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“No meu motel gays são muito bem vindos”, declara empresária do ABC

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Debora Kiyomura se manifestou após caso de homofobia com concorrente em São Paulo 

 

Por incrível que pareça, ainda recebemos casos envolvendo preconceito e homofobia. J.P.Oliveira, professor universitário de 36 anos sentiu-se constrangido ao dar entrada em um motel na zona oeste de São Paulo. Acompanhado de seu namorado, ao entrar na recepção do motel, foi avisado pela recepcionista que após solicitar a carteira de identidade de ambos, que haviam mais quartos disponíveis no motel naquele período.

Desconfiado, JP, entrou e saiu do motel e observou que o casal que estava no carro, atrás do seu, passou pela recepção e deram entrada em uma das suítes.

Apesar do constrangimento, JP e o namorado decidiram ir embora e ir para um outro motel próximo e não quis tomar providências sobre o assunto.

Há um tempo, um professor de musculação, ganhou na Justiça um processo por danos morais contra um motel na cidade de Rio Branco (Acre). Segundo o G1, o professor e o namorado entraram no quarto do estabelecimento e foram informados por um funcionário que deveriam se retirar e que não era permitida a permanência de dois homens na mesma suíte. Após a situação constrangedora, o professor entrou com uma ação na Justiça e venceu:

“Precisei ter forças e lutar pelos meus direitos. Tive a minha moral afetada. Disseram que era proibida a permanência de dois homens no mesmo quarto, eu saí sem nenhum problema e tentei procurar a direção para saber o motivo dessa resistência, mas se negaram a conversar comigo. Meu namorado e eu nos retiramos e registrei um Boletim de Ocorrência para então abrir o processo”, explicou o professor de musculação que venceu a ação na Justiça.

A empresária Debora Kiyomura, responsável pelo motel Champanhe que existe há 35 anos em Santo André, ao tomar conhecimento do caso se manifestou:

Acredito que um dos pilares da minha criação sempre foi o respeito pelo próximo, sendo assim, todas as pessoas independentes de religião, etnia, classe social, orientação sexual, gênero, etc., são iguais, e merecem ser tratadas com respeito e dignidade, e sempre foi a base do Motel Champanhe e toda nossa equipe atende esse público que adoramos, de uma forma bem natural.  Nosso objetivo é que os hóspedes tenham uma excelente experiência, com conforto e qualidade; Aqui  eles tem a oportunidade de escapar da rotina, comemorar as datas importantes e relaxar conosco.

É lamentável saber que existe ainda esse tipo de preconceito, todo mundo merece respeito, dignidade, e liberdade para frequentar aonde quiser e os gestores do empreendimento tem a missão de prepara muito bem sua equipe em relação à recepção de seus clientes“, declara a empresária Debora Kiyomura, que está a frente de um dos motéis mais tradicionais da região do ABC.

Conversamos com Dr. Celso Pereira (@celsopereira.adv), advogado que nos esclareceu e declarou tratar-se de crime de homofobia:

O fato de a atendente do motel mentir ao casal homossexual, ao dizer que não haviam quartos disponíveis, permitindo, logo em seguida a saída desses, a entrada de um casal heterossexual, os quais estavam logo atrás dos ofendidos, pode ser enquadrado como crime de homofobia:

“Apesar de ainda não existir legislação específica sobre o tema, o Supremo Tribunal Federal por meio de julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26 e no Mandado de Injunção 4.733, equiparou o crime de homofobia aos crimes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, tratados na Lei 7.716 de 05/01/1989.

Os ofendidos poderiam ter se deslocado à Delegacia de Polícia, lavrado boletim de ocorrência e, no caso de abertura de inquérito policial, bem como de ação penal, a pessoa que praticou a ofensa poderia ser condenada, a depender das provas apresentadas no processo, a uma pena de reclusão de um a três anos e multa, sem prejuízo do ajuizamento de uma ação na esfera Cível, pleiteando o recebimento de danos morais em face do Motel e da funcionária que praticou o ato”, declara o advogado.

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Decisão judicial coloca Funk Explode em posição favorável em disputa sigilosa com a ONErpm

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Uma decisão recente da Justiça brasileira, sob segredo de justiça, trouxe um avanço importante para a Funk Explode em uma disputa contratual envolvendo a ONErpm. A liminar concedida reconhece, de forma preliminar, os principais pontos apresentados pelo advogado José Estevam Macedo Lima, que lidera a estratégia jurídica do caso.

Reconhecido por sua atuação no Direito do Entretenimento, José Estevam coordena a defesa que busca garantir a proteção do catálogo do grupo que inclui o sucesso global “Parado no Bailão” e obras que somam mais de 15 bilhões de streams.

“O Direito do Entretenimento exige preparo, estratégia e responsabilidade. Esta liminar representa um avanço importante, reafirmando a autonomia dos nossos clientes sobre suas obras. Seguimos atuando com técnica e visão, sempre respeitando os limites impostos pelo processo e pela Justiça”, afirma José Estevam.

Por se tratar de um caso sob sigilo, os detalhes do processo não podem ser divulgados.
O que se sabe é que a decisão judicial reforça a posição da Funk Explode enquanto a disputa segue em andamento.

O desfecho do caso é acompanhado por profissionais do mercado fonográfico, especialmente por envolver:

• um catálogo de grande relevância no digital
• um dos grupos mais representativos do funk nacional
• uma das principais distribuidoras do mercado global

A liminar marca um momento significativo para a Funk Explode, que segue respaldada juridicamente enquanto o processo avança.

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Especialista revela como a Flórida virou o novo epicentro global do mercado imobiliário

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A economia da Flórida continua avançando em ritmo acelerado. De acordo com dados da Florida Chamber Foundation, o estado já supera US$ 1,7 trilhão em PIB, ocupando a posição de 15ª maior economia do mundo — à frente da Espanha e muito próxima da Austrália.

Para o setor de construção e financiamento imobiliário, esse cenário reforça um ambiente de expansão constante e demanda crescente por novos projetos.

Declarações de Lucio Santana (Royal Mortgage USA)

“Quando analisamos esses números, fica claro que estamos construindo e financiando imóveis em uma economia com dimensão de país. A Flórida tem profundidade de mercado e diversidade de setores que garantem demanda consistente por habitação, infraestrutura, comércio e indústria”, afirma Lucio Santana, especialista em crédito imobiliário e representante da Royal Mortgage USA.

Segundo ele, o avanço não é circunstancial:
“A Flórida lidera a criação de novos negócios, está entre os melhores ambientes de negócios do país, tem o ensino superior mais bem avaliado e é número 1 em geração de empregos na indústria. Onde empresas e talentos chegam, o setor imobiliário se expande.”

Santana explica que esse movimento é visível no financiamento:
“Recebemos desde investidores estrangeiros até famílias migrando de outros estados e empresários buscando galpões e escritórios. Além disso, o estado é número 1 em negócios de propriedade de negros e número 2 em negócios de hispânicos e mulheres, um perfil muito próximo do público que atendemos.”

Pontos-chave para o setor, segundo Santana

1. Demanda contínua por habitação
“O crescimento de população, renda e empresas mantém a necessidade permanente de novos empreendimentos residenciais. Mesmo em ciclos de juros mais altos, o mercado não para.”

2. Expansão industrial e de infraestrutura
“Há forte demanda por parques industriais, centros logísticos, estradas e portos. Focar apenas em residencial significa abrir mão de metade das oportunidades.”

3. Impactos sociais do crescimento
“Com o Florida 2030 Blueprint, mais de 155 mil crianças já saíram da pobreza. Mercados mais estáveis e com menos vulnerabilidade fortalecem o setor imobiliário no longo prazo.”

Crédito como estratégia competitiva

Santana reforça que o financiamento tornou-se peça central na estratégia comercial:
“Em um mercado competitivo, o crédito não é mais só um meio de pagamento. Sem especialistas em Foreign National, DSCR e Bank Statement, construtor perde vendas prontas para acontecer.”

Flórida no mapa global

Para ele, a ascensão econômica do estado reposicionou o mercado imobiliário:
“Quem constrói na Flórida não atua mais localmente. Investidores da América Latina, Europa e Ásia observam esse mercado. Vence quem entende o cenário macro e aplica isso ao produto certo, para o público certo e com a estratégia de crédito adequada.”

Santana conclui:
“Estamos no meio do ciclo de expansão. Cabe ao setor atuar com mais planejamento, profissionalização e estrutura de crédito para acompanhar o ritmo da economia.”

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Leis de incentivo ampliam oportunidades para comunidades negras e quilombolas no Brasil

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Mecanismos federais e municipais fortalecem projetos culturais e econômicos voltados à população negra, com dados que mostram crescimento e impacto social

As leis de incentivo fiscal têm desempenhado um papel cada vez mais importante no fortalecimento de iniciativas culturais, sociais e econômicas voltadas às comunidades negras e quilombolas em todo o país. Estudos recentes apontam que projetos dedicados à valorização da cultura afro-brasileira, à memória ancestral e à promoção da igualdade racial têm conquistado espaço significativo nesses mecanismos, demonstrando alta eficiência de captação e forte impacto territorial.

Segundo o Panorama dos Incentivos Fiscais 2024, elaborado pela Simbi em parceria com o CEDRA, a Lei Rouanet aprovou 8.470 projetos entre 2021 e 2024, sendo 321 diretamente voltados à igualdade racial, ao combate ao racismo e à valorização das culturas afro-brasileiras e indígenas. No total, essas iniciativas tiveram R$ 494,2 milhões aprovados, com R$ 233,8 milhões efetivamente captados, o que representa uma taxa de execução de 47,3%, superior à média geral da própria lei (43,9%) no mesmo período. Os dados reforçam que, quando projetos liderados por pessoas negras ou voltados à cultura e à ancestralidade entram nos mecanismos de fomento, eles apresentam bons resultados de adesão, confirmando o interesse social e a relevância cultural dessas iniciativas.

Para as comunidades quilombolas, esses instrumentos representam uma oportunidade concreta de ampliar atividades culturais, fortalecer economias locais e promover ações educativas. A partir deles, associações comunitárias, coletivos culturais e grupos tradicionais conseguem desenvolver projetos que envolvem geração de renda, preservação de saberes ancestrais, artesanato, culinária, música, agricultura familiar, turismo cultural e formação de jovens em áreas como gestão, artes, produção cultural e economia criativa. Esse fortalecimento transforma territórios ao estimular autonomia econômica, ampliar o acesso à cultura e criar novas perspectivas para moradores de comunidades historicamente menos atendidas pelas políticas públicas tradicionais.

A ampliação de editais específicos também tem contribuído para democratizar o acesso aos recursos. O Ministério da Igualdade Racial, por exemplo, destinou R$ 1,5 milhão a 30 iniciativas por meio do Edital Mãe Gilda de Ogum, voltado à economia do axé, à cultura afro-brasileira e a povos e comunidades tradicionais. Outros programas do MIR, em parceria com o Banco do Brasil, têm apoiado empreendimentos liderados por mulheres negras, estimulando a inclusão produtiva e desenvolvimento sustentável. No âmbito municipal, a cidade de São Paulo destinou R$ 2,5 milhões a 10 projetos liderados exclusivamente por artistas e coletivos negros na última edição do Edital de Apoio à Cultura Negra, priorizando narrativas afro-brasileiras, afrofuturistas e de memória ancestral.

Para Vanessa Pires, CEO da Brada, os resultados mostram um cenário promissor para iniciativas desenvolvidas por lideranças negras. “Os projetos que acessam as leis de incentivo têm apresentado excelente desempenho e gerado impactos reais na economia local. Isso reflete o potencial criativo, produtivo e cultural existente nos territórios, especialmente nas comunidades quilombolas”, afirma.

Os especialistas destacam que investir em projetos de matriz africana, quilombolas, periféricos ou liderados por mulheres negras não representa apenas reconhecimento histórico, mas também uma estratégia de desenvolvimento territorial. Cada iniciativa aprovada movimenta cadeias produtivas, fortalece identidades, amplia acesso à cultura e contribui para a construção de narrativas que valorizam a diversidade do país. Em muitas regiões, esses projetos se tornam motores locais de renda e educação, impactando positivamente famílias e redes comunitárias inteiras.

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