponto de leitura cotidiana e repetida. Ocorre que ele é tão importante quanto as disciplinas exigidas nas provas objetivas. Uma leitura atenta e reiterada do edital do concurso faz com que o candidato fique precavido ao seu direito e aos abusos praticados pelas Bancas Organizadoras, não sendo com poucos registros”, afirma Ricardo.

“Nós que atuamos com direito relacionado a concurso público, verificamos, praticamente em todos os editais de concurso, inúmeros pontos questionáveis. Isso decorre em sentido contrário do que acontece com os candidatos que só conseguem analisar e concluir por algum dano ou, pior, adotar alguma medida necessária, quando tem o próprio direito diretamente prejudicado por um ato cometido pela Banca, aliás, em regra, este assegurado pelo Edital do Concurso. Um exemplo prático disso refere-se às vagas reservadas para mulheres em concurso da área policial. Todo concurso limitava vagas para mulheres em detrimento das vagas para homens e elas nunca nos procuraram para uma assessoria jurídica visando a isonomia de vagas disponíveis entre homens e mulheres”, explica o advogado.

Fernandes dá um exemplo prático de como é importante o candidato ler o edital e ir atrás dos seus direitos. 

“Em 2014 acionamos o Poder Judiciário requerendo a isonomia de vagas entre homens e mulheres. Devido à condição absolutamente tradicional do Poder Judiciário (dá mais resultado replicar decisões antigas e não ser vanguardista), o pedido de tutela de urgência fora indeferido e o processo continua, mas, recentemente, o STF chancelou esse mesmo direito, agora, requerido pelo Ministério Público Federal”, iniciou o advogado.

“Em resposta a esta decisão, visando contrabalançar a possibilidade de uma maior quantidade de mulheres passarem nas fases do certame, diante da ausência de ferramenta capaz de limitar o desenvolvimento delas quanto ao resultado da prova objetiva, o Governo no Estado do Ceará, por exemplo, publicou o edital para o concurso da Polícia Penal. Nele, passou a exigir no teste estático de barra fixa para candidatas do sexo feminino 40 (quarenta) segundos. Não se tem notícia de tal exigência em nenhum outro edital de concurso. Parece que tal exigência é um abuso, absolutamente, refletindo mais em uma verdadeira ferramenta de eliminação”, completa.

Questões anuladas e importância da Assessoria Jurídica

Ricardo Fernandes ainda completa alertando sobre o caso de algumas questões anuladas em concursos. Segundo ele, todo candidato deveria acionar o Poder Judiciário em casos de se sentir prejudicado por tais feitos.

“Para o candidato aprovado e classificado: a pontuação conquistada deve melhorar sua classificação, e isso deve refletir, por exemplo, quando for convocado para realizar o curso de formação, assim como no local de escolha para trabalhar, antiguidade para promoções, etc. Para o candidato aprovado: a pontuação conquistada deve melhorar sua classificação de modo que você pode passar a ser considerado classificado, portanto, passar a ter o direito subjetivo de ser convocado para as demais fases do concurso ou mesmo para a posse. 

Para o candidato eliminado: a pontuação conquistada pode lhe reinserir entre os candidatos aprovados. Observações que passam despercebidas pelos candidatos quanto a recurso referente pedido de anulação de questão de prova objetiva.

Se o recurso é administrativo e deferido, a pontuação é atribuída para todos os candidatos, portanto, é possível pensar que a classificação não será modificada. 

Se o recurso é judicial e deferido, a pontuação é atribuída apenas ao candidato que recorreu ao Poder Judiciário, portanto, sua classificação no certame deverá ser retificada para melhor, conforme a nova pontuação geral, por esses motivos, é estratégico recorrer apenas ao Poder Judiciário”, completa o advogado.

Fernandes ainda lista os concursos a partir dos quais o Poder Judiciário está anulando questões e concedendo o direito de reclassificação aos candidatos jurisdicionados. Na área policial e bombeiro militar, são concursos para praça e oficial desde 2016 até o momento e aqui, ressalte-se, durante a pandemia, o prazo de validade dos concursos foram suspensos.

São alguns deles: 

Concurso da Polícia  e Bombeiro Militar do Pará.

Concurso da Polícia e Bombeiro  Militar do Piaui.

Concurso da Polícia e Bombeiro  Militar da Paraíba.

Concurso da Polícia e Bombeiro Militar de Pernambuco.

Concurso da Polícia e Bombeiro Militar da Bahia.

Concurso Civil de Pernambuco.

Concurso da Receita Federal do Brasil

Para contratar os serviços do escritório Fernandes Advogados, você pode entrar em contato através do Instagram: @fernandesadvogados, do site http://www.fernandesadv.com ou do whatsapp (83) 98781-2233.

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Analice Nicolau revela sua reinvenção no MDCast de Márcia Dantas

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A jornalista se emocionou ao falar sobre o legado de Silvio Santos e o desafio de traduzir a mesma qualidade e credibilidade para o ambiente digital

O último dia de 2025 marca mais do que o encerramento de um ciclo. É um convite à reflexão sobre propósito, coragem e reinvenção. No dia 31 de dezembro, Analice Nicolau será a convidada especial do MDCast, comandado por Márcia Dantas, uma das vozes femininas mais respeitadas da Jovem Pan News. Conhecida pela condução firme e sensível de debates sobre comportamento e jornalismo humanizado, Márcia conduz a entrevista com olhar empático. Ela abre espaço para uma conversa leve, inspiradora e profundamente humana sobre o poder de recomeçar.

Há cinco anos, Analice tomou uma decisão rara no jornalismo televisivo: desacelerar e reconstruir-se. Após 18 anos no SBT, onde apresentou telejornais como SBT Manhã, Jornal do SBT e SBT Brasil, há cinco anos ela trocou a rotina frenética da TV e os holofotes de São Paulo por uma jornada de autoconhecimento e propósito. Deixou os estúdios, mas não a comunicação.

Escolheu reinventar sua comunicação no digital, com linguagem estratégica e consciente. “Ninguém precisa postar vídeo todo dia ou vender o tempo todo. O valor está na história e no legado”, diz Analice sobre trabalho sólido na era da informação. Há 6 meses, um hipertireoidismo agudo, que a fez perder 20 quilos em 20 dias, acelerou sua desconstrução pessoal, levando-a a desacelerar e viver mais presente. “A comunicação transformadora exige escuta, propósito, acolhimento e verdade, sem pressa”, afirma no programa.

Hoje, ela consolida-se como autoridade em comunicação estratégica positiva e arquitetura de marcas humanas. Sua consultoria é voltada a empresas e empreendedores que estão perdidos com o digital. Seu trabalho ultrapassa o networking e o marketing tradicional. Transforma marcas em narrativas culturais que inspiram, educam e geram valor real. Projetos de branding pessoal que se tornaram referência em conteúdo orgânico e posicionamento ético. Não é mais sobre aparecer, e sim sobre ser.

Sua assinatura brilha em campanhas, artigos e lançamentos que unem técnica editorial, emoção e estratégia digital. Como ghostwriter e colunista do Jornal de Brasília e Revista GoWhere, transforma temas corporativos e IA em histórias humanas poderosas. “A escrita curou minha cognição durante o hipertireoidismo e climatério. Encarar a verdade de frente foi minha cura”, revela Analice. Seu estilo une elegância narrativa, domínio técnico e autenticidade entre jornalismo e marketing.

Instalada em Mogi das Cruzes (SP), adota uma rotina mais introspectiva, dedicada à escrita, estudos sobre IA e desenvolvimento de novos projetos voltados ao letramento digital. É dessa serenidade que nasce a força do seu novo discurso. Um olhar refinado sobre o impacto da tecnologia na maneira como o ser humano se comunica.

“A televisão me deu voz. O digital me devolveu a essência”, diz Analice, sintetizando o equilíbrio raro entre experiência e inovação. No MDCast, ela fala sobre o legado de Silvio Santos, ícone que marcou sua trajetória. Revela como usa a mesma disciplina televisiva para construir reputações no ambiente digital. Com a profundidade de quem viveu os bastidores da comunicação de massa, Analice discute os efeitos da visibilidade, o preço da credibilidade e o valor da coerência em tempos de sobrecarga de informação.

Mais do que uma entrevista, o episódio, que encerra o ano com tom de reflexão e esperança, se transforma em um manifesto sobre autenticidade e propósito profissional. Analice convida o público a ressignificar o sucesso, mostrando que o verdadeiro triunfo está em alinhar talento e verdade. “Ser bem-sucedido no século XXI vai além de status. Exige presença, escuta e consciência coletiva.”

Aos 48 anos, Analice Nicolau é referência nacional em posicionamento estratégico e narrativa de marca. Com 18 anos como apresentadora no SBT, pivotou para o digital com autoridade e propósito. Nos últimos 5 anos esteve como assessora de imprensa e RP de grandes players, empresas brasileiras e multinacionais.

Colunista do Jornal de Brasília do site da Revista GoWhere, é especialista em SEO, storytelling e comunicação humanizada, traduzindo dados em impacto emocional e resultados tangíveis. Sua metodologia, reconhecida no mercado como comunicação estratégica positiva, faz da autenticidade uma força de diferenciação competitiva e legado cultural. “Construir narrativas que estão apenas na mente das pessoas que me procuram é realmente o que mais me fascina neste trabalho. Pois juntos podemos co-criar um mundo de possibilidades”, salienta a jornalista.

O episódio do MDCast com Márcia Dantas vai ao ar no dia 31 de dezembro, no YouTube, fechando 2025 com uma mensagem potente sobre recomeço, propósito e o poder de reconstruir histórias com verdade.

https://www.youtube.com/@portalmdnews

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Brasileiros devem abrir mais negócios nos EUA em 2026 mas podem repetir o erro que derruba empreendedores, alertam irmãos que atuam no país há duas décadas

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À medida que 2026 se aproxima, cresce o número de brasileiros que planejam reconstruir a vida nos Estados Unidos. Para os irmãos Raphael Carvalho e André Carvalho empreendedores que atuam no país desde o início dos anos 2000 o próximo ano deve consolidar um movimento claro: mais imigrantes abrindo negócios, porém cometendo falhas previsíveis.

Raphael explica que, apesar das mudanças globais, o mercado americano mantém uma estabilidade rara:
“Nada exigiu uma reinvenção da forma de empreender. Os EUA continuam sendo um dos ambientes mais estáveis do mundo para abrir e escalar um negócio. Essa solidez atravessou crises econômicas, pandemias e ciclos políticos sem abalar a base do mercado.”

Segundo os irmãos, setores de serviços essenciais e áreas com baixa barreira de entrada seguirão como porta de entrada para quem chega sem grande capital.
André reforça: “São mercados gigantescos, fragmentados, sem dono. Se o brasileiro domina o básico, entrega qualidade e mantém consistência, inevitavelmente conquista uma fatia. Não precisa reinventar nada nem fazer grandes investimentos.”

Além dos aspectos econômicos, eles destacam uma mudança social importante: o amadurecimento da comunidade brasileira nos EUA.
Raphael observa: “Hoje existe mais informação, mais networking e mais casos reais de sucesso. Isso reduz o medo e acelera o movimento de quem chega agora.”

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Decisão judicial coloca Funk Explode em posição favorável em disputa sigilosa com a ONErpm

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Uma decisão recente da Justiça brasileira, sob segredo de justiça, trouxe um avanço importante para a Funk Explode em uma disputa contratual envolvendo a ONErpm. A liminar concedida reconhece, de forma preliminar, os principais pontos apresentados pelo advogado José Estevam Macedo Lima, que lidera a estratégia jurídica do caso.

Reconhecido por sua atuação no Direito do Entretenimento, José Estevam coordena a defesa que busca garantir a proteção do catálogo do grupo que inclui o sucesso global “Parado no Bailão” e obras que somam mais de 15 bilhões de streams.

“O Direito do Entretenimento exige preparo, estratégia e responsabilidade. Esta liminar representa um avanço importante, reafirmando a autonomia dos nossos clientes sobre suas obras. Seguimos atuando com técnica e visão, sempre respeitando os limites impostos pelo processo e pela Justiça”, afirma José Estevam.

Por se tratar de um caso sob sigilo, os detalhes do processo não podem ser divulgados.
O que se sabe é que a decisão judicial reforça a posição da Funk Explode enquanto a disputa segue em andamento.

O desfecho do caso é acompanhado por profissionais do mercado fonográfico, especialmente por envolver:

• um catálogo de grande relevância no digital
• um dos grupos mais representativos do funk nacional
• uma das principais distribuidoras do mercado global

A liminar marca um momento significativo para a Funk Explode, que segue respaldada juridicamente enquanto o processo avança.

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