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Esporte

Entidades de Minas Gerais reivindicam aumento de verba para Lei de Incentivo ao Esporte

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Municípios, federações e clubes esportivos junto com empresas investidoras reclamam da falta de estímulo ao setor

Representantes de diversas federações e clubes esportivos, municípios, empresas e entidades que investem no esporte reivindicaram, nesta última terça-feira (19), ao Governo de Minas, o aumento de investimentos no setor. Participantes da Assembléia Legislativa de Minas Gerais criticaram especialmente o baixo percentual investido na Lei Estadual de Incentivo ao Esporte (LIE). 

Para Helena Campos, coordenadora de projetos incentivados para o Minas Tênis Clube, um dos mais tradicionais do estado, se a atual lei de incentivo não for modificada rapidamente, o esporte vai parar em Minas Gerais. O orçamento destinado ao esporte em 2023 foi de 26 milhões, por meio dessa lei, e já foi totalmente utilizado até junho deste ano. 

No caso do Minas Tênis, o clube conta com 38 projetos de esporte de alto rendimento em oito modalidades esportivas, atingindo 500 atletas bancados pela lei de incentivo. Hoje, Minas Gerais dedica apenas 0,05%, o menor índice da região Sudeste. Rio de Janeiro e Espírito Santo aplicam 0,5% da arrecadação de impostos (excluída a parcela dos municípios) na área esportiva. São Paulo (com arrecadação superior aos demais estados) dedica 0,2%. 

“A diferença entre os investimentos destinados para cultura e esporte é grande. Em 2021, foram 116 milhões para o setor artístico e apenas 19 milhões para o esportivo. Esse panorama está propenso a se transformar, visto o aumento da dedução concedida pela empresa patrocinadora para 2% do imposto de renda, em contraste com o 1% previsto até o ano passado pela Lei de Incentivo ao Esporte”, comenta Vanessa Pires, Vanessa Pires, CEO e fundadora da “Brada!”, startup especializada em buscar investimentos de incentivo em impacto positivo.

Os jogos do interior de Minas (JIMI) foi um dos maiores prejudicados com o baixo volume de recursos do esporte, evento realizado desde 1984, reunindo vários atletas de diversas modalidades. Nos últimos anos o evento não foi realizado por conta da pandemia e em 2022 só paralímpicos. Este ano, foi retomado apenas com uma modalidade, o futsal masculino e feminino. Nelson Eustáquio, secretário de Esportes e Lazer de Itaúna (Centro-Oeste), disse que obter recursos pela lei de incentivo foi a solução encontrada pelo município para investir no esporte – no ano passado, o município conseguiu captar R$ 5,8 milhões.

Mas há esperança para os atletas mineiros. As leis de incentivo são as grandes parceiras de projetos sociais das empresas. Uma das mais importantes do estado, a ArcelorMittal foi uma das pioneiras em captação de recursos para o Minas Tênis Clube. Atualmente 16 modalidades esportivas são apoiadas pela fundação, que investiu ao longo dos anos um total de R$ 272,8 milhões.

As leis de impacto positivo para o esporte precisam de atenção, especialmente no estado de Minas Gerais que vem enfrentando problemas que podem ser sanados com um planejamento mais forte. “Uma possível solução para este caso seria implementar políticas que promovam a descentralização de investimentos em setores específicos e em diferentes regiões, visando a democratização dos recursos”, destaca Vanessa Pires.

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Somos Young anuncia novo gerente de marketing para o segmento de esportes

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Jorge Duarte acumula passagens por empresas do setor e pelo Santos FC

A Somos Young anuncia a chegada de Jorge Duarte como Gerente de Marketing e Esportes da empresa. Referenciado pelo extenso relacionamento B2B, o novo gestor terá como missão fortalecer a marca no cenário de esportes, onde destacam-se os projetos da companhia relacionados aos programas de sócio-torcedor de clubes como Cruzeiro, Vasco, Coritiba e Bahia.

“É com grande entusiasmo que aceito este desafio na Somos Young. Agradeço imensamente pela confiança depositada em mim para liderar essa equipe em um momento tão dinâmico e promissor para ambos os setores. O marketing tem passado por constante desenvolvimento, transformações que têm moldado a maneira como nos conectamos com os consumidores e clientes. O avanço das tecnologias digitais, a ascensão das mídias sociais e a crescente importância da personalização são apenas algumas das mudanças que têm redefinido nossas estratégias e abordagens”, afirma.

Jorge possui MBA em Marketing pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e formação em comunicação social, publicidade e propaganda pela UNIFACS (Universidade de Salvador).

Nos últimos anos, o profissional trabalhou como Líder de Projetos na agência End to End, foi Head de Relacionamento no Santos Futebol Clube e Gerente de Marketing na FutebolCard.

Sobre a Somos Young

Fundada no final de 2021, a Somos Young é uma empresa que atua na captação de clientes, relacionamento, cobrança e oferta de crédito. Sua abordagem compreende a integração prática e intuitiva de todos os canais de atendimento e utiliza-se de IA para atender 100% da base em real time.

Sua principal atuação está no mercado educacional, onde detém 35% do share do setor, tendo no portfólio as principais instituições do país. Além do ramo de educação, a Somos Young expandiu suas atividades para o âmbito do futebol em 2022, passando a atuar no atendimento aos sócios-torcedores de clubes. Entre os clientes já atendidos pela empresa estão Cruzeiro, Coritiba, Bahia e Vasco.

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Esporte

Em iniciativa inédita, Criciúma e Cristalcopo trazem colaboradores às dependências do Heriberto Hülse para ensinar sobre reciclagem

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Desde 2019, o estádio recebe o PEV (Ponto de Entrega Voluntário), projeto da empresa, que incentiva as pessoas da comunidade a fazerem o descarte correto de resíduos domésticos

Na última semana, 15, o Criciúma abriu as portas do Heriberto Hülse por um motivo nobre. O clube promoveu, em conjunto com o Recicla Junto, projeto sustentável da Cristalcopo, mais uma edição do PEV (Ponto de Entrega Voluntário), que tem como objetivo incentivar o descarte correto dos resíduos domésticos produzidos pelos cidadãos catarinenses. Desta vez, com uma novidade especial: a marca de soluções para alimentação sorteou 11 profissionais de diferentes unidades para conhecerem o projeto in loco e darem uma voltinha pelo campo.

O PEV acontece toda quinta feira, no período da manhã, no estacionamento do estádio. Por meio dele, são arrecadados materiais, como papel, metais, plásticos, eletrônicos e óleo de cozinha, que posteriormente são encaminhados para reciclagem. Os participantes da ação ainda possuem a chance de faturar prêmios ao levar os resíduos produzidos em suas casas: a cada sacola de material limpo e seco, a pessoa tem direito a um cupom para concorrer a brindes. 

A Cristalcopo, desde 2019, também atua no recolhimento e reciclagem dos resíduos produzidos no Heriberto Hülse durante as partidas do clube – incluindo interior e arredores do estádio. Patrocinadora oficial do Tigre, a empresa é idealizadora do Projeto que já retirou mais de 400 toneladas de materiais do meio ambiente (seis delas só durante as partidas do Brasileirão). 

Os profissionais da Cristalcopo tiveram um dia para experimentar e conhecer de perto essa ação. Uma visita guiada com 11 deles às dependências do Heriberto Hülse para conhecerem o projeto e as ações da empresa e, claro, o estádio. Além da visita ao campo, a programação conta com a participação do tigrão, mascote do time catarinense. Aconteceu também um bate papo sobre o projeto Recicla Junto e a importância de suas ações. 

“O PEV acontece para mostrar na prática que a economia circular é possível. O Criciúma é uma instituição comprometida com a sustentabilidade e tem sido um grande aliado neste movimento. O esporte dialoga com o brasileiro e, por isso, a educação ambiental através do futebol é fundamental para que haja uma mudança de hábito na prática”, destaca Augusto Freitas, CEO da Cristalcopo.

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Esporte

Mesmo com evolução, valor pago aos medalhistas paralímpicos é 64% menor que premiação para olímpicos

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Com a maior delegação de atletas paralímpicos, o Brasil aterrissa em Paris com 279 integrantes, sendo 254 atletas com deficiência, 18 atletas-guia do atletismo, um atleta-guia do triatlo, três calheiros da bocha, dois goleiros para o futebol de cegos e um timoneiro do remo.

Essa é a maior equipe brasileira em edições da Paralimpíada fora do país. O número de atletas superou o montante de Tóquio 2021, com 259 pessoas. Na classificação geral, Paris só está atrás da Paralimpíada do Rio 2016, com 299 competidores.

Comparado à premiação olímpica, a diferença de valores nas premiações chega a ser 64% menor na medalha de bronze, 52% menor na medalha de prata e 28% menor no caso do ouro paralímpico. Para Renato Loffi, do Grupo Treini especializado em reeducação e reabilitação neurológica para crianças e adolescentes “o Brasil vêm cuidando mais das questões paralímpicas nos últimos anos, empresas e patrocinadores precisam entender que os investimentos vão além do valor financeiro e que o incentivo ao esporte começa desde cedo, integrando crianças e adolescentes às modalidades esportivas. Temos muito que evoluir, mas estamos no caminho certo e o Brasil tem grandes chances de ficar entre os cinco tops desta edição”.

Na história dos Jogos Paralímpicos, o Brasil já conquistou 373 medalhas (109 de ouro, 132 de prata e 132 de bronze). O atletismo, com 170 medalhas, e a natação, com 127, são as modalidades de destaque do país nos Jogos.

“O Brasil é uma potência paralímpica e isso é um motivo de orgulho muito grande para todos nós. São todas histórias de superação por parte dos atletas que, além dos desafios no esporte, encaram de frente os desafios da vida todos os dias. O Comitê Paralímpico Brasileiro tem feito um trabalho muito sério e nós, profissionais do marketing esportivo, precisamos estar cada vez mais atentos e dando carinho e suporte às modalidades, na busca por investimentos, incentivos e apoio de uma maneira geral” – Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo, e que faz a captação de contratos entre marcas envolvendo profissionais do esporte.

O Brasil conseguiu o sétimo lugar na classificação geral de medalhas em Tóquio, com 72 conquistas (22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze). Na Rio 2016, os brasileiros também conquistaram 72 medalhas (14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze).

Segundo dados da CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), os medalhistas receberão um prêmio 56,25% superior comparado às premiações oferecidas nos Jogos de Tóquio 2020. Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão R$ 250 mil por medalha, enquanto a prata renderá R$ 100 mil cada, e o bronze, R$ 50 mil.

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