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Pensar diferente não está no script, é preciso treinar para fazer entregas UAU no trabalho

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Nosso cérebro é condicionado a fazer coisas que nunca pensou. Sem saber por que, fomos moldados a alguns padrões. E, quando a gente tem essa consciência, conseguimos mudar a condição imposta. É disso que se trata a criatividade.

O que isso muda na sua vida? Qual a diferença de uma entrega de trabalho OK para uma UAU? Fomos submetidos a uma vida inteira para ser ok. Pensar diferente não estava no script.

Independentemente de onde estiver o problema, identificá-lo faz parte do processo criativo. Não há sempre uma única fonte, não está só no seu time, não está só em uma pessoa, está em muitos lugares. O processo de criatividade com que trabalhamos é o de investigar que lugar é esse e achar uma resposta criativa.

Irei contar um exemplo para vocês. Ao marcar uma visita ao Louvre com meu sobrinho e minha sobrinha, de seis e oito anos na época, não queriam ir porque achavam chato. Essa visita seria OK, principalmente para crianças, mas, criei uma Caça ao Tesouro. Pesquisei cada quadro que estaria nas salas, tirei fotos e os meninos tinham que localizar a obra marcada. Quando achassem, teriam que fazer a mesma pose do quadro, tirar uma foto deles na mesma posição e aí ganhavam a próxima pista. No fim, tinha um tesouro em forma de uma caixa de chocolate.

Até hoje, quando perguntam para os meus sobrinhos qual foi o passeio mais legal da vida deles, eles falam “o passeio ao Louvre”. Isso é a diferença do OK para o UAU. Ao invés de fazer uma simples visita, promover algo marcante, inovador, pode tornar algo inesquecível. Tudo pode ser mais legal. A nossa vida, na minha opinião, foi feita para virar um legado. Se você não faz nada diferente, parece que não viveu.

Se a gente tivesse um cronômetro para contar o que valeu a pena na nossa História, saberemos o que deixamos de legado. Não tem nenhum relato nos livros de uma simples pessoa que apenas acordou, comeu, trabalhou e dormiu. Ninguém relata isso. As pessoas querem saber o que fizeram de diferente, e a criatividade dá esse poder de fazer ações memoráveis.

Quando você vira memorável, é bom para todos os lados sempre. Estava hospedado em um hotel, onde participaria de um evento e fui tomar café da manhã e havia uma maçã super bonita. Eu já tinha comido muito, mas pensei ‘vou pegar essa maçã e comer depois’. E fiquei andando com a maçã o dia inteiro, mas como tinha comido muito, pensei em fazer alguma coisa com aquela maçã. E a partir daí, veio o mindset. Durante a palestra de um influenciador, um dos mais famosos no palco, ele me citou, falou o que eu tinha dito sobre fazer o diferencial.

No fim do evento, tinha uma fila para tirar foto com ele, que tem milhões de seguidores. Mas, ao invés de tirar foto, eu falei: “sua aula foi tão legal, e antigamente as pessoas costumavam dar uma maçã para o professor bom, então, toma aqui uma maçã”. E eu tenho certeza de que ele não vai lembrar das pessoas que pediram uma foto, mas irá lembrar do rapaz que deu uma maçã.

Tudo pode ser interessante quando você tem um mindset UAU. Qual foi meu esforço nesses dois casos? Nenhum! E quando começa a treinar para fazer isso todos os dias, consegue ter ter 50 ideias para qualquer coisa ser UAU, do almoço à conversa. Porque é um treino. A gente consegue aprender a fazer isso. E a recompensa é máxima.

* Denilson Shikako é empresário, músico, tecnólogo e sócio consultor na Fábrica de Criatividade

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Leis de incentivo ampliam oportunidades para comunidades negras e quilombolas no Brasil

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Mecanismos federais e municipais fortalecem projetos culturais e econômicos voltados à população negra, com dados que mostram crescimento e impacto social

As leis de incentivo fiscal têm desempenhado um papel cada vez mais importante no fortalecimento de iniciativas culturais, sociais e econômicas voltadas às comunidades negras e quilombolas em todo o país. Estudos recentes apontam que projetos dedicados à valorização da cultura afro-brasileira, à memória ancestral e à promoção da igualdade racial têm conquistado espaço significativo nesses mecanismos, demonstrando alta eficiência de captação e forte impacto territorial.

Segundo o Panorama dos Incentivos Fiscais 2024, elaborado pela Simbi em parceria com o CEDRA, a Lei Rouanet aprovou 8.470 projetos entre 2021 e 2024, sendo 321 diretamente voltados à igualdade racial, ao combate ao racismo e à valorização das culturas afro-brasileiras e indígenas. No total, essas iniciativas tiveram R$ 494,2 milhões aprovados, com R$ 233,8 milhões efetivamente captados, o que representa uma taxa de execução de 47,3%, superior à média geral da própria lei (43,9%) no mesmo período. Os dados reforçam que, quando projetos liderados por pessoas negras ou voltados à cultura e à ancestralidade entram nos mecanismos de fomento, eles apresentam bons resultados de adesão, confirmando o interesse social e a relevância cultural dessas iniciativas.

Para as comunidades quilombolas, esses instrumentos representam uma oportunidade concreta de ampliar atividades culturais, fortalecer economias locais e promover ações educativas. A partir deles, associações comunitárias, coletivos culturais e grupos tradicionais conseguem desenvolver projetos que envolvem geração de renda, preservação de saberes ancestrais, artesanato, culinária, música, agricultura familiar, turismo cultural e formação de jovens em áreas como gestão, artes, produção cultural e economia criativa. Esse fortalecimento transforma territórios ao estimular autonomia econômica, ampliar o acesso à cultura e criar novas perspectivas para moradores de comunidades historicamente menos atendidas pelas políticas públicas tradicionais.

A ampliação de editais específicos também tem contribuído para democratizar o acesso aos recursos. O Ministério da Igualdade Racial, por exemplo, destinou R$ 1,5 milhão a 30 iniciativas por meio do Edital Mãe Gilda de Ogum, voltado à economia do axé, à cultura afro-brasileira e a povos e comunidades tradicionais. Outros programas do MIR, em parceria com o Banco do Brasil, têm apoiado empreendimentos liderados por mulheres negras, estimulando a inclusão produtiva e desenvolvimento sustentável. No âmbito municipal, a cidade de São Paulo destinou R$ 2,5 milhões a 10 projetos liderados exclusivamente por artistas e coletivos negros na última edição do Edital de Apoio à Cultura Negra, priorizando narrativas afro-brasileiras, afrofuturistas e de memória ancestral.

Para Vanessa Pires, CEO da Brada, os resultados mostram um cenário promissor para iniciativas desenvolvidas por lideranças negras. “Os projetos que acessam as leis de incentivo têm apresentado excelente desempenho e gerado impactos reais na economia local. Isso reflete o potencial criativo, produtivo e cultural existente nos territórios, especialmente nas comunidades quilombolas”, afirma.

Os especialistas destacam que investir em projetos de matriz africana, quilombolas, periféricos ou liderados por mulheres negras não representa apenas reconhecimento histórico, mas também uma estratégia de desenvolvimento territorial. Cada iniciativa aprovada movimenta cadeias produtivas, fortalece identidades, amplia acesso à cultura e contribui para a construção de narrativas que valorizam a diversidade do país. Em muitas regiões, esses projetos se tornam motores locais de renda e educação, impactando positivamente famílias e redes comunitárias inteiras.

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Prints de redes sociais passam a ser reconhecidos como prova em ações de aumento de pensão alimentícia

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A advogada Suéllen Paulino diz que a medida vem sendo acolhida principalmente quando as publicações demonstram que o genitor possui uma condição financeira exposta na web superior à declarada judicialmente

Uma recente movimentação no Judiciário brasileiro reacendeu o debate sobre o uso de provas digitais em processos de família. Decisões recentes têm confirmado que prints de redes sociais, como fotos, stories, publicações, conversas e até registros de viagens, podem ser utilizados como prova para revisar e aumentar o valor da pensão alimentícia.

A advogada Suéllen Paulino, que atua no Direito da Família, diz que a medida vem sendo acolhida principalmente quando as publicações demonstram que o genitor possui uma condição financeira superior à declarada judicialmente.

“É cada vez mais comum que pais ou mães que pagam pensão exibam na internet detalhes de uma rotina incompatível com a renda informada no processo. Viagens frequentes, compras de alto valor, consumo de itens de luxo, veículos caros, vida noturna ativa ou gastos ostentados publicamente podem demonstrar um padrão de vida que contraria os dados apresentados nos autos”, destaca.

Segundo ela, os tribunais têm entendido que, embora não sejam prova absoluta por si só, esses registros funcionam como fortes indícios de que a capacidade financeira é maior, justificando a reavaliação do valor da pensão.

Suéllen Paulino afirma que capturas de tela podem ser aceitas como prova documental, desde que atendam alguns requisitos de autenticidade. Ela listou o que jurisprudência atual considera válidos os prints quando:

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A Base Invisível do Futuro

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Como a tecnologia em fundações, liderada por visionários como João Carolino, redefine a segurança e a velocidade da construção civil no Brasil

Setor que deve movimentar mais de R$200 bilhões em 2025, a construção civil encontra na engenharia de fundações a resposta para erguer projetos mais rápidos, seguros e sustentáveis. A liderança visionária mostra o caminho. O que sustenta os arranha-céus que redesenham nossas cidades? O que garante a segurança de uma ponte que conecta destinos ou a estabilidade de um novo hospital que salvará vidas? A resposta está sob nossos pés, em uma etapa da engenharia que, embora invisível aos olhos, é a alma de qualquer edificação, a fundação. Em um mercado da construção civil aquecido, com projeções que apontam para um crescimento de 2,5% em 2025, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a busca por eficiência e inovação nunca foi tão necessária.

Nesse cenário, a tecnologia aplicada às fundações profundas surge como a grande protagonista. Métodos tradicionais, embora eficazes, muitas vezes esbarram em desafios como prazos apertados, desperdício de materiais e impacto ambiental. É aqui que soluções como a estaca hélice contínua monitorada se tornam um divisor de águas. Essa tecnologia, que permite a perfuração e concretagem do solo de forma simultânea e com acompanhamento digital em tempo real, o que chega a ser até cinco vezes mais produtiva que métodos convencionais.

O ganho não é apenas em velocidade. A precisão milimétrica garantida pelo monitoramento eletrônico reduz o consumo de concreto em até 20%, um avanço significativo quando pensamos em sustentabilidade e custos. Além disso, a ausência de vibrações durante a execução preserva a integridade das estruturas vizinhas, um ponto crítico em áreas urbanas densas.

Essa evolução não é fruto do acaso, mas de uma liderança empresarial com visão de futuro, que compreende seu papel na construção de um legado. É o caso do Grupo JCR – Helicebras, que há mais de 30 anos tem sido uma força motriz na modernização da engenharia de fundações no país. À frente da companhia está o empresário João Carolino, um líder que enxerga além do concreto e do aço. Sua filosofia de trabalho transformou a empresa em um sinônimo de confiança e vanguarda tecnológica.

Segundo o engenheiro João Carolino; “Nosso propósito nunca foi simplesmente fazer fundações. Foi construir confiança e criar uma base sólida onde a vida prossegue. Cada obra é um compromisso com as próximas gerações. A tecnologia que implementamos, o cuidado com a segurança de cada colaborador tanto nosso como de nossas contratantes e o respeito ao meio ambiente são a nossa forma de dizer que o futuro não é algo que esperamos, mas algo que estamos construindo hoje, a partir do alicerce.”

A fala de Carolino traduz o sentimento de um setor que amadurece e entende sua responsabilidade. Empresas como a HELICEBRAS, que investe em inovação, segurança e sustentabilidade, não estão apenas otimizando a construção civil; estão redefinindo o que significa construir. Elas nos mostram que a base mais sólida para qualquer empreendimento não é feita apenas de concreto, mas de propósito, visão e um compromisso inabalável com a qualidade e a segurança. E é essa base invisível que sustentará o Brasil do futuro.

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