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Prazo Para Entregar Declaração do Imposto de Renda Começa Hoje

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Se iniciou hoje (01), a declaração do imposto de renda, quem recebeu auxílio emergencial no ano passado pode ter que declarar seus rendimentos, e até mesmo ser obrigado a devolver o valor do benefício.  

Se o valor do auxílio emergencial somado aos bens tributáveis for superior a R$ 22.847,76, o cidadão é obrigado a devolver o dinheiro que recebeu ao governo.  

Os valores do auxílio emergencial deverão ser informados na mesma ficha que são informados os salários (Rendimentos Recebidos de Pessoa Jurídica). 

 

O que é o Imposto de Renda? 

O imposto de renda é um tributo federal sobre a renda que você obteve ao longo do ano, paga-se uma porcentagem com base nesse valor e também sobre sua evolução patrimonial. 

O acompanhamento é feito pelo governo, através da Receita Federal, que solicita que pessoas jurídicas e físicas informem os seus ganhos. 

Funciona da seguinte maneira, você recebe seus rendimentos ao longo do ano e paga mensalmente o imposto. No ano seguinte, nos meses de março e abril, você envia uma declaração para a receita federal que analisa os tributos cobrados, para saber se você recolheu a mais ou a menos do que deveria ter recolhido. 

Basicamente, nessa declaração serão informados todos os seus rendimentos e também os gastos com dependentes, despesas médicas, previdência e educação. Via de regra, quanto mais despesas a pessoa tiver, menor será o imposto devido. 

Caso tenha pago mais do que o devido, você terá direito a receber uma restituição desse valor. No entanto, se tiver pago menos do que devia, você deverá recolher a diferença. 

 

Quem precisa declarar o Imposto de Renda? 

Está obrigado a declarar em 2021, quem em 2020, recebeu mais de R$ 28.559,70 de rendimentos tributáveis; 

-Recebeu mais de R$ 40.000,00 de rendimentos isentos e não tributáveis; 

-Realizou alienação de ativos (como ações, por exemplo); 

-Teve bens ou direitos no valor total ou superior a 300 mil; 

-Passou à condição de residente no Brasil; 

-Vendeu imóveis residenciais com ganho na operação; 

-Exerceu atividade rural e obteve ganhos acima do limite. 

  

Documentação necessária 

-Declaração do ano anterior (se houver); 

-Documentos pessoais (CPF, endereço, título de leitor, dados bancários); 

-Documentos pessoais dos dependentes (incluindo o CPF); 

-Comprovante de despesas com saúde e educação (titular e dependentes); 

-Documentação de imóveis e veículos; 

-Informes bancários; 

Extrato de previdência privada; 

-Recibos de doação; 

-Comprovantes de rendimentos (Cédula C). 

*Se não possuir o comprovante de rendimento, ele pode ser obtido através do ECAC, com certificado digital ou senha de acesso.  

  

A importância do contador no Imposto de Renda  

Para garantir que não haverá problemas com a receita federal, o ideal é contratar um profissional contador, que irá lhe ajudar ao longo do processo, evitando divergência de dados, e erros que possam lhe gerar multas. 

André Charone, que trabalha há mais de 10 anos na área, explica que uma boa assistência de um contador, lhe garante uma declaração de imposto sem dor de cabeça. 

Muitas pessoas cometem erros básicos de digitação, não declaram todos os bens, informam os mesmos dependentes em mais de uma declaração ou não declararam a aposentadoria. 

Erros como esses podem fazer com que o cidadão caia na malha fina e sofra penalidades como o pagamento de multa de 75% do valor do imposto. 

  

Sobre o contador André Charone: 

André Charone iniciou cedo na carreira da contabilidade, filho de contador, o jovem sempre se espelhou na família e por este motivo já sabia o caminho que iria trilhar.   

Em 2010 com 21 anos apresentou na Espanha um trabalho em um congresso de contabilidade, no mesmo ano passou a atuar como professor universitário.   

 De lá para cá passaram mais de 10 anos, e hoje com toda essa bagagem o jovem, busca através das redes sociais divulgar e ensinar de forma gratuita os princípios da contabilidade.    

Graduado em Ciências Contábeis, com MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV e Extensão Universitária em Harvard (EUA), André, possui dezenas de artigos e seis livros publicados, também é palestrante e apresentador, possui um programa de TV chamado “Conexão Contábil”, no canal TVM em Belém.   

  

Para mais informações sobre André:   

Instagram: https://www.instagram.com/andrecharone/  

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCzC-avxUpcO0t0UjHqBpFGg 

Site: https://www.belconta.com.br 

 

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Especialista revela como a Flórida virou o novo epicentro global do mercado imobiliário

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A economia da Flórida continua avançando em ritmo acelerado. De acordo com dados da Florida Chamber Foundation, o estado já supera US$ 1,7 trilhão em PIB, ocupando a posição de 15ª maior economia do mundo — à frente da Espanha e muito próxima da Austrália.

Para o setor de construção e financiamento imobiliário, esse cenário reforça um ambiente de expansão constante e demanda crescente por novos projetos.

Declarações de Lucio Santana (Royal Mortgage USA)

“Quando analisamos esses números, fica claro que estamos construindo e financiando imóveis em uma economia com dimensão de país. A Flórida tem profundidade de mercado e diversidade de setores que garantem demanda consistente por habitação, infraestrutura, comércio e indústria”, afirma Lucio Santana, especialista em crédito imobiliário e representante da Royal Mortgage USA.

Segundo ele, o avanço não é circunstancial:
“A Flórida lidera a criação de novos negócios, está entre os melhores ambientes de negócios do país, tem o ensino superior mais bem avaliado e é número 1 em geração de empregos na indústria. Onde empresas e talentos chegam, o setor imobiliário se expande.”

Santana explica que esse movimento é visível no financiamento:
“Recebemos desde investidores estrangeiros até famílias migrando de outros estados e empresários buscando galpões e escritórios. Além disso, o estado é número 1 em negócios de propriedade de negros e número 2 em negócios de hispânicos e mulheres, um perfil muito próximo do público que atendemos.”

Pontos-chave para o setor, segundo Santana

1. Demanda contínua por habitação
“O crescimento de população, renda e empresas mantém a necessidade permanente de novos empreendimentos residenciais. Mesmo em ciclos de juros mais altos, o mercado não para.”

2. Expansão industrial e de infraestrutura
“Há forte demanda por parques industriais, centros logísticos, estradas e portos. Focar apenas em residencial significa abrir mão de metade das oportunidades.”

3. Impactos sociais do crescimento
“Com o Florida 2030 Blueprint, mais de 155 mil crianças já saíram da pobreza. Mercados mais estáveis e com menos vulnerabilidade fortalecem o setor imobiliário no longo prazo.”

Crédito como estratégia competitiva

Santana reforça que o financiamento tornou-se peça central na estratégia comercial:
“Em um mercado competitivo, o crédito não é mais só um meio de pagamento. Sem especialistas em Foreign National, DSCR e Bank Statement, construtor perde vendas prontas para acontecer.”

Flórida no mapa global

Para ele, a ascensão econômica do estado reposicionou o mercado imobiliário:
“Quem constrói na Flórida não atua mais localmente. Investidores da América Latina, Europa e Ásia observam esse mercado. Vence quem entende o cenário macro e aplica isso ao produto certo, para o público certo e com a estratégia de crédito adequada.”

Santana conclui:
“Estamos no meio do ciclo de expansão. Cabe ao setor atuar com mais planejamento, profissionalização e estrutura de crédito para acompanhar o ritmo da economia.”

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Leis de incentivo ampliam oportunidades para comunidades negras e quilombolas no Brasil

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Mecanismos federais e municipais fortalecem projetos culturais e econômicos voltados à população negra, com dados que mostram crescimento e impacto social

As leis de incentivo fiscal têm desempenhado um papel cada vez mais importante no fortalecimento de iniciativas culturais, sociais e econômicas voltadas às comunidades negras e quilombolas em todo o país. Estudos recentes apontam que projetos dedicados à valorização da cultura afro-brasileira, à memória ancestral e à promoção da igualdade racial têm conquistado espaço significativo nesses mecanismos, demonstrando alta eficiência de captação e forte impacto territorial.

Segundo o Panorama dos Incentivos Fiscais 2024, elaborado pela Simbi em parceria com o CEDRA, a Lei Rouanet aprovou 8.470 projetos entre 2021 e 2024, sendo 321 diretamente voltados à igualdade racial, ao combate ao racismo e à valorização das culturas afro-brasileiras e indígenas. No total, essas iniciativas tiveram R$ 494,2 milhões aprovados, com R$ 233,8 milhões efetivamente captados, o que representa uma taxa de execução de 47,3%, superior à média geral da própria lei (43,9%) no mesmo período. Os dados reforçam que, quando projetos liderados por pessoas negras ou voltados à cultura e à ancestralidade entram nos mecanismos de fomento, eles apresentam bons resultados de adesão, confirmando o interesse social e a relevância cultural dessas iniciativas.

Para as comunidades quilombolas, esses instrumentos representam uma oportunidade concreta de ampliar atividades culturais, fortalecer economias locais e promover ações educativas. A partir deles, associações comunitárias, coletivos culturais e grupos tradicionais conseguem desenvolver projetos que envolvem geração de renda, preservação de saberes ancestrais, artesanato, culinária, música, agricultura familiar, turismo cultural e formação de jovens em áreas como gestão, artes, produção cultural e economia criativa. Esse fortalecimento transforma territórios ao estimular autonomia econômica, ampliar o acesso à cultura e criar novas perspectivas para moradores de comunidades historicamente menos atendidas pelas políticas públicas tradicionais.

A ampliação de editais específicos também tem contribuído para democratizar o acesso aos recursos. O Ministério da Igualdade Racial, por exemplo, destinou R$ 1,5 milhão a 30 iniciativas por meio do Edital Mãe Gilda de Ogum, voltado à economia do axé, à cultura afro-brasileira e a povos e comunidades tradicionais. Outros programas do MIR, em parceria com o Banco do Brasil, têm apoiado empreendimentos liderados por mulheres negras, estimulando a inclusão produtiva e desenvolvimento sustentável. No âmbito municipal, a cidade de São Paulo destinou R$ 2,5 milhões a 10 projetos liderados exclusivamente por artistas e coletivos negros na última edição do Edital de Apoio à Cultura Negra, priorizando narrativas afro-brasileiras, afrofuturistas e de memória ancestral.

Para Vanessa Pires, CEO da Brada, os resultados mostram um cenário promissor para iniciativas desenvolvidas por lideranças negras. “Os projetos que acessam as leis de incentivo têm apresentado excelente desempenho e gerado impactos reais na economia local. Isso reflete o potencial criativo, produtivo e cultural existente nos territórios, especialmente nas comunidades quilombolas”, afirma.

Os especialistas destacam que investir em projetos de matriz africana, quilombolas, periféricos ou liderados por mulheres negras não representa apenas reconhecimento histórico, mas também uma estratégia de desenvolvimento territorial. Cada iniciativa aprovada movimenta cadeias produtivas, fortalece identidades, amplia acesso à cultura e contribui para a construção de narrativas que valorizam a diversidade do país. Em muitas regiões, esses projetos se tornam motores locais de renda e educação, impactando positivamente famílias e redes comunitárias inteiras.

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Prints de redes sociais passam a ser reconhecidos como prova em ações de aumento de pensão alimentícia

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A advogada Suéllen Paulino diz que a medida vem sendo acolhida principalmente quando as publicações demonstram que o genitor possui uma condição financeira exposta na web superior à declarada judicialmente

Uma recente movimentação no Judiciário brasileiro reacendeu o debate sobre o uso de provas digitais em processos de família. Decisões recentes têm confirmado que prints de redes sociais, como fotos, stories, publicações, conversas e até registros de viagens, podem ser utilizados como prova para revisar e aumentar o valor da pensão alimentícia.

A advogada Suéllen Paulino, que atua no Direito da Família, diz que a medida vem sendo acolhida principalmente quando as publicações demonstram que o genitor possui uma condição financeira superior à declarada judicialmente.

“É cada vez mais comum que pais ou mães que pagam pensão exibam na internet detalhes de uma rotina incompatível com a renda informada no processo. Viagens frequentes, compras de alto valor, consumo de itens de luxo, veículos caros, vida noturna ativa ou gastos ostentados publicamente podem demonstrar um padrão de vida que contraria os dados apresentados nos autos”, destaca.

Segundo ela, os tribunais têm entendido que, embora não sejam prova absoluta por si só, esses registros funcionam como fortes indícios de que a capacidade financeira é maior, justificando a reavaliação do valor da pensão.

Suéllen Paulino afirma que capturas de tela podem ser aceitas como prova documental, desde que atendam alguns requisitos de autenticidade. Ela listou o que jurisprudência atual considera válidos os prints quando:

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